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Qua 31 Mar 2010 - 17:12
Hell Stalker - atualizado [29/03] Hs1

Sinopse: Hell Stalker é uma fic de criação minha, uma saga de suspense e terror. Contará a historia de um grupo de amigos que faz intercambio em um colégio no Japão, depois de um ano estudando lá, coisas estranhas comessam a acontecer, pessoas desaparecem e fatos sobrenaturais surgem. Os amigos deverão desvendar o misterio por tras desses acontecimentos antes que todos morram, um por um...
Gênero: Ação/Suspense/Terror
Classificação: Acho que acima de 16 anos...
Personagens: Carlos(Raidam), Michael(Piece), Suzy, Fernando(War), Kensuke, Flavia(Tempestade), Gabriel(Sylar), Diego(Akiro), Stefani(Tefinha), Pedro(Ceguinho)
Número de capítulos: Até todos morrerem ou se safarem! Quem sabe...

Aqui fica a pergunta: Você esta pronto(a) para enfrentar os mistérios da escuridão?
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Qua 31 Mar 2010 - 17:13
[para aqueles que postaram seus personagens]
Aqui está um pouco de como o sistema da fic funciona:

*Mocinho e Vilão...
O "heroi" ou "heroina" principal e o vilão ou vilã de Hell Stalker serão definidos através de um sorteio entre os nomes dos perssonages. Isso para manter o suspense, ninguém saberá quem realmente é o vilão e o heroi até o fim da fic.
Mas espera aí... nem o heroi vai saber?
Não, nem o heroi vai saber quem ele(a) é, isso só será revelado nos ultimos capitulos...
Ta... mas pra que um sorteio?
Para ser justo, não quero que ninguém pense que dei certas vantagens para certos perssonagens de propósito, por isso o sorteio, srá decidio na sorte mesmo.
Quais são os papéis dos mocinho e do vilão?
O vilão será o culpado de todas as mortes de perssonagens postados na fic, perssonagens inventados por mim poderão morrer de outras formas. Pensando bem a palavra mocinho ou heroi não se encaixa bem, o papel desse perssonagem é de sobrevivente, ou seja... quem for sorteado como heroi não irá morrer até os ultimos capitulos da fic. Basicamente não ha herois, todos no grupo terão a mesma importancia na historia, até morrerem é claro.

*Mortes
Perssonagens criados por mim poderão morrer a qualquer hora, por qualquer motivo e pelas mãos de qualquer um, até dos perssonagens postados. Os perssonagens postados morrerão ao decorrer da fic, o próximo a morrer pelas mãos do vilão será sempre quem for sorteado para morrer...
Uhm? Sorteio, novamente?
Sim, seguindo os mesmo principios de não causar injustiça, as mortes serão decididas por sorteio, quem tiver o azar de ser sorteado será morto pelo vilão o mais rapido pocivel.
Heroi(sobrevivente) vs Sorteio da morte
Quem for sorteado como sobrevivente terá seu nome removido do sorteio da morte... afinal ele tem que sobreviver atéo fim...

*Interação
Ao decorrer da fic pistas serão deixadas sobre a identidade do vilão, se vocês querem que seus perssonagens tenham uma maior atuação na fic, tente achar e desvendar essas pistas, se tiver uma luz na mente, me mande uma MP com a reação de seu perssonagem sobre determinado assunto. Pode-se opinar sobre os atos de seu perssonagem a qualquer momente em relação a qualquer acontecimento, não apenas as pistas, qualquer coisa mesmo. Mas por favor, não exagerem na interação, afinal isso não é um RPG e sim uma fic, mas também não fiquem apenas observando seu perssonagem sendo massacrado, postar essas "instruções" de como o personagem irá reagir é muito importante.
Então, posso mandar MPs a qualquer hora?
Sim, a qualquer momento da fic e em relação a qualquer coisa.
Se eu não mandar a MP meu perssonagem ficará parado?
Não, seu perssonagem ira agir normalmente, a ideia da "interação" não é de controlar seu perssonagem, e sim de opinar sobre certas ações de vez em quando, isso é apenas algo que fiz para deixar a fic mais interessante ja que a interação não é ideia principal, e sim a historia em si.

Bem... é isso, alguma duvida falem. So pra relembrar... as menssagens de interação deverão ser mandadas via MP, e não postadas aqui... mas claro, estão livres para postar aqui qualquer comentario sobra a historia em um modo geral. Primeiro capitulo de Hell Stalker será postado amanhã... a todos aquels que postaram seus perssonagen: por favor, acompanhem a fic, comentem, e não deixem de interagir.
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Qua 31 Mar 2010 - 17:14
Hell Stalker
ceifeiro do inferno

Sinopse: Hell Stalker é uma fic de criação minha, uma saga de suspense e terror, baseada no melhor estilo de Death Note com uma pontinha de Bleach. Contará a historia de um grupo de amigos que faz intercambio em um colégio no Japão, depois de um ano estudando lá, coisas estranhas comessam a acontecer, pessoas desaparecem e fatos sobrenaturais surgem. Os amigos deverão desvendar o misterio por tras desses acontecimentos antes que todos morram, um por um...
Gênero: Ação/Suspense/Terror
Classificação: Acho que acima de 16 anos...
Personagens: Carlos(Raidam), Michael(Piece), Suzy, Fernando(War), Kensuke, Flavia(Tempestade), Gabriel(Sylar), Diego(Akiro), Stefani(Tefinha), mais alguém aparecerá...
Número de capítulos: Até todos morrerem ou se safarem! Quem sabe...

Hell Stalker - atualizado [29/03] Hs1

Prólogo...

"Dia 30 de Julho, de 2008, Ôsaka, Japão.
Cara! Você não vai acreditar, esse lugar é perfeito! Estou estudando no Colégio Hitsumoto como tinha planejado, a viajem foi um sucesso! Só não pude escrever pra você antes porque eu estava muito ocupado, os estudos aqui são bem puxados, eu não tinha tempo. Agora comessaram as férias e estou com muito tempo livre. Conheci muita gente interessante, alguns japas bem amigaveis e descobri que não sou o unico no intercambio aqui, tem mais uma galera de brasileiros no colégio, alguns na minha sala e outros em outras turmas. Ja fiz grandes amigos aqui, o primeiro que conheci foi um cara da outra sala, Carlos é o nome dele. Tem outras pessoas que conheci depois, na minha sala tem a Flavia, o Fernando, o Michael e o Kensuke, tem uma galera das outras salas também, tipo o Carlos que ja falei, o Diego, a Stefani, são do 2ºC, também tem o Gabriel e a Suzy do 2ºA. Espero ver você aqui ano que vem, então eu posso te apresentar essa galera, grandes amigos, você vai gostar deles. Alguns são meio quietos, mas no fundo são boas pessoas. Bem, acho que é isso, vou mandar mais e-mails quando puder e quando tiver novas noticias. Um abraço de seu amigo Vanderlei, te vejo ano que vem Pedro!"

Esse foi o primeiro e-mail que mandei para meu amigo Pedro, que todos conheciam como ceguinho, ele ainda estava no Brasil naquela epoca. Eu estava tão animado, tão entusiamado por tudo ter dado certo. A viagem tinha sido um sucesso, o colégio era maravilhoso, a cidade era linda, os amigos incriveis. Estava tudo perfeito, até comessar o ano seguinte... 15 de abril de 2009, foi quando aquelas coisas comessaram a acontecer, foi com um aluno da 5ª série, Marumoto Tsugashi, acho que esse era o nome dele. O garoto desapareceu num dia, duas semanas depois o corpo foi encontrado, estava irreconhecivel, souberam que era ele apenas com um teste de DNA. O corpo estava cortado, seus orgãos estavam a vista, seus ossos quebrados, cheio de buracos, sua carne estava rasgada, os policiais suspeitavam de assassinato, com golpes de faca... mas quando eu vi aquilo... não... não eram golpes de faca... depois daquela morte, coisas estranhas comessaram a acontecer, simbolos feitos de sangue surgiram nas paredes dos corredores do colegio, mais pessoas sumiram, mais pessoas morreram, o colegio se paralizou por um mês, em maio as aulas voltaram, parecia que estava tudo bem, mas aquilo comessou a acontecer novamente... e hoje... bem, hoje eu estou aqui, nesta sala, os dois estão lutando la fora... se eu soubesse o que iria acontecer, eu nunca teria chamado o Pedro para vir pra cá, ou melhor, nem eu teria vindo... agora, estamos todos presos na escuridão, todos sentenciados a morte, pelas mãos daquilo...

Continua no próximo capítulo: 10 de abril - 2009
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Qua 31 Mar 2010 - 17:15
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Ato I - Aquele Que Caiu
10 de abril - 2009

Foi alguns dias antes da primeira morte, foi quando coisas estranhas comessaram a acontecer, ja tinha um mês que Pedro havia chegado em Ôsaka, estavamos todos no terceiro ano do ensino médio, nossas idades iam de 16 a 18 anos, a diretoria resolveu colocar todos na mesma sala, e la estavamos nós, eu, Pedro, Carlos, Michael, Stefani, Kensuke e Suzy, ou outros haviam faltado no dia. Estavamos em uma palestra especial sobre qualquer coisa que me esqueci, era 10 de abril de 2009, às seis horas da tarde. Sim, estudavamos a tarde, as aulas iam até as sete, mas naquele dia, ficamos no colegio bem além disso. Tudo comessa no meio da palestra, estavam todos na sala, menos eu que havia sido expulso por não calar a boca...
La estava, o professor Kamoto, falando um monte de besteiras, tentando um português...
- Bem, e então, é assim. O aquecimento global esta causando muitos estragos no clima mundial e...
Eu interrompi ele...
- Professor, por que você não coloca essa sua careca lá fora, talvez possa refletir um pouco da luz solar e diminuir esse tal aquecimento...
Sim, pode me chamar um pouco de arrogante, mas não era isso, eu estava de cabeça quente no dia, não estava muito afim de ficar escutando tudo aquilo que vemos nos jornais todo santo dia...
- Senhor Vanderlei, se não esta interessado na nossa palestra, por favor, pode se retirtar da sala...
Eu não pensei duas vezes, fui logo saindo...
- Qual é cara, espere mais um pouco, esta quase no fim, não vai querer arrumar encrenca com o Kamoto agora, fique aqui, vai ser pior se você sair...
Foi o que o Michael, que todos chamavam de Piece, não sei porque, que falou isso...
- Foi mal, se eu continuar aqui vou ter um derrame cerebral escutando tudo isso...
Eu respondi saindo da sala...
- Garanto que reter um pouco de imformação não lhe causará derrame algum...
A Stefani falou, mas eu ja tinha saido. A palestra continuou por mais alguns minutos, era mais ou menos umas seis e meia, eu estava no corredor tomando uma água. La na sala...
- Nossa, estou com uma senssação orrivel, que diabos é isso?
Perguntava Suzy, olhando para os lados, com uma cara de preocupada, Carlos virou pra ela e disse..
- Do que esta falando?
- Não sei, parece que algo muito ruim esta...
O Michael se vira para trás e a interrompe...
- Você anda assistindo muitos filmes de terror...
- Vocês três, querem sair da sala também?
Perguntava o senhor Kamoto, com aquele ar de velho chato que era. Eu ainda estava nos corredores, também senti algo errado no ar, não soube explicar o que era, mas tinha uma senssação muito ruim naquela hora. Sai no patio do colegio para respirar um ar fresco e ver se aquela senssação parava. La fora, eu olhei para cima... o céu estava fexado, parecia que havia escurecido mais cedo, eu olhei no relogio e era umas seis e quarenta, foi quando um blackout atingiu a cidade, ficamos todos no escuro. La na sala, o senhor Kamoto tentava acalmar o pessoal...
- Eu sabia que tinha algo de errado!
- Nah, acalme-se Suzy! Foi só um apagão, aconteceu muitos nesses ultimos dias...
Falava Pedro. Kensuke com aquele entusiasmo contagiante disse...
- Otimo, mais uma noite no escuro, isso ja esta virando rotina...
O senhor Kamoto saiu da sala e foi falar com o diretor, para ver se tinha acontecido algo com os geradores de emergencia que ja deviam de ter ligado. Eu voltava para sala, para ver se estava tudo bem, quando entrei no colegio vi algo estranho no fim do coredor, uma sombra deformada passava lá, estava bem perto da nossa sala...

Continua no próximo capítulo: Sombras...
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Qua 31 Mar 2010 - 17:16
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ceifeiro do inferno

Sombras...

O senhor Kamoto saiu da sala e foi falar com o diretor, para ver se tinha acontecido algo com os geradores de emergencia que ja deviam de ter ligado. Eu voltava para sala, para ver se estava tudo bem, quando entrei no colegio vi algo estranho no fim do coredor, uma sombra deformada passava lá. Imagine o corredor em forma de um "T", eu estava na sua ponta de baixo, andando para o topo, e vi aquilo andando da ponta esquerda para a ponta direita, indo em direção a nossa sala. Era uma coisa estranha, não da pra explicar direito seu formato. Eu fiquei apavorado, confeço que não sou do tipo heroico, mas presava pela segurança de meus colegas. Ao ver aquela coisa eu fiquei paralizado, olhando para o fim do corredor escuro, mas então pensei...
- Que diabos estou fazendo parado aqui, alguém deve estar correndo perigo, aquela sombra, pode ser alguma pessoa, tenho que ver como meus colegas estão.
Eu sai correndo para minha sala. Enquanto isso, na sala, estavam todos cautelosos pela falta de luz...
- Que droga, porque o senhor Kamoto não liga o gerador de uma vez?
Falava Suzy, meio assustada. Ela andava de um lado pro outro, impaciente, ela odiava esperar, foi até a porta e olhou para fora... algo se aproximou por tras dela, foi chegando perto, mais perto...
-BOOOOO!!!
Ela deu um pulo, gritando de pavor, e correu para dentro da sala novamente...
-Hahahaha... desculpe Suzy, não pude resistir...
Carlos, ele tinha dado um baita susto nela, estava quase morrendo de tanto dar risada na porta...
- Isso não teve graça, Raidam! - Falou Suzy, se ardendo de raiva.
Todos conheciam ele por Raidam, acho que é por causa do nome de um personagem dele em um jogo, não sei direito.
- Teve graça sim, você deveria de ter visto sua cara Suzy...
Michael adorava dar boas risadas, pode se dizer que ele ria de qualquer coisa...
- Nem você viu a cara dela, Michael. Esta muito escuro para ver qualquer coisa...
- Você adora cortar o barato dos outros, Kensuke...
Raidam ainda estava na porta, rindo... mas ele olhou para frente, e também viu algo estranho no fim do corredor. Não digo que ele é medroso, mas logo correu para dentro da sala e se encostou numa carteira. Pedro olhou para ele...
- Algo errado cara? Você tava rindo la na porta e derrepente veio correndo para ca...
- Eu vi alguma coisa la, no corredor, não sei bem o que era, parecia uma sombra...
Stefani saiu na porta e olhou para o corredor...
- Não tem nada aqui, você esta delirando, Raidam. Ou esta com medo da propria sombra.
- Eu vi, eu sei que vi alguma coisa la...
- Provavelmente era so algum outro professor indo para a diretoria perguntar sobre o gerador...
- Não, eu senti algo estranho vindo daquela coisa...
Os dois ficaram discutindo por alguns minutos, até eu chegar na sala. Vim correndo e encontrei a Stefani na porta.
- Ah, resolveu voltar é... ficou com medo do escuro?
- Ha - ha - ha... muito engraçado, to me matando de dar risada...
Ela entrou na sala, eu fui também. La estavam alguns dos japas e meus colegas...
- Aonde foi o senhor Kamoto? - Eu perguntei.
Me disseram que ele foi para a diretoria perguntar sobre o gerador não fazia muito tempo. Fiquei pensando se auqela sombra que vi no corredor era o senhor Kamoto, estava ficando mais tranquilo ao ter achado uma pocivel explicação sobre aquilo, quando Raidam falou...
- Tem alguma coisa errada por esses corredores cara...
Eu me toquei na hora, ele devia de ter visto aquela mesma sombra...
- Você viu também, Raidam? - Eu perguntei.
- Eu vi uma sombra no corredor e...
Stefani o interrompeu...
- Ele apenas esta com medo da propria sombra...
- Não, eu vi alguma coisa também, quando estava voltando para a sala, vi uma sombra no fim do corredor, senti algo estranho vindo dela. Não era normal...
- Vocês estão me assustando... - Falava Suzy.
- Eu te protejo! Qualquer coisa que ousar encostar um dedo nos meus colegas eu arrebento a cara! - Michael, sempre dando uma de protetor.
- Assim é melhor, pelo menos enquanto aquela coisa devora você, nos temos tempo de fugir... - disse Stefani
Michel olhou para ela com uma cara do tipo "o que você tem contra mim?"
- Ok pessoal, vamos esperar o senhor Kamoto voltar, o gerador não deve demorar a ligar a luz, so temos que esperar. - Falou Pedro.
- Esse é o problema, esperar... quanto mais eu espero essa luz voltar, mais nervosa eu fico
- Tente se acalmar Suzy. - Disse Raidam, mas...
- O que o cara encostado na carteira acha que esta falando...
- Deixe ele Tefinha, estamos todos preocupados. - Disse Pedro.
Ficamos la por mais alguns minutos. Quando ouvimos um barulho que parecia com uma explosão. Mais algum tempo e o senhor Kamoto entrou na sala, ele estava palido, com uma cara de assustado. Um velho palido e assustado, era uma cena deprimente...
- Vo-vo-vo... vocês estão bem? - Ele perguntou, sua expreção assustava mais do que aquelas sombras. Pedro puxou ele para dentor da sala...
- Senhor Kamoto? O que houve? - Ele perguntou.
- E-e... explodiu...
- Explodiu? Sim, nos ouvimos uma explosão, o que foi?
- O ge-ge... gerador...
Suzy ficou com uma cara apavorada...
- Vamos ficar no escuro então!?
- Calma Suzy, daqui a pouco ja vai dar a hora de nos sairmos... ou melhor, ja esta na hora. São sete e dez, podemos ir embora agora... - Falava Pedro, com um ar de alivio.
O senhor Kamoto oulhou pra ele...
- Não... Não vai dar...
- Como assim não vai dar? - Perguntou Pedro
- O colegio... esta... trancado...

Continua no próximo capítulo: Trancados...
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Qua 31 Mar 2010 - 17:17
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Trancados...


O senhor Kamoto entrou na sala e deu uma noticia preocupante, o gerador do colegio havia explodido, ficariamos sem luz, quando Pedro lembrou que ja era hora de todos voltarmos para casa, porém, havia uma ultima coisa terrivel a ser dita...
- Vamos ficar no escuro então!?
- Calma Suzy, daqui a pouco ja vai dar a hora de nos sairmos... ou melhor, ja esta na hora. São sete e dez, podemos ir embora agora... - Falava Pedro, com um ar de alivio.
O senhor Kamoto oulhou pra ele...
- Não... Não vai dar...
- Como assim não vai dar? - Perguntou Pedro
- O colegio... esta... trancado...
Todos ficaram sem entender nada, o senhor Kamoto estava apavorado, Suzy também. Kensuke olhou para fora da sala...
- Trancados? Duvido se eu não boto uma dessas portas abaixo e saimos daqui rapidinho.
- Todos, fiquem nas salas, os outros professores ja estão em reunião para decidirmos o que fazer, não quero ninguém andando pelos corredores ou chutando portas. Vou buscar algumas velas para vocês, não saiam daqui. - Falava Kamoto enquanto saia da sala.
- Viu, aquela sombra que vocês dois viram provavelmente era de professores indo para a reunião, não precisam ficar tão assustados. - Stefani insistia que o que vimos não era nada. Mas eu e Raidam não aceitavamos, tinhamos certeza de que não era normal...
- Fala isso por que não foi você quem viu, Tefinha. - Dizia Raidam, ainda encostado na carteira.
- Afinal de contas, porque esta encostado aí, Raidam? - Eu perguntei
- Não é nada, so não gosto de deixar minhas costas desprotegidas...
Nós esperamos por algum tempo, mas o senhor Kamoto não voltava...
- Não aguento mais esperar...
- Não precisa ter medo, Suzy, foi só um blackout, logo o senhor Kamoto voltará com velas, o cenario até ficará mais romantico...
- E como você explica o fato de estarmos trancados aqui, Michael? - Perguntou Stefani
- Deve de ter sido uma brincadeira infantil de algum pivete da 5ª série...
- Brincadeira ou não, estamos trancados aqui... e eu estou ficando intediado com tudo isso...
- Você esta sempre intediado, Kensuke... - Falava Michael com um ar sarcastico
- Ok, ok... Não aguento mais ficar aqui, vou la fora ver se acho uma saida... - Dizia Kensuke enquanto saía da sala.
- Espere cara, o senhor Kamoto falou para esperarmos aqui. - Michael se levantou e o segurou pelo braço. Eu fui para a porta também...
- Ele tem razão, ja faz um tempão que o velho careca saiu buscar as velas, deve de ter acontecido alguma coisa, não vai adiantar ficarmos aqui parados. - Falei e saí da sala.
- Viu? Até ele concordou comigo, vamos, ficar aqui não vai adiantar. - Disse Kensuke puxando Michael para fora também.
Suzy se levantou e saiu também.
- Eu vou junto, não aguento mais ficar nessa sala escura.
- Está mais escuro ainda la fora, é melhor ficarmos aqui - Falou Raidam
- Você sabe que não vai consseguir converce-la, essa menina é mais teimosa do que... sei la! - Disse Stefani.
Kensuke olhou para dentro da sala, perguntou se mais ninguém ia também, alguns japas foram conosco, então saimos pelos corredores, procurando por mais alguém. O estranho é que todas as outras salas estavam trancadas, até a diretoria estava. Não havia sinal de ninguém pelo colegio. Suzy olhou pela janela que dava para o estacionamento...
- Nã-não tem nenhum carro la fora...
Michael correu para a janela...
- Sera que todos sairam e nos deixaram aqui? Sera que esqueceram de nós aqui?
- O velho careca não esqueceria nós no colegio, ele é meio caduca mas nunca foi irresponssavel. Deve de ter alguma explicação pra isso. - Eu disse enquanto continuava o caminho pelo corredor.
- Alguém notou que quanto mais andamos, mais escuro esses corredores ficam? - Falou um dos japas que estava conosco.
- Não seja medroso, deve ser coisa da sua cabeça, eu não reparei em nada.
- Você nunca repara nas coisas, Michael-kun. - Falou o japa olhando com um ar ironico.
Continuamos pelos corredores, até eu passei a notar que o escuro realmente almentava. Chegamos na porta principal do colegio, e adivinha... estava trancada.
- Droga, não tem como sair daqui? - Dizia Kensuke enquanto chutava a porta.
- Calma, assim você vai quebra-la, Kensuke. - Disse Suzy.
- Essa é a ideia! Quebrar a porta e sair desse lugar! - Kensuke não parava de bater.
- Essa porta... é feita de vidro e junções de madeira, não deveria ser tão dificil de quebrar. - Falou o japa, enquanto olhava fixamente para a porta.
Kensuke desistiu, ele se encostou na parede com as mãos no bolso e ficou resmungando. O japa foi até a porta e ficou olhando para ela.
- Estranho, não ha nenhum arranhão aqui, nenhum sinal de rachadura ou qualquer coisa. - Ele falava e analizava a porta.
- Você é tão fraco assim, Kensuke? Não pode nem arranhar uma porta de vidro? - Disse Michael apontando para Kensuke e dando risada.
- Não sou tão fraco assim...
O japa deu meia volta, foi até uns bancos que estavam logo atras, pegou um e o jogou na porta com toda a força, mas não aconteceu nada na porta.
- Não é que Kensuke-kun seja fraco, é essa porta que esta estranha. - Dizia o japa arrumando os oculos.
- E-e-ele, jogou o banco... - Falou Michael meio gaguejando e surpreso.
Eu ohei para o lado, Suzy estava paralizada, olhando para fora pelo vidro da porta.
- O que ha, Suzy? Parece que viu alguma coisa... - Perguntei
- Laranja-kun... o... o que é... aquilo? - Dizia ela apontando para fora.
Então, todos foram até a porta, e olharam para fora...
- Que diabos é aquilo...? - Perguntou Kensuke.
Olhei atentamente, não dava para ver direito, mas acho que era a mesma coisa que eu tinha visto no corredor. Parecia uma sombra, mas não estava projetada no chão, nem nas paredes, estava andando pelo patio, livremente, parecia procurar por algo.
- É a mesma coisa que eu vi no corredor, mas esta meio diferente.
- Voce não disse que tinha visto uma sombra? Aquilo definitivamente não é uma sombra, está de pé, sombras ficam no chão ou paredes ou objetos, aquilo simplesmente esta de pé. Não é uma sombra, não é mesmo.
- Eu sei, Piece, mas... tem o mesmo formato.
Piece era o apelido do Michael, não sei bem o motivo, ou melhor, não fazia idéia do motivo desse apelido, mas isso não vem ao caso. Naquela hora, a coisa la fora pareceu ter nos visto. Demos um pulo para tras e nos afastamos da porta.
- Aquilo, olhou pra nós... - Falou o japa.
- Como você sabe? Nem dava pra ver direito aonde era a cabeça daquilo, não da pra saber se ele olhou pra ca. - Falava Michael tentando olhar para fora.
Enquanto nos escondiamos na virada do corredor e Piece tentava olhar para a porta, eu senti algo se aproximando, não sabia direito o que era, mas estava bem perto de nos. Foi quando alguma coisa encostou no ombro do Kensuke, ele ficou paralizado e olhou para tras...

Continua no próximo capítulo: Porão...
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Qua 31 Mar 2010 - 17:18
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Porão...


Enquanto nos escondiamos na virada do corredor e Piece tentava olhar para a porta, eu senti algo se aproximando, não sabia direito o que era, mas estava bem perto de nos. Foi quando alguma coisa encostou no ombro do Kensuke, ele ficou paralizado e olhou para tras...
- O que esta acontecendo aqui?
Kensuke faz uma cara de aliviado e fala...
- Ceguinho, ah... você me assustou cara.
- Eu não queria ficar la, então convenci o resto da galera a vir também.
- Estão todos com você?
- Não, alguns japas ficaram na sala.
Michael se vira...
- Acho que aquela coisa sumiu... não consigo ver mais ela.
- Então, o que vamos fazer agora? As portas estão trancadas e não tem como sair. - Pergunta Suzy.
- Nós tinhamos ido até o porão para ver como estava o gerador, estão todos lá, eu vim aqui procurar vocês e chama-los para irem também. - Fala Pedro
Nos decidimos seguir Pedro, fomos até o porão do colégio aonde estava o resto da turma. O lugar estava mais escuro do que todo o resto do colegio, mas por sorte Stefani havia encontrado algumas velas. Estavam procurando pelo gerador, ninguém sabia realmente aonde ficava e aquele lugar era enorme. Então nos organizamos em grupos para procurar, ficamos horas la embaixo até que encontramos o gerador, que estava quebrado, provavelmente por causa da explosão de antes. Todos se reuniram perto dele...
- E agora, isso com certeza não vai funcionar mais, vamos ficar sem luz o resto da noite. - Falou um dos japas.
- Falando em noite... que horas são? - Perguntou Raidam.
Olhamos para nossos relogios e uma surpresa... ainda eram oito da noite, mas pelo meu perceber haviam passado horas la. Então, Stefani olhou para seu relogio, que era aqueles de ponteiros...
- Estranho, eu troquei a pilha disso ontem. Mas... esta parado...
O relogio estava parado, reparamos que nossos também estavam, percebia-se que passavam minutos, mas os relogios não saiam das oito horas em ponto.
- Tem alguma coisa errada, como é pocivel todos os relogios terem parado assim? - Perguntou Piece.
- Ok, isso esta ficando estranho, devemos analisar a situação, com certeza ha alguma explicação logica para isso tudo. Vamos, contem o que viram ou sabem até agora... - Disse Kensuke.
Juntamos todas as informações, desde a hora em que o senhor Kamoto sumiu até aquele momento. O tinhamos consseguido foi o seguinte: Primeiro houve o blackout, senhor Kamoto vai até a diretoria para perguntar sobre o gerador que não havia ligado. Eu vi aquela sombra no corredor e Raidam também viu, provavelmente eram alguns professores indo até a diretoria também. Logo depois, acontece uma explosão no porão, o senhor Kamoto chega na sala e diz que o gerador pifou, fala que o colegio estava trancado e sai novamente buscar velas, mas não volta. Eu, Piece, Kensuke, Suzy e alguns japas saimos procurar pelo senhor Kamoto e tentar achar um meio de sair do colegio. Descobrimos que os carros do estacionamnto sumiram, provavelmente consseguiram sair e foram embora, todas as outras salas estão trancadas e aparentemente não ha mias ninguém no colegio além de nós. Fomos até a porta principal e não consseguimos abri-la, vimos uma coisa estranha andando do lado de fora que derrepente some. Pedro aparece e nos chama para ir até o porão com os outros para sabermos o que aconteceu com o gerador. Chagamos no porão, encontramos os outros, procuramos pelo gerador e o encontramos. então percebemos que nossos relogios haviam parado em 8:00, sendo que tinhamos certeza de que ja tinha passado das 1:00 ou 11:00.
- Bem, so podemos tirar a conclusão de que os outros consseguiram ir embora e esqueceram de nós aqui, por isso as outras salas estão trancadas e não ha nenhum carro no estacionamento. A explosão do gerador deve de ter afetado aparelhos eletronicos de alguma forma, por isso nossos relogios estão parados. O que foi visto andando no patio do colegio provavelmente era a ultima pessoa a ter consseguido sair, por isso desapareceu um pouco depois, pois deve de ter ido embora. O que podemos fazer agora é esperar amanhecer, amanhã o zelador vai chegar e abrir o colegio e nos encontrara aqui, e tudo sera resolvido. - Grande conclusão de Stefani, ela disse isso porque não sabia o que vimos la fora, ela não tinha visto aquilo, aquela coisa não era humana, mas nem tentamos falar isso, sabiamos que não seria pocivel convence-la. Ela sempre esta com conclusões logicas e não aceita coisas... como posso dizer... paranormais, talvez.
Mas foi o decidido, encontramos alguns cobertores alí, e dormimos no porão mesmo, eu e Raidam ficamos acordado o resto da noite, nos sabiamos que tinha alguma coisa errada acontecendo. Passaram-se horas e mais horas, olhavamos nos relogios e eles continuavam a marcar oito da noite...
- Raidam!? Sera que ja amangeceu? Os relogios ainda marcam oito da noite, mas ja deve de ter passado umas seis horas desde que estamos aqui...
- Sei la cara. Não da pra saber estando aqui...
- Então acho que vou subir la encima, ver se o Sol ja saiu.
- Tem certeza cara? Você sabe que tem alguma coisa rondando esses corredores... você sabe, nos dois vimos.
- Mas eu não me aguento de impaciencia, vou subir la e ver se...
Antes que eu terminasse de falar, ouvimos algum barulho vindo do outro lado do porão... parecia caixas caindo no chão. Ficamos preocupados com o que poderia ser, mas nos levantamos e fomos até lá.
- Não acha melhor achar alguma coisa para nos defendermos, cara?
- Olhe, pegue aqueles dois bastões de baseball ali, acho que devem servir pra bater...
Eu corri até o balcão no canto, peguei dois bastões, entreguei um para o Raidam e continuamos andando até a origem daquele barulho.
- Que... diabos é isso...? - Falou raidam enquanto nos escondiamos atrás de algumas caixas.
- Parece a mesma coisa que vimos andando no patio do colegio antes do Pedro chegar e nos chamar.
- Isso bate com o formato da sombra que vi no corredor...
- A que eu vi também.
Uma visão orrivel, estava parada perto da parede, olhando para os lados, emitia um som orripilante e as coisas ao seu redor pareciam perder a forma, aquilo estava meio que distorcendo a atmosfera ao seu redor. Ficamos nos perguntando o que fazer naquela hora, e decidimos avisar os outros, Raidam foi até aonde os outros dormiam e eu fiquei ali, olhando para aquilo. Era orrivel, tinha pernas longas, quatro btraços, uma cauda com espinhos na ponta, chifres enrrolados ao lado dos olhos, e um buraco no meio da barriga, parecia mesmo uma sombra de pé, mas dava pra ver claramente veias em todo seu corpo... Eu senti algo perto de mim, olhei para tras mas não havia nada, me virei e aquela coisa ainda estava la, mas estava arranhando a parede, seus movimentos eram tremulos, parecia que estava sentindo dor. Percebi novamente uma presença ao meu lado, e escutei uma voz...
- Cooo... rrooo.. mmm.. piii.. doo..
Uma voz calma, baixa e lenta, não estava vindo daquela coisa, estava claramente vindo de algo à minha direita, mas não tinha nada ao meu lado, apenas mais caixas...

Continua no próximo capítulo: Amanhecer...
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Amanhecer...


Eu senti algo perto de mim, olhei para tras mas não havia nada, me virei e aquela coisa ainda estava la, mas estava arranhando a parede, seus movimentos eram tremulos, parecia que estava sentindo dor. Percebi novamente uma presença ao meu lado, e escutei uma voz...
- Cooo... rrooo.. mmm.. piii.. doo..
Uma voz calma, baixa e lenta, não estava vindo daquela coisa, estava claramente vindo de algo à minha direita, mas não tinha nada ao meu lado, apenas mais caixas. Isso me apavorou, eu me abaixei atras das caixas e fiquei la, paralizado, sem poder me mover. Estava ouvindo coisas? Estava vendo coisas? Aquilo era apenas um pesadelo? Tinha que ser, não podia ser real, era muito aterrorizante para ser real, mas era real. Raidam chegou com os outros, eu me levantei, Stefani olhou pra mim, deu uma risada e com um ar sarcastico falou...
- Nossa, que medo... aquela parede logo ali me assusta muito mesmo!
Me levantei, olhei para tras... a criatura não estava mais la, apenas haviam caixas, vassouras, e alguns encanamentos velhos, fiquei sem reação, Raidam também...
- Ma-ma-ma... mas, estava la, eu também vi. Eu vi! - Disse ele
Tefinha se virou, colocou a mão no ombro dele e falou...
- Ou vocês dois estão delirando, ou apenas tentando nos assustar.
- Eu não sei o que era aquilo, mas realmete estava ali, estava olhando para os lados e... - Um japa me interrompeu...
- E o que mais? Viu duendes também? Que tal uns elfos para completar, ou melhor! Você viu o fantasma do seu avô mortinho da silva!
Não aguentei, ninguém desrrespeita meu avô. Pulei contra o japa, e comecei a bater nele. Pedro me tirou de la, puxando-me pelo braço e olhando para o japa...
- Cuide com suas palavras seu japones idiota! Tenha mais respeito com os outros. - Disse Pedro
- Eu não tenho culpa se esses dois ficam falando coisas, devem estar delirando. Fumaram alguma coisa ou o que? Talvez Raidam seja um traficante, afinal, todos vocês vieram do Brasil não é?
Ele terminou de falar, o silencio tomou conta do porão, em alguns segundos ouvimos um tremendo estrondo... não eram caixas caindo, não eram criaturas andando, não eram vozes falando... era Piece metendo um forte soco na cara do japonês, chegou a derruba-lo, o coitado até desmaiou...
- Chega, não vou mais ficar aqui... estou subindo pra ver se ja amanheceu! - Falou o ridam enquanto andava em direção à porta do porão que estava logo ao lado.
- Também vou, não fico mais um segundo com esses ignorantes aqui. - Falei.
Todos os outros nos acompanharam, subimos as escadas e os japoneses ficaram la embaixo. Ao sairmos do uma surpresa! Olhamos para o relogio logo na frente da porta do porão, ele marcava sete e vinte, la estava o senhor Kamoto no fim do corredor, nos chamando...
- Aonde vocês estavam? Estive procurando por vocês por uma hora! Aonde esta o resto da turma?
- Senhor Kamoto? - Perguntou suzy pra ela mesma...
Ele se aproximou e disse...
- Cheguei na sala com as velas, mas não tinha ninguém lá! Então sai procurando por vocês.
Sem entender nada do ocorrido, Raidam pergunta...
- Como assim? Ficamos´por mais de meia hora esperando o senhor, saimos procura-lo, andamos pelo colegio inteiro, ficamos horas andando.
Suzy completa...
- Ainda chegamos a pensar que todos haviam ido embora...
- Ido embora? São sete e alguma coisa, acabou de dar a hora de irmos embora.
- Sete? Mas... não era oito nos nossos relogios? Não havia passado mais tempo ainda? - Perguntou Kensuke
- Não diga besteiras! Se passaram apenas uma hora, alguns minutos a mais talvez. Bem, chega de explicações, esta na hora de vocês irem embora. Eu vou procurar pelo resto.
- Não precisa, estão lá embaixo. - Fala Pedro.
- O que vocês estavam fazendo lá?
- É uma longa historia, o senhor não acreditaria. - Disse eu.
O senhor Kamoto desceu as escadas, buscou o resto da turma e fomos todos embora. A luz havia voltado, o colegio não estava trancado, e eram sete e cinquenta... não entendemos nada, e nem tentamos entender. Fomos para a republica de intercambio, aonde todos moravam, ninguém disse uma palavra se quer sobre o assunto. Fomos todos dormir até o amanhecer do outro dia. Depois de tudo isso, continuamos a frequentar o colegio normalmente, como se nada houvesse acontecido. Algum tempo passou, estava tudo normal... até aquele dia, quando o pior aconteceu... quando a primeira pessoa morreu... no dia 15 de abril...

Continua no próximo capítulo: 15 de abril - 2009
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Qua 31 Mar 2010 - 17:21
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Ato II - O Estigma de Morte
15 de abril - 2009

Se passaram alguns dias apos aquele acontecimento, todos se esqueceram, propositalmente. Não queriamos mais nos lembrar das coisas estranhas que aconteceram naquele dia, e ficou por isso mesmo, até chegar o dia 15 de abril, quando coisas estranhas voltaram a acontecer, e dessa vez, foi longe demais, uma pessoa morreu. Parecia um dia normal, tinhamos ido para o colegio nesse dia, ninguém havia faltado, devo dizer que a sala estava dividida desde aquela briga no porão, nós não nos misturavamos com os japas, somente tres deles andavam conosco, Kensuke, Akiro e Sylar, eles não eram japoneses exatamente, mas descendentes, pelo menos era o que eu achava, pelo sobrenome deles. Dia comum, calmo e entediante como sempre. Entramos na sala, comessou a primeira aula, adivinha com quem!? É, o professor de historia e geografia, senhor Kamoto, o velho careca. As primeiras aulas foram normais, estavam todos normais, Fernando no canto da sala, quieto e sinistro como sempre, Piece e Kensuke, como sempre, juntos converssando, Akiro e Sylar deitados na carteira, acho que estavam dormindo, Stefani sempre atenciosa na aula, Suzy, Pedro, Carlos e eu no fundão da sala, sempre fazendo bagunça e a Flavia que nunca parava na mesma carteira, a cada minuto ela mudava de lugar, sempre converssando com todos. Se passaram a primeira, segunda e terceira aula, entrava na sala a senhora Tsuyomi, professora de inglês e japones. Ainda estava tudo comum, até que ouvimos um grito vindo do patio do colegio.
- O que foi isso? - Perguntou Suzy.
A senhor Tsuyomi saiu da sala falando para ficarmos ali.
- Quem mais vai comigo la ver o que aconteceu? - Disse Sylar, ele apesar de meio preguiçoso, nunca parava quieto, sempre curioso e ativo.
- Sylar! A senhor Tsuyomi falou pra ficarmos aqui! - Disse Tefinha, puxando ele pelo braço.
- Que nada! Eles sempre falam isso, e nunca obedecemos mesmo. Então, quem mais vai vir?
A galera inteira foi, saimos da sala e andamos em silencio até o patio, pra ninguém nos descobrir. Os japas ficaram na sala, e nos ja estavamos no patio, tentando ver o que aconteceu, Sylar olohu pela porta...
- Droga...
- O que foi!? Viu alguma coisa? - Perguntou Piece
- Não da pra ver direito, tem um monte de professores ali... alguém vai ter de chegar mais perto.
- Vai você! - Falou Suzy empurrando Sylar pro patio.
Ele se virou, e puxou ela pela blusa pra dentro do corredor novamente...
- Ta loca!? Tem muita gente alí, se alguém nos ver estaremos ferrados!
- Eu vou, ja estou mais ferrado do que qualquer um aqui, não tem problema de me meter em mais uma enrrascada! Alguém contra? - Falei, enquanto saia para o patio.
He, ninguém disse nada, não é por que me obedeceram, e sim porque eu tinha razão mesmo, eu era o mais ferrado de todos ali, um problema a mais não faria diferença pra mim. Eu sí, quietinho, andando lentamente, se aproximando dos professores que se aglomeravam num canto do patio, me escondi atras de um banco, como se fosse fazer diferença se esconder la. Alguns profesores se retiraram, eu pude ver meio de canto alguma coisa caida no chão, uma menina ao lado chorando, e muito sangue ao redor.
- Que diabos é isso? - Perguntei a mim mesmo.
Ouvi sirenes da policia se aproximando, mais professores sairam do local e pude ver a cena por completo. Foi a coisa mais amedrontadora que ja tinha visto até o momento, foi pior do que quando vi aquela coisa no porão. Um menino, acho que era da 5ª serie, estava caido no chão, seu corpo estava todo rasgado, seu sangue estava espalhado pelo chão e pelas paredes, na parede atras dele havia um desenho, um simbolo feito com seu proprio sangue, não sei dizer direito o que era. A menina ao seu lado provavelmente era uma colega de turma, ela estava de joelhor, com as mãos no rosto chorando tão forte que quase a esgotava as forças, o grito de antes foi o dela ao ver o colega morto. Os policiais chegaram e isolaram o local, eu voltei correndo para dentro do colegio e contei tudo o que vi para meus colegas...

Continua no próximo capítulo: Pesadelo...
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Qua 31 Mar 2010 - 17:22
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Pesadelo...


Os policiais chegaram e isolaram o local, eu voltei correndo para dentro do colegio e contei tudo o que vi para meus colegas. Foi dificil de convence-los, so acreditaram em mim na hora em que viram os policiais carregando o corpo. Ficamos sem aula o resto do dia, fomos dispenssados, e todos voltaram para a republica. Ao chegarmos la vimos no noticiario uma materia sobre a morte do garoto. Hyzuka Sugake, 14 anos, estudante da 5ª série do colegio Hitsumoto em Ôsaka, a autopsia constatou morte por facadas. Alguns dias depois o caso foi encerrado por falta de evidencias que levasse a algum suspeito. Toda vez que passava perto do local em que ele foi morto eu sentia algo ruim no ar, o zelador mau conseguiu remover as marcas de sangue e o simbolo desenhado na parede, eles repintaram o colegio inteiro, mesmo assim as marcas não sumiam, chegaram até a pintar de preto, depois pintaram de vermelho, mesmo assim as manchas de sangue continuavam la. Um dia qualquer, estavamos na republica, sem fazer nada, não havia aula pois o colegio estava em reforma, estava o Akiro assistindo TV quando ele nos chamou...
- Galera! Venham aqui! Venhar ver o que esta passando no noticiario...
Fomos todos correndo para a sala, la havia uns sete sofás formando um circulo ao redor da enorme TV na parede, a sala era gigantesca, afinal, o predio da republica era gigante. Todos se sentaram nos sofás, e no noticiario o reporter dizia...
- Esta manhã foi encontradas mortas três pessoas que moravam no Edificio Maaguri próximo ao colegio Hitsumoto. Foi constatado que as tres pessoas eram professores do colegio, Iagake Kamoto e sua irmã Iagake Sugi, também Jiaka Matsude. Estamos esperando mais informações sobre o caso...
Akiro desligou a TV, ficou pasmo com a noticia, um olhar distante e preocupado...
- Primeiro aquele garoto da 5ª serie, agora mais tres professores, até o senhor Kamoto morreu... o que esta acontecendo? - Ele perguntou com um ar assustado
- Pode ser um assassino em série, alguém que tem algo relacionado ao colegio e esta matando as pessoas de la. - Respondeu Tefinha.
- Se for isso, nos estamos em perigo também? - Disse Suzy, com uma cara de assustada e se escondendo atras de um almofada.
- Pode ser, ou não. Devemos esperar o resto do noticiario, quem sabe os policiais acabam descobrindo tudo, com essas mortes. - Falou Sylar
Akiro ligou a TV novamente e disse...
- Vou esperar o resto do noticiario...
- Até duvido que os policiais encontrem alguma coisa, se foi a mesma pessoa que matou o garoto da 5ª serie, ele não deixa pistas. Esse assassino vai continuar solto e matando, provavelmente mais pessoas do colegio.
- Você é muito pessimista Fernando. - Falou Akiro
- War! Ja falei pra me chamar de War!
- Tanto faz...
Akiro continuou a assistir o noticiario, esperando mais noticias sobre as mortes. Ja estava anoitecendo, a maioria foi dormir, ficaram apenas Akiro, Carlos e Sylar na sala, esperando por mais noticias.
- Acho que so vão falar sobre isso amanhã, ja é muito tarde pra fazerem mais um noticiario... vocês não acham...? Akiro? Sylar?
Ele olha para o lado... Sylar caido no chão dormindo com um saco de pipoca do lado, Akiro deitado em um dos sofás dormindo mais que uma pedra.
- Otimo, os preguiçosos dormiram, pelo geito vou ter que ficar aqui esperando sosinho.
Até ele cair no sono também, Raidam teve sonhos estranhos naquela noite, sonhos não, eu diria pesadelos...
- Corrompido... ele esta... corromper.... ele vai... - Uma voz vinda do escuro falava na mente de Raidam enquanto ele sonhava.
- Corrompido? Não compreendo... quem é você...?
- Escute, você não vai ser o unico... escute... você também perecerá...
- Do que esta falando?
- Preste atenção, esta mais proximo do que imagina... descubra... ou acabara nas trevas também... descubra... ou caira no sono eterno...
- Eu.. vou morrer? Sono eterno? Perecer? Eu vou morrer? É isso que esta falando?
- Assim como todos os outros... esse sera o destino de vocês... o destino sera alimentar as sombras, aumentar sua corrupção, ele esta corrompido e busca mais.... para isso, ele recisa de mais almas...
Ele não se lembrou de mais nada daquele pesadelo. No outro dia, Raidam contou tudo o que se lembrou pra nos. Sabe oque é o mais estranho? Eu também tive esse pesadelo, assim como a Flavia, o Akiro, a Suzy,o Sylar e o War. Mas talvez tenha sido pura coincidencia...

Continua no próximo capítulo: Marca...
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Qua 31 Mar 2010 - 17:23
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Marca...


Ele não se lembrou de mais nada daquele pesadelo. No outro dia, Raidam contou tudo o que se lembrou pra nos. Sabe oque é o mais estranho? Eu também tive esse pesadelo, assim como a Flavia, o Akiro, a Suzy,o Sylar e o War. Mas talvez tenha sido pura coincidencia... ou não...
Até aí as coisas ainda estavam em um nivel, eu diria, "normal, em relação ao que estava por vir. Tudo piora a partir desse dia.
No outro dia fomos ao colégio, chegamos lá e eu reparei uma coisa... uma marca... um desenho, parecia o mesmo tipo de simbolo que foi desenhado com o sangue daquele garoto da 5ªsérie quando ele morreu. O problema era aonde essa marca estava, ou melhor, aonde essas marcas estavam. Uma estava desehada no pescoço da Suzy, outra no braço do War, uma na mão da Flavia, Akiro contou que tinha uma em sua perna e Syalr uma em seu peito, Raidam estava com uma no braço também e eu... tinha uma desenhada no meu peito, bem em cima do coração. Ficamos apavorados, porém o dia correu normalmente, tivemos algumas aulas vagas por causa da morte do senhor Kamoto, fora isso estava tudo nos seus conformes, a velha rotina de sempre. Chegamos na republica por volta de oito horas e todos entraram, menos eu... fiquei para o lado de fora, no jardim. O céu estava lindo aquela noite, eu precisava me acalmar e fique lá, olhando as estrelas, sentado na grama. O jardim não era muito grande, mas era um lugar tranquilo, havia uma fonte no centro, algumas árvores ao redor, bancos ao lado da fonte e um belo gramado bem verde. Ninguém ligou por eu estar la fora, isso era meu comum, todos ja estava acostumados com minhas saidas repentinas, eu fazia isso a toda hora. Eu estava la, deitado, quase dormindo na grama, incrivelmente estava calor, muito calor... porém a temperatura parecia almentar cada vez mais, apesar disso eu cochilei na grama. Devo de ter ficado dormindo uma meia hora, acordei e estava tudo escuro, as luzes dos postes estavam apagadas, as luzes da republica também estavam, eu levantei e fui correndo para a porta do prédio... ao chegar la, o susto... estava acorrentada, eu pensei
-Não me diga que isso esta acontecendo novamente...
E aquele calor infernal, eu mau aguentava, eu corri, dei a volta no predio para entrar pela porta da cozinha, no caminho eu escuta vozes vido da rua, gritos sofridos e murmúros apavorantes, cheguei na porta da cozinha e também estava acorrentada. Entrei em desespero, eu sentei no chão e fiquei olhando para os lados, escutando aquelas vozes, foi quando senti uma dor no peito, eu olhei por debaixo da camisa, e aquele desenho de antes estava me queimando... antes ele parecia uma cicatriz em forma de um simbolo, mas dessa vez era feito de sangue, sangue que vazava dele e escorria e me queimava. Olhei para frente e vi algo se mechendo nos arbustos, com medo eu levantei e corri para o jardim novamente, com a mão sobre o coração pois não aguentava a dor que vinha daquele desenho em meu peito, ao chegar no jardim eu me escorei na fonte, mas ela estava diferente, não era água que saia dela... era algo preto, e muito quente. Senti uma presença e ao olhar para o lado, vi a mesma coisa próxima a umas das árvores. E ouvi uma voz...
-Corra... aqui não é seguro... corra ou perecerá... corromper ele quer... corromper ele deve... corromper ele irá... corra, suma, esconda-se, protega-se... ou perecerá...
Eu fiquei paralizado, a voz vinha daquela coisa na arvore, eu fiquei olhando aquilo, pasmo, sem movimento algum, eu não conseguia reagir, e aquela dor, estava me matando. Eu senti uma mão no meu ombro e uma voz. atras de mim...
-Vanderlei... acalme-se...
Fiquei aliviado, pensei que algum dos meus amigos estava ali, com a mão no meu ombro, Eu olhei para baixo com um ar de alivio, ao erguer a cabeça eu vi aquela coisa que estava na arvore parada bem na minha frente, levei o maior susto da minha vida, como reação eu me virei para ver quem estava atrás de mim e poder correr daquela coisa... mas ao me virar, quem estava com a mão no meu ombro não era um de meus amigos... era uma sombra, eu pudia apenas ver seus olhos, vermelhos, como o fogo. Aquilo tirou sua mão de meu ombro e a colocou em meu peito, eu senti aquele simbolo queimar mais forte do que antes. Era uma situação terrivel, atrás de mim agora estava aquela coisa que antes estava na arvore, e aminha frente estava uma sombra que parecia fazer com que o simbolo no meu peito queimasse mais ainda. A queimação parou e senti uma dor terrivel no coração... estava prestes a infartar, literalmente. Aquela dor intensa me derrubou no chão, eu olhei pra cima e vi duas sombras se encarando, uma com olhos vermelhos, outra com olhos brancos... fexei os olhos... adormeci... aquilo tudo... aquilo tudo acabou comigo... eu estava... morto....

Continua no próximo capítulo: Suzy...
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Qua 31 Mar 2010 - 17:24
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Suzy...


(noite da morte ao ver de Suzy)
Tinhamos acabado de voltar do colegio, era mais ou menos umas oito horas quando chegamos na republica, como de costume todos entramos e o Laranja ficou pra fora... sei la, acho que ele gostava de ficar sosinho as vezes, e quando a mente dele estava muito carregada ele sempre ficava pra fora, la no jardim. Por isso nem liguei quando vi que ele não entrou, pois sabia que isso era seu normal. Olhei pela janela assim que entrei, eu vi ele deitado na grama olhando para as estrelas, ele dizia que as estrelas o faziam pensar melhor, gostava de deslumbra-las e seu esplendor o acalmava. Deixei de lado, era melhor deixa-lo sosinho essas horas, todos estavam muito carregados por causa das mortes daquele garoto e dos professores. Até aí tudo bem, fexei a janela e fui pro meu quarto, Stefani dormia no mesmo quarto que eu. Os quartos eram no segundo andar, um longo corredor com muitas portas, a nossa era a penultima na esquerda das 12 portas do corredor, na 1ª porta, na esquerda, ficava a zeladora da republica, senhora Yomi, na 2ª, na direita, ficava o Raidam, na 3ª estava o War, na 4ª o Piece, na 5ª o Akiro, na 6ª a Flavia, na 7ª o Sylar, na 8ª o Kensuke, na 9ª eu e a Stefani, na 10ª o Pedro e na 11ª o Vanderlei, e bem no fim do corredor havia mais uma porta para o 3º andar. Eu fiquei um pouco no meu quarto lendo alguns livros junto com Tefinha, era mais ou menos umas oito e quarenta quando eu desci para comer alguma coisa, ao chegar lá embaixo percebi que todos ja haviam ido para seus quartos, pois o lugar estava vazio. Fui até a cozinha aonde ficava a porta dos fundos, escutei alguém batendo na porta... andei até ela e olhei pela pequena janela que havia ao seu lado, mas não tinha ninguém lá, apesar de que as batidas continuavam, me assustei, corri para a mesa, peguei uma fruta e subi as escadas. Quando entrei no quarto, Tefinha estava no computador, ela olhou pra mim e perguntou...
-Nossa Suzy... você esta palida, até parece que viu um fantasma...
-Não vi, mas acho que escutei...
-O que? Fantasma barulhento? - Ela perguntou com aquele ar sarcastico
-Serio, alguém estava batendo na porta da cozinha, mas quando olhei pela janela não havia mais ninguém la...
-Bem, o Vanderlei ainda não esta la fora? Você sabe que ele adora fazer esse tipo de brincadeira pra assustar os outros...
-Ele ta la fora ainda?
-Eu não escutei ninguém entrando no quarto dele até agora...
-Acho que era ele mesmo então...
-Depois ele vem com aquela cara de debochado rindo de você e dizendo... "posso falar duas palavrinhas? Ha... haa..."
-Ele realmente faz isso...
Depois daquilo me acalmei, deitei na cama e continuei a comer a maçã que havia pegado la na cozinha enquanto Tefinha continuava no pc. Nosso quarto era duas camas na parede esquerda que ficavam de lado para a porta, um guarda roupas enorme no fundo com espelhos, uma mesa na parede esquerda, ao lado das camas, aonde estudavamos e uma escrivania na parede direita, de frente para as camas, aonde ficava o pc, um grande tapete redondo e vermelho bem no meio do quarto e qudros com paisagens lindas em todas as paredes.. Estava tudo bem, até que olhei para a maçã que comia e percebi que havia um pouco de sangue nela, pensei que eu havia cortado minha boca...
-Tefinha!? Minha boca ta cortada? - Perguntei pra ela mostrando a maçã com sangue
-Não, ta normal... de onde veio esse sangue?
-Não acredito nessas coisas, mas tenho um mau pressentimento sobre isso... - Minha preocupação havia voltado.
-O que quer dizer?
-O Vanderlei ainda esta la fora... eu ouvi um barulho na porta mas não tinha ninguém la, maçã é a fruta favorita dele, e sangue aparecendo do nada... isso ligado com os ultimos acontecimentos, não pode ser coisa boa.
-Realmente aquele dia em que ficamos presos no colegio foi algo anormal, eu diria. Mas isso é besteira, não se preocupe.
-Não sei, ele nunca ficou tanto tempo la fora... vou dar uma olhada la...
-Suzy... seu pescoço...
-O que tem meu pescoço?
-Aquela marca que tinha no seu pescoço debaixo do cabelo... esta sangrando...
- O que? - Me apavorei...
Eu corri até o guarda roupas para olhar no espelho, e sim... estava mesmo sangrando, mas não era muito, parecia que era um pequeno corte. Abri o guarda roupas e peguei uma maleta de primeiros socorros que todos os quartos tinham, coloquei um algodão na ferida e colei com esparadrapo. Tefinha me olhava enquanto eu caia no chão e desmaiava. Lembro que tive um sonho, e nele os arredores estavam tudo em vermelho, eu via uma maçã na fonte do jardim, a maça apodrecia e dela escorria sangue, escutava vozes de angustia, vozes conhecidas, de uma pessoa, não me lembrava quem... estava muito quente, meu pescoço ardia, eu via uma sombra perto da fonte, ela segurou a maçã e a mordeu, com a mão no peita essa sombra estava caindo de joelhos... e saia sangue de seu peito, aonde estava sua mão. E eu vi uma chama, ao lado da sombra, quanto mais a sombra caia, mais a chama crescia, essa chama tinha a forma de uma pessoa e desenhos em suas mãos. Ouvia uma voz...
-Ele cairá... alimentará a chama... a chama corromperá... a chama destruirá... a chama quer corromper e quer destruir... ela precisa crescer.... e para crescer ela precisa matar... sangue escorrerá... fogo o devorará... e o caos crescerá... ela precisa matar...
Quando percebi, aquela chama estava ao meu lado... agora eu podia ver seus olhos, vermelhos como o sangue... ela olhava para mim... aquele olhar me amedrontava, mas eu estava paralizada...

Continua no próximo capítulo... Raidam...
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Qua 31 Mar 2010 - 17:25
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Raidam...


(noite da morte ao ver de Raidam)
O ar estava tenso, podia sentir claramente o medo e a preocupação nos outros, apesar disso, tentavamos continuar normalmente. Quando voltamos para a república, o Laranja ficou no jardim se acalmando, eu sabia que isso era normal dele, então nem liguei. Quase não fizemos nada quando chegamos, a maioria do pessoal foi direto para seus quartos. Pra aliviar um pouco o clima o Kensuke chamou a galera pra jogar alguma coisa, nem todo mundo gosta de video games e a maioria só queria dormir naquela noite, então só foram eu, o Akiro e o Sylar. O quarto dele era o mais organizado do corredor, o unico que a senhora yomi não precisava arrumar depois que saíamos pro colegio. A porta que ficava no lado direito do quarto estava meio aberta, la dentro tinha a cama de frente pra porta e um guarda roupas na parede esquerda, de frente pra cama, na parede da frente ao lado da porta havia uma estante com uma TV e um video game, nos fundo uma janela que dava visão para o jardim. Sentamos no tapete que era em forma de losango e ficava bem de frente para a estante, passamos boa parte da noite jogando e dando risada. Uma hora eu olhei pro Sylar e ele me parecia abatido, não sei bem, mas ele estava com uma cara de assustado e não parava de olhar pra janela no fundo od quarto...
-Sylar, algum problema cara? - Perguntei enquanto o Akiro e o Kensuke jogavam.
-Não sei, estou com um pressentimento ruim... me parece que algo não esta certo...
-Você ta com sono cara, da uma cochilada alí... - Disse Akiro enquanto jogava.
-Não, dessa vez não é isso... - Ele respondeu enquanto ia para a janela...
Me levantei e fui pra janela também...
-Tem alguma coisa lá embaixo? Tu ta olhando la ha um tempão...
-Me parece que eu ouvi algum barulho la antes...
Olhei pela janela vendo o jardim...
-Ei, o Vanderlei não esta la... Sera que ele ja voltou? - Perguntei indo pra porta que estava meio aberta...
-Não, a porta estava aberta, o quarto dele é o ultimo, teriamos visto ele passar aqui... - O Sylar disse ainda olhando pela janela...
Akiro largou o controle e sentou na cama...
-Tua vez Sylar, eu perdi... pessoal, vai ver ele esta la embaixo na sala ou na cozinha...
-Acho que vou descer dar uma olhada... - Disse, mas quando eu ia sair do quarto, vi a Suzy voltando lá debaixo com uma cara de assustada e carregando uma maçã. Perguntei pra ela o que tinha acontecido, mas ela apenas respondeu que não era nada e entrou no quarto dela. Mesmo assim eu estava prestes a sair para o corredor quando Sylar falou...
-Ge-ge-gente... eu... vi alguma coisa la no jardim...
Entrei correndo para oquarto e olhei pela janela, Kesnuke e Akiro também olharam, Sylar ficava apontando para perto da fonte...
-Alí... tinha algo se mexendo alí... - Ele falava lentamente, com medo no tom de voz...
-Vai ver era o Vanderlei... - Disse Kensuke
-Não... eu saberia se fosse ele... mas não era ele, nem sei se era humano...
Ficamos alguns minutos olhando pela janela procurando alguma coisa, desistimos e voltamos a jogar, mas ele continuou na janela. Até que aquela marca qu eu tinha no braço começou a arder... Akiro sentiu uma dor na perna e Sylar no peito...
-Que droga é essa? - Perguntei...
-Aquela minha marca na perna... esta ardendo...
-O meu peito também...
-O que foi galera... vocês se machucaram com alguma coisa? - Perguntou Kensuke com uma ar sarcastico...
-Não é brincadeira cara... - Falei enquanto colocava a mão no braço pra parar o sangue que escorria da marca.
Sylar se assustou novamente e disse que tinha visto, por um instante, duas sombras uma de frente pra outra lá no jardim. Ao terminar de falar ele cai no chão desmaiado, não foi pelo susto mas acho que pela dor intensa que ele sentia em sua marca no peito, pois até o Akiro caiu... e eu também... só pude ouvir a voz do Kensuke...
-Raidam! Akiro! Sylar! Pessoal!
Eu caí em um sonho estranho... estava eu o Sylar e o Akiro, parados no jardim... podiamos ver a Suzy de longe, ela estava do outro lado, mas nesmo que corressemos até ela, não conseguiamos chegar la... Eu vi tres coisas se mexendo na frente dela, uma caia no chão enquanto as outras duas se olhavam. O Akiro gritava um nome... mas eu não escutava direito... ele falava de um modo embaralhado... e eu via uma chama se aproximando de Suzy... nós corriamos, o máximo que podiamos... mas não chegavamos a lugar algum... até que a chama desapareceu, pude ver War e Kensuke parados do lado de uma arvore e Flavia atrás de nós, depois disso dava pra ver claramente que aquela coisa caida no chão era o Vanderlei, ele estavam com a mão no peito e me parecia morto... uma das coisas que estava de pé havia desaparecido e só restava a outra, uma sombra... com olhos brancos... ela pegou o corpo nos braços e desapareceu deixando uma voz no ar...
-Isto sela sua sina... a sina de todos vocês... o caos começou a atacar seus próximos... com o sangue daqueles que um dia o caos se importou... com o sangue deles o caos se erguerá... a chama... carrega o mal em suas mãos... este é o começo... descubram a verdade... ou perecerão diante da chama... diante do caos... diante da dor.

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Isto sela sua sina... a sina de todos vocês... o caos começou a atacar seus próximos... com o sangue daqueles que um dia o caos se importou... com o sangue deles o caos se erguerá... a chama... carrega o mal em suas mãos... este é o começo... descubram a verdade... ou perecerão diante da chama... diante do caos... diante da dor.
Isso mesmo, este é o inicio, a partir dessa noite tudo começou a acontecer de uma forma mais caotica, a minha morte marcou o inicio das outras. As outras muitas, as dos meus colegas e mais um monte de pessoas desconhecidas... Depois daquele sonho terrivel, todos despertaram no dia seguinte. Sabe oque era o mais estranho? O fato de que tudo aquilo parecia não ter acontecido para aqueles que não carregavam o sinal. Sim, Raidam, Suzy, Akiro, Sylar, War e Flavia... todos se lembravam que desmaiaram no meio da noite, se lembravam das coisas estranhas que aconteceram naquela noite e se lembravam dos seus sonhos horriveis. Mas todos os outros, nem os que viram ele desmairem não se lembravam, pra Kensuke e Stefani foi como se nada tivessa acontecido, o resto claro que não lembrariam de nada, pois não viram nada mesmo.
Sylar acordou no outro dia com uma baita dor no peito, ele olhou e o sinal estava mais claro, agora não penas uma cicatriz, estava nitidamente desenhada com um tom vermelho, vermelho sangue. Mas ele estava no quarto dele, apesar de ter desmaiado no quarto do Kensuke. O quarto do Sylar era meio bagunçado, mesmo a senhora Yomi arrumando, aquele lugar vivia uma bagunça. A porta no centro da parede pro corredor, uma enorme janela no fundo da outra parede, a cama abaixo da janela, um guarda roupas na parede esquerda e uma mesa na direita... a mesa vivia cheia de revistas, papéis e canetas, um tapete retangular azul no chão e alguns posters de animes pelas paredes. Ele se levantou e ficou sentado na cama com a cabeça baixa pensnado no pesadelo da noite anterior...
-O que foi aquilo... meu Deus, que maluquice está acontecendo aqui? - Ele faou enquanto Akiro aparecia na porta de seu quarto...
-Sylar, você se lembra né?
-Lembrar? Ta falando do que aconteceu ontem?
-Claro...
-Como poderia esquecer, estou assustado até agora... e depois tive um pesadelo horrivel... tinha fogo e sangue por todo lado, eu estava no jardir e o Vanderlei falava comigo, mas eu não entendia nada...
-Eu tive um sonho parecido, mas tinha uma sombra falando comigo... foi muito estranho... mas pelo menos você se lembra...
-Do que esta falando? Alguém não se lembra?
-Eu perguntei pro Kensuke... ele disse que nós apenas jogamos video game até umas horas e depois fomos todos para nossos quartos pra dormir...
-Como isso? Eu... eu lembro de ter desmaiado bem no meio do quarto dele...
-Eu sei... eu vi você cair.. eu também caí depois...
-Isso é estranho...
-Ok... vamos descer, estão nos esperando lá embaixo...
Akiro desceu as escadas enquanto Sylar se arrumava. La embaixo uma reunião, com todos da Republica, a senhora yomi chamou todos pra falar sobre o desaparecimento de alguém... o meu desaparecimento... Alguns minutos depois e todos estavam reunidos na sala, Yomi estava de pé, na frente da TV...
-Eu acho que vocês ja notaram... nosso colega Vanderlei sumiu e não sabemos por onde começar a procurar, por isso eu chamei todos aqui pra ver se nos organizamos.
Suzy se levantou...
-Eu, eu vi ele ontem... ele foi pro jardim como era constumado a fazer, pra pensar um pouco...
Raidam com a cabeça baixa também falou...
-Eu também vi ele indo para o jardim... mas depois disso... ele sumiu...
-Eu... ouvi alguém batendo na porta da cozinha ontem de noite, mas quando fui ver... não tinha ninguém la... - Suzy completou.
Stefani balançando a cabeça puxou Suzy devolta pro sofá...
-Novamente com essa historia? Eu ja disse que isso não aconteceu, você ficou a noite inteira no quarto lendo, Suzy...
-Mas eu me lembro... ainda eu tinha pegado uma maçã e depois...
-Você deve de ter sonhado isso e...
Antes que Stefani pudesse terminar, Sylar levanta a mão e fala...
-Falando em sonho... tive um sonho estranho ontem... eu tava no jardim e me parecia que o Laranja tava lá também, mas ele tava morrendo...
-Credo Sylar, que pessimismo... - Disse Stefani.
-Não é pessimismo... foi meu sonho...
-É verdade, também tive o mesmo sonho, não exatamente o mesmo, mas era bem parecido... mas no meu sonho o cara tava caido ja... - disse War que estava encostado atrás de um dos sofás.
Raidam, Akiro, Flavia e Suzy se manifestaram também, dizendo que tiveram o mesmo sonho, mas de maneiras diferentes...
-Ok, eu ja chamei a policia e a familia dele foi alertada. Os policiais farão uma busca deatalhada para acha-lo, mas acho que ninguém aqui poderá ajudar, ja só viram ele indo pro jardim. Obrigada pessoal... e se quiserem, podem ficar aqui, não precisam ir pro colegio hoje, eu falo com o diretor e explico a situação. - Falou a senhora Yomi enquanto saía para fora.
O pessoal passou o dia na republica, ninguém foi para o colegio, todos passaram o dia de um lado pro outro procurando o que fazer pra ajudar. Somente Kensuke, Flavia, Stefani e o War tiveram de sair. Kensuke iria visitar alguns parentes, era aniversario da prima dele que também morava em Ôsaka, Flavia iria pagar umas contas no centro da cidade, Stefani iria para o curso dela e o War sempre saia sem motivo algum.
Era meio tarde, por volta das onze da noite quando ele voltava para a republica, odiava andar mas por algum motivo não tinha mais onibus naquela hora, pelo menos não tinha nenhum onibus que levava para a republica, então ele parou no ponto mais perto e veio andando... as ruas estavam vazias, alguns carros passavam de vez em quando mas não era o movimento normal... andando tranquilamente, despreocupado, ele parou numa loja 24 horas pra comprar uns doces, o vendedor era meio chato então ele não demorou muito, ao sair da loja ela fexou as portas...
-Ahm? Isso não é uma loja 24 horas? - Ele pensou, mas continuou andando...
As lampadas dos postes pareciam estar falhando, pois piscavam e algumas estavam apagadas por completo.
-Cara... esse cenário é obscuro.... hehehe... nunca pensei que aqui poderia ser assim... - Falava enquanto continuava seu caminho até a Republica.
Quanto mais ele andava, mais as luzes iam falhando e se apando e menos carros e pessoas apareciam pelas ruas...
-Uhm, o parque é o caminho mais rapido até la...
Ele entrou no parque, uma enorme praça com alguns brinquedos do tipo gangorra e balanço, inumeras árvores e caminhos de calçamento por todo o lado. A impreção era de estar sendo observado, ele olhava para os lados comendo seu chocolate, mas não parecia haver ninguém alí...
-Esse lugar não é tão vazio assim normalmente...
Uma voz veio das arvores, chamando seu nome... derepente o clima estava quente, e a escuridão piorava. Uma voz estranha chamava por ele e outra o alertava...
-Corra... fuja... o escuro não faz bem nessas horas... o fogo não iluminará, só trairá destruição... corra... não poderei evitar o pior... não escute pelo seu nome... esta te chamando para usar de ti... usar sua alma... para alimentar-se... corre, eu não poderei evitar o pior...
Assustado ele começou a correr mesmo, gritando alto...
-Quem está aí!? Quem está me chamando!?
-Não escute pelo seu nome... corra...
A outra voz não parava de chama-lo...
-Fernando... Fernando...
Aquela voz almentava e a outra que o estava alertando diminuia...
Ele tropeça numa pedra do calçamento e cai de joelhos... ao ver o chão ele estava manchado sangue e seu braço começou a doer...
-Ahg! aquela marca esta doendo novamente... que droga...
Ele se levanta lentamente e tenta andar, mas o calor o enfraquecia e le cai novamente...
-Fernando...
Ele via uma mão a se paroximar, saindo do escuro... a outra voz voltou...
-Se afaste da mão...
-Fernando... deixe-me ajuda-lo a se levantar...
A mão se aproximava, mas não era pocivel ver o corpo... ele segura a segura e se levanta, a outra voz grita...
-NÃO!
A braço de War começa a sangrar com uma intensidade muito forte...
-Ele corrompeu... não conseguiu fazer na primeira vez... mas agora, ele o fez... perdoe-me... não pude evitar o pior... - Aquela outra voz falava e sumia...
-Espere.. ahg.. o que é isso, o que aconteceu com meu braço... ahg... esta doendo...
Ele viu algo dentre as arvores... apenas um formato estranho com olhos brancos... aquilo sumia junto com a voz... ele olha para frente e a mão não estava mais la, e sim o corpo inteiro...
-Isso... não... é... humano...
-Deixe-me terminar com você... me de sua alma... me de seu sangue...
-Você não vai tomar nada de mim...
Ele cria formças para correr mais um pouco, pra longe daquilo... com a mão no braço ele mau aguentava a dor e o calor e muita sangue saia da marca...
-Você pode correr, mas não conseguirá fugir... ninguém foge daqui...

Continua no próximo capítulo... Corrupção...
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Corrupção...


Ele olha para frente e a mão não estava mais la, e sim o corpo inteiro...
-Isso... não... é... humano...
-Deixe-me terminar com você... me de sua alma... me de seu sangue...
-Você não vai tomar nada de mim...
Ele cria forças para correr mais um pouco, pra longe daquilo... com a mão no braço ele mau aguentava a dor e o calor e muito sangue saia da marca...
-Você pode correr, mas não conseguirá fugir... ninguém foge daqui...
Momento aterrorizante, sua respiração estava ofegante, ele não podia continuar, suas pernas não o obedeciam mais... ele para e olha para trás, ninguém o estava perseguindo...
-Sera... que aquilo foi embora? Eu consegui despista-lo?
Ele fica aliviado por um instante, tenta andar mas ainda esta paralisado... apesar do sentimento de alivio o medo ainda controla seu corpo e o deixa sem reações.
-Droga... e agora... isso não é parque, pelo tanto que corri ja deveria de ter saido... eu... estou em outro lugar, mas como? E que lugar é esse?
Uma voz sai da escuridão ao seu redor, ela vem de todos os lados, em varios tons que se misturam...
-Você esta no meu dominio... não poderá escapar daqui... aquio eu governo, aqui eu mato, aqui eu devoro... controlo tudo como eu quero... até o tempo esta sob meu comando... não ha como escapar... - A voz lentamente some...
-Droga, droga, droga...
Desespero toma conta de sua alma, ele se ajoelha com a cabeça baixa, esta tremendo, não consegue pensar direito, não consegue nem respirar direito...
-Eu tenho que sair daqui! - Em um ultimo grito de desespero ele se ergue e ve alguém a sua frente... - O que quer de mim? Porque esta fazendo isso?
-Eu preciso de você... preciso de sua alma, de seu sangue... preciso... para abrir as portas do caos...
-Que diabos é isso? Que diabos é você?
-Eu? Ora, você me conhece, Fernando... me conhece muito bem...
Aquilo, que estava a mestros de distancia, se aproxima dele com um simples passo e sua forma muda... a figura de um monstro se disfaz e revela um humao comum.
-Você! - Uma expreção de susto e ele da um passo para tras... - Por que você?
-Eu não tive escolha... agora eu preciso fazer isso...
-Você não quer isso... pode lutar cotra isso... não deixe essa coisa controlar você...
-Me controlar? Hahaha... eu disse que não tive escolha, mas nunca falei em não gostar do que estou fazendo... - Um ar sarcastico sai daquela pessoa a frente de Fernando.
-Seu... demonio...
-Exatamente isso...
A pessoa retoma aquela forma amedrontadora e em um piscar de olhos Fernando é golpeado no braço que começa a apodrecer... ele cai no chão quase inconciente, olhando para cima o monstro esta parado a sua frente, olhando para ele friamente...
-Agora... você sera a porta para o caos... a porta se abrirá, e a destruição começará...
Num ultimo suspiro de vida ele mau consegue falar...
-Porque eu? Mais outros tem a marca... porque eu?
-Não consegui completar o que planejava com o primeiro... você foi apenas um alvo aleatorio... agora... volte para onde veio... e abra o portão...
Uma luz toma conta da visão dele...
-Não consigo ver... eu... estou... morrendo?
Quando Fernando menos percebe ele esta devolta ao parque normal... caido no chão, com o braço apodrecendo e sangrando... a dor é muito forte para ele conseguir se levantar... e ele sente sua vida indo embora...
-Ainda estou vivo... mas... não por muito... ahg... não... eu... ahg...
Seu sangue escorre pelas pedras da calçada do parque e se espalha... um sombra atrás da arvore fala consigo mesma...
-Perdoe-me... não pude evitar o pior... por favor, perdoe-me... não pude, eu não pude...
Seus olhos brancos se tornam negros de tristeza, sua preocupação com ele era clara... mas ela não pode fazer nada... e vagarozamente se afasta, caminhando pela grama, parecendo derramar lagrimas...
Esse era o fim para Fernando, o portão para o caos finalmente se abriu, e no fundo de uma sala escura é pocivel ver alguém andando até uma porta que emitia luz... mas garras de terror e morte o arrastam para as profundezas de outro lugar... a porta se afasta e a escuridão almenta... e uma voz fala com um tom de felicidade demoniaca...
-Você é meu... sua alma é minha... não ha meios de escapar... esta corrompido assim como eu, e agora faz parte de mim...


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Qua 31 Mar 2010 - 17:27
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Mortes...


Assim foi o inicio da segunda fase da eclosão do caos, ele precisava matar para se fortalecer, depois, precisava marcar para reconhecer e por fim precisava eliminar uma das marcas para abrir a porta... A porta que o separava do mundo material, a porta que separava ele e aqueles gerados pela maldade...
Sim, depois de tudo aquilo apareceu mais, não como ele, mas ao mesmo tempo iguais a ele... A 1ª morte de um marcado seria o inicio desse segundo estagio da maldita chacina que estava acontecendo. E a morte de Fernando foi bem sucedida, abrindo caminho para ele... Afinal, quem é "ele"? Você deve estar se perguntando... Bem, parte dessa pergunta será respondida logo, a parte que questiona "o que é ele".
Em um mundo vazio e sem vida, repleto de nada, e ao mesmo tempo tem algo lá... Tem alguém lá... Nesse mundo vazio eles se reúnem, eles são onze ao total, porém apenas dez estão lá e um entre os dez está mais afastado do que os outros, eles que podem se denominar o "nada”... Eles são chamados assim... Cada um deles é nada, pois não existem a nosso ver, não podem ser sentidos, não podem ser escutados... Eles se escondem, nas sombras eles se escondem... Para nos proteger... E para nos matar, é o dever deles.
Neste vazio... O nada se reúne... Para decidir algo difícil... Mas que poderia salvar aqueles em perigo... Eles sabem quem serão os próximos e querem protegê-los, mas não podem "evitar o pior", se depender apenas deles é impossível evitar o pior. Por isso eles estão lá, a decisão a ser tomada traria a ruína até eles, mas poderia ser a única esperança.
Como é o nada? O nada não tem forma, mas pode tomar alguma forma... A forma a qual eles são imaginados... Sombras... Sombras escuras como a noite, apenas pode-se ver seus olhos que refletem ao mesmo tempo a bondade e a frieza em suas almas, é assim que nós os vemos quando eles querem...
Naquele vazio, as sombras que o nada é tomam sua decisão... Uma escolha difícil e critica cada um dos dez que estavam reunidos toma seu rumo... Mas eram onze, eles se perguntam...
-Por onde ele anda? Ele foi imprudente a ponto de se sacrificar para proteger?
No mundo tido como "real" lá estão eles... Os alvos, as vitimas, os marcados e os prestes a carregar a marca também, estão dormindo. Dos quatro que passaram o dia fora, três retornaram, mas não perceberam a falta dele, de Fernando. Somente no dia seguinte, foi dada a noticia no noticiário da manhã... o corpo de um rapaz foi encontrado no meio de uma praça próxima à Republica... seu braço estava apodrecido e muito sangue avia escorrido, o corpo fora reconhecido como o de Fernando... sua morte foi constatada e divulgada... todos ficaram abalados e medo tomou conta do lugar...
-Primeiro... Primeiro o pessoal do colégio... Depois o Vanderlei... E agora... Agora o Fernando também? –
Diz Sylar apavorado...
-Que diabos é isso? - Pergunta Stefani - Seria mesmo algum tipo de psicopata?
Kensuke senta no sofá... Faz uma expressão pensativa... Ele abaixa a cabeça e fica alguns segundos assim...
-Tem algo de diferente aí... - Ele diz se erguendo novamente... - Todos morreram? Será?
-Do que você esta falando? - Pergunta Akiro...
-Psicopatas seguem um estilo de morte... Eles sempre seguem um estilo... E agora não é diferente... Todas, ou pelo menos a maioria das mortes foram contatadas... O garoto da 5ª série foi achado facilmente no pátio do colégio com os símbolos na parede, com os 3 professores foi a mesma coisa, o corpo do Fernando também foi facilmente encontrado, e falaram que com seu próprio sangue o mesmo tipo de símbolo foi desenhado por toda a praça... Mas... -Antes que ele terminasse seu raciocínio, Stefani o interrompe, porém para continuar a lógica de Kensuke...
-Mas... O corpo do Vanderlei não foi encontrado, nem marcas em lugar algum...
-Talvez ele tenha sido morto em outro local... E ainda não foi encontrado... -Teoriza Sylar...
-Não, todos os corpos foram encontrados algumas horas ou no maximo um dia após a morte... isso pode significar que... - Kensuke para um pouco, pensa... E Suzy completa...
-Que ele possa estar vivo? Que ele conseguiu fugir do assassino?
Flavia debruçada no sofá conta uma outra versão do raciocínio...
-Ou... Quem esta matando possa ser ele mesmo... Forjou um desaparecimento para fugir de suspeitas...
-Vocês não podem simplesmente sair acusando ele assim! - Diz Sylar com um tom de voz alterado... E Kensuke responde...
-Calma... Estamos apenas abrindo hipóteses... Não estamos confirmando nada...
A senhora Yomi desce as escadas falando...
-Liguem a tv no canal 17...
-Senhora Yomi? - Sylar faz aquele tipo de pergunta só por perguntar...
-O canal 17, rápido! - Insiste ela...
Raidam muda o canal... Um noticiário de urgência interrompe a programação rotineira...
-De ontem para hoje... A policia japonesa constatou mais de trinta e quatro mortes por toda Osaka, a maioria foram pessoas ligadas ao colégio Hitumoto do centro da cidade, professores, alunos e pais... Foram encontrados mortos em suas casas, e pelas ruas... A policia se pergunta se esse é o feito de algum tipo de serial killer que apareceu nas redondezas, pelo fato de que as mortes sejam de causas parecidas como perfurações e cortes supostamente causados por facas, além disso, as marcas de sangue deixadas nas cenas dos crimes... Porém nada passa de especulação ainda... Estamos aguardando os resultados de uma investigação que acaba de ser aberta diretamente comandada pelo chefe de policia Tonegawa Ratsui...
A reportagem continuou por mais alguns minutos com informações inúteis e entrevistas... Mortes... Mortes... Mortes... Essa palavra não parava de se repetir na cabeça daqueles que assistiram à reportagem... Era como um martelo batendo constantemente em suas mentes e aquilo os apavorava... Mas por fora eles apenas se mostravam surpresos, embora a aflição tomasse conta de seus interiores...

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Qua 31 Mar 2010 - 17:28
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Tempo...


A situação havia passao dos limites, como se houvesse algum limite para ele. Estavam todos se perdendo nas profundezas de seus proprios medos, medo da morte, medo de presenciar algo, eu diria, incomum.
O colegio Hitsumoto fechou por algum tempo, ficou em recesso até metade maio, para não atrapalhar nas investigações policiais, ja que a maioria das vitimas estavam direta ou indiretamente ligadas ao colegio. O clima pesou, eu havia apenas desaparecido ao ver de todos, mas a morte de War havia sido confirmada, dessa vez era diferente, dessa vez era certeza de que um de nós havia morrido.
Porém, esses acontecimentos brutais e repentinos haviam parado, ninguém teve mais noticias de nenhuma morte ou desaparecimento, parecia que tudo estava voltando ao normal.
Em algum lugar desconhecido por mentes humanas, uma pessoa e o décimo primeiro estão converssando... eles não estão no mundo tido como real, mas também não estão na casa vazia do nada, estão em um lugar diferente, aonde apenas esses dois estão.
-Espere... aqui... não é aquele mesmo lu... - Antes que ele pudesse terminar de falar uma sombra o interrompe.
-Sim, é o mesmo lugar... aonde você me viu pela primeira vez...
-Por que aqui? Por que estamos aqui? E o que é você afinal?
-Tudo será explicado na devida hora...
-E então....?
A sombra se aproxima, mas ela não tem uma postura agreciva, ao contrario... sua presença acalma e transmite paz, seus olhos brancos o tranquiliza e sua expreção é inofenciva.
-Você não esta morto... - ela fala olhando fixamente para a pessoa a sua frente.
-Não...? Não estou morto?
-Mas também não esta vivo...
-Co-como assim?
-Você não existe mais... seu corpo não esta presente na realidade e sua alma não esta presente ao lado dos caidos, você esta aqui...
-E o que é aqui?
-O Centro...
-Centro? Pare de falar com enigmas...
-Entre a sua realidade e as casas dos caidos
-Casas? - A pessoa pergunta ja desconfiando da resposta...
-São os lugares para aonde as pessoas vão quando suas almas caem nas mãos da morte, nas nossas mãos... vocês conhecem essas casas como: o Paraiso e o Inferno.
-Quando caimos nas mãos da morte, as suas mãos... você... você é a morte? - A pessoa fala com uma expreção assustada e se afastando um pouco daquela sombra...
-Eu não sou nada... vivo no vazio e não existo para vocês no mundo real.
-Mas você esta aqui para... então, é você que esta matando todas aquelas pessoas...
-Não tire conclusões precipitadas... um de nós é o responsavel por tudo aquilo, mas eu sou inocente. Nós temos o dever de mata-los... mas também de protege-los... somos ao mesmo tempo o que vocês tem como a Morte e o Anjo da Guarda. Devemos protege-los a qualquer custo, mas também, seremos nós a carregar suas almas para as casas dos caidos.
-Eu... acho que entendo, mas... isso é muito fora do comum... - A pessoa senta em um banco no meio de todo o escuro daquele lugar.
-Fora do comum na sua realidade... mas vocês humanos não cohecem uma fração do que são as coisas fora dessa realidade... ha muito mais além do você ou até mesmo eu conhecemos.
-Ok... mas me responda... por que estamos aqui?
-Por que eu fui capaz de ir contra o comum... naquela noite, quando você foi preso no mundo dele, eu fiz o pocivel para te proteger... outros como eu paeas se esconderiam no escuro e pediriam perdão, mas eu não me perdoaria se ele conseguisse corromper você... eu o enfrentei, porém sou muito mais fraco e não pude evitar sua morte carnal, mas pelo menos sua alma não morreu, e agora você esta aqui...
-Você... é aquela sombra que eu vi no jardim, aquela que tentava me alertar do que estava acontecendo... agora... agora eu entendo, você tentou me salvar, tentou realizar seu papel de protetor.
-Isso, mas como custo pelos meus atos, agora eu estou preso aqui no Centro com você... e não poderei sair até que sua alma se desfaça ou que você consiga retornar.
-O que eu não entendo é que... aqui eu posso te ouvir claramente, mas naqueles momentos... no jardim, sua voz se embralhava e falava de uma forma ainda mais enigmatica...
-O tempo... a presença dele altera o equilobrio entre a realidade e o meu mundo vazio... o Centro é o resultado desse desequilibrio... pois não era para ele estar alí, não poderia ser pocivel de acordo com o equilibrio, mas... como ele conseguiu estar la, o tempo e o espaço se contorcem ao comando dele... isso enfraquece a vocês humanos e também a nós.
-Ele... quem é ele?
-Aquele dia no seu colegio... não foi um sonho ou alucinação e nem seria pocivel uma explicação logica para aquilo, o que aconteceu lá também fugia do comum... você viu ele...
Um flash faz as memorias voltarem, voltarem ao dia no colegio... no porão, aquela cena horrivel da criatura que andava por la... a pessoa abaixa a cabeça...
-Aquele monstro que eu vi no colegio aquele dia... ele é o causador de tudo isso...
-Sim...
-Mas você disse que o culkpado pelas mortes era um de vocês...
-E ele é um de nós... porém... ele esta corrompido, ele caiu no lado mligno da escuridão, ele esqueceu de seu dever de proteger e agora esta querendo apenas matar... ele ja foi como eu, mas agora se transformou naquilo... eu ainda não sei como ela esta sendo capaz de enterferir tanto no mundo real a ponto de conseguir matar alguém fisicamente, com suas proprias mãos...
-Isso quer dizer... que ele esta usando de meios indiretos para matar...
-Nós somos responssaveis de retirar a alma de vocês de seus corpos, mas nunca poderiamos machucar vocês fisicamente, isso é impocivel.... eu não entendo como ele é capaz de fazer isso... agora, eu tenho que ir... mas preste atenção, a presença completa dele abala o equilibrio e altera o tempo e o espaço... isso é um pequeno mas eficiente meio de saber quando ele vai atacar...
-E no que isso pode ajudar?
-Você esta no Centro... sua alma esta ao mesmo tempo em uma das casas e no mundo real... ou seja, você pode interferir em qualquer um desses mundos, basta qerer entrar neles...´
-Quer dizer que eu posso sair daqui e ir para qualquer um esses lugares quando quero?
-Sim... mas... você tem um tempo curto... sua presença completa em qualquer um dos dois mundos irá desfazer sua alma lentamente...
-Desfazer minha alma?
-Se você passar tempo demais em qualquer um desses lugares, sua alma se desfazerá e você se corromperá... se tornando igual a ele...
-Entendo...
-Não gaste o seu precioso tempo... faça alguma ação apenas quando for realmente necessario... agora eu tenho que ir...
-Espere! Você me disse que é o nada, a morte e ao mesmo tempo o Anjo da Guarda... o que realmente essa mistura de tarefas faz você ser...
A sombra vira de costas e caminha em direção ao escuro completo, mas p decimo primeiro fala virando a cabeça para o lado antes de desaparecer...
-Shinigami...

Continua no próximo capítulo... Deus da Morte e Anjo Protetor
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Qua 31 Mar 2010 - 17:32
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Ato III - Três Demonios
Deus da Morte e Anjo Protetor

De onde viemos, como nascemos, como morremos, para aonde vamos... Aqueles que se intitulam o nada sempre fazem essas perguntas, nós não sabemos como passamos a existir, quem ou o que nos criou, apenas sabemos que estamos aqui pra cumprir duas tarefas: proteger e matar.
Muitas lendas existem sobre nós, falam de anjos da guarda, espectros malignos, deuses da morte, shinigamis. Pode-se dizer que essas lendas estão certas, somo mesmo tudo isso.
Nossa morada é no vazio... um mundo que esta do outro lado das fronteiras de realidade. Esse vazio é gigantesco, uma incrivel imensidão de absolutamente nada, tudo branco, ou completamente negro, depende de como você quer aceitar esse vazio.
Além do vazio e da realidade, existem muitos outros planos... as casas dos caidos, ou mais conhecidas como o Paraiso e o Inferno, sim eles existem... mas são muito diferentes do que qualquer um jamais imaginou. Também existe o Centro, um lugar unico, que esta entre as casas e a realidade, quem esta no centro pode entrar na realidade ou em uma das casas quando quiser, mas isso lhe custara a proprio tempo de existencia de sua alma.
Como nós somos? Não temos formas, mas simplesmente nos tornamos sombras quando queremos ser enchergados pelos seres vivos, uma aparencia neutra que pode aterrorizar aqueles que temem o escuro ou tranquilizar aqueles que buscam a paz nele.
O motivo de um shinigami existir é simples, proteger o que foi criado e acabar com o que foi protegido. Existe um equilibrio entre todos os planos, esse equilibrio deve ser mantido a qualquer custo, ele se manté através da realização de nossas duas tarefas. Humanos devem morrer apenas pelas mãos de seus shinigamis, por isso devemos protege-los, se algum deles perder sua alma pelas mãos de qualquer outra coisa o equilibrio se desfaz. Se não os protegermos eles serão mortos por outras forças e isso não pode acontecer.
Como matamos? Bem, varios humanos ja houviram historias de shinigamis com espadas, armas, aqueles que arrancam as almas com as proprias mãos e até cadernos que matam. É, as vezes é bom acreditar nas historias. Cada shinigami é ligado a um humano especifico, e apenas esse a humano, ou seja, um humano um shinigami. Esse shinigami é completamente ligado ao humano, mesmo que o humano não saiba de sua existencia. Essa ligação irá determinar as caracteristicas do shinigami, ou seja... a forma que determinado humano imagina que um deus da morte mataria o shinigami que o acompanha fará desse jeito. Se ele imagina uma espada, o shinigami realmente usará uma espada. A aparencia do shinigami no plano da realidade também é determinada pelos pensamentos do humanos que ele segue. Ou seja, somo criaturas totalmente diferentes quando entramos no plano da realidade, mas fora do mundo real nós somos o nada, a sombra, o vazio em si.
Somos considerados deuses... mas não podemos fazer o que bem entendermos, ha regras a serem seguidas e tais regras não podem ser quebradas ao custo do sofrimento eterno. Não sabemos quem criou essas regras, não sabemos quem nos ensina elas, não sabemos quem pratica as punições, mas sabemos que as consequencias da desobediencia são horriveis.
Apesar de tudo, não somos malignos, ao contrario, apesar de nosso dever de matar nós somos completamente bondosos e preferimos proteger. É muito comum que um shinigami crie uma certa afeição ao seu humano, com essa afeição vem o desejo extremo de proteção. Por outro lado, shinigamis podem se corromper, eles esquesem do dever de proteger e apenas desejam matar... matam por primeiro o seu humano, e em seguida começa a matar todos, shinigamis corrompidos são extremamente mais fortes que comuns por isso um comum nunca enfrentará um corrompido, nem que isso custe a vida do humano a ser ptrotegido. Não se sabe o motivo de um shinigami corromper, só se sabe que ele passa a parasitar o corpo de outro humano e usando esse corpo ele pode ferir e matar diretamente outros humanos, assim prodendo provar do sangue carne além apenas da alma.
O que esta acontecendo aqui é um caso de um shinigami corrompido, e eu, fui contra meus proprios instintos e consegui proteger meu humano mesmo tendo que enfrentar um corrompido. Porém ele era naturalmente mais forte do que eu, assim ao enfrenta-lo apenas fui capaz de enviar a mim e o humano para o Centro, para fugir do corrompido.
Agora, eu consegui sair do Centro e estou no plano do Vazio. Procuro meus irmãos para revelar a eles a situação, mas quando eu os encontro eles ja haviam tomado uma decisão...
-Irmãos... - Diz uma das sombras se aproximando de um grupo
Uma do grupo se vira e fala...
-Por onde você andou? Ielrednav?
-Eu... estava preso no Centro com o meu protegido...
-Você conseguiu salva-lo? - Pergunta outra
-Em parte sim...
-Ah claro, ele esta preso no Centro... - A mesma se vira novamente
-Odnanref? Aonde esta Odnanref? - Pergunta Ielrednav
-Ela esta abalada demais, pois não conseguiu salvar seu protegido...
-Isso significa que o corrompido abriu o portão para o Caos...
-Sim... - Fala outra sombra que se aproximava com uma voz deprimente, era Odnanref.
Ielrednav aparenta estar abalado com a noticia...
-Temos de fazer algo!
-Nunca enfrentariamos o corrompido, ele é forte demais... - Diz Odnanref enquanto sentava junto com os outros no vazio...
-Eu o enfrentei... e ainda estou vivo! Ekusnek, você... você sabe que temos...
-Você sempre foi visto como o mais corajoso dentre nós, e o fato de ainda estar vivo foi apenas sorte, ou pura sorte. Aliás, não se preocupe, nós ja nos decidimos.
-Decidiram o que?
Ekusnek se levanta e aponta para um buraco no meio do chão do vazio...
-Nós lhes daremos nossas forças...
Ielrednav não entende muito bem, mas logo lhe vem a idéia, a mesma idéia de seus irmãos...
-Vamos entrar no plano da realidade e...
-Iremos tomar a forma a qual somos imaginados por eles, e lhes entregaremos nossos meios de matar... assim, eles poderão enfrentar o corrompido por conta propria...
-Ekusnek, isso é contra as regras...
-Você prefere ver que todos eles morram, prefere que nós enfrentemos o corrompido e que nós sejamos aqueles a morrer? Ou prefere ir contra as malditas regras e dar a chance a todos de sobreviver contra esse mal? Vamos vazer dos humanos seus proprios shinigamis...

Continua no próximo capítulo... Terceiro mas Segundo


Última edição por xbacurix em Qua 31 Mar 2010 - 17:44, editado 1 vez(es)
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Terceiro Mas Segundo


Vamos vazer dos humanos seus proprios shinigamis...
As aulas estavam canceladas até maio, e tudo havia parado... todos os acontecimentos brutais dos ultimos dias. Ninguém sabia direito o motivo, mas parecia que o fato do colegio ter fechado estava relacionado com essa calmaria repentina.
Michael e Suzy estavam indo pra casa da namorada dele, que era amiga de Suzy, outra brasileira que veio pra ca estudar, mas ela não estava no colegio Hitsumoto. Era por volta de duas da tarde, todos tinham saido da republica, aproveitar o tempo sem aula, os dois estavam passando perto do parque onde Fernando morreu...
-Nunca gostei desse lugar, vamos pegar outro caminho Piece? - Dizia Suzy, desviando o olhar do parque.
-Calma Suzy, é só um lugar... qualquer coisa, eu to aqui, não se preocupe.
-Mas e se aquele Serial Killer aparecer? Ele esta assassinando mais pessoas ligadas ao colegio... - Ela o puchava pela manga da blusa para o lado contrário ao parque.
-Ele parou de agir, não viu? Faz um tempo que não temos mais noticias sobre os assassinatos, a policia ja deve de ter prendido ele e nem avisou.
-Duvido, a investigação ainda ta andando, eu vi no noticiario... agora, Piece, por favor vamos pegar outro caminho...
-Ok ok... - Mas quando ele se virava para seguir outro caminho, viu algo estranho no parque... parecia uma pessoa, caida no chão... -Espera... o que é aquilo? - Ele aponta para o parque, Suzy olha e fica com uma cara assustada...
-Não pode ser... ele tava... tava...
Suzy laraga o braço de Piece e sai correndo em direção ao parque, Piece logo depois corre atrás. Ela corre o máximo que pode, mas escuta um barulho estranho no lado dela, ela olha e não ve nada, se vira e continua correndo até que para subitamente.
-Pra... Pra onde ele foi?
A pessoa havia desaparecido, e Piece logo chega ao lado de Suzy novamente...
-Pra onde ele foi? - Ele pergunta
-Não sei, eu olhei para o lado, e quando me virei... Não estava mais aqui - Ela responde como se ainda estivesse procurando alguém.
-Pareceu que você reconheceu quem era... - Piece fala meio confuso
-Sim, mas deve ser loucura minha...
-Quem era?
-Acho que eu tinha visto o Vanderlei, não sei direito...
-Estranho, ele estar no mesmo local aonde o Fernando foi morto... Ele parecia ferido... E os assassinatos pararam, e as pessoas só começaram a morrer depois que ele sumiu.
-Não acredito que você esta desconfiando dele, Piece! -Ela fala com um tom irritado
-Não, não estou desconfiando... Ele é um grande amigo, não desconfiaria de amigos, só estou juntando os fatos.
-Você não é encarregado da investigação dos assassinatos, não tem que ficar ligando fato algum. Agora, podemos sair deste lugar, ja disse que não gosto daqui.
-Ué, mas foi você quem correu pra ca...
-Vamos logo. -Diz Suzy com uma cara de preocupada
Assim que os dois começam a andar, eles escutam uma voz, vinda do funto do bosque no parque...
-Aqui não é seguro... ele esta aqui, posso ver...
Eles se assustam...
-Quem? Quem disse isso - Perguntava Suzy se escondendo atrás de Piece.
-Calma Suzy... Quem esta aí? Apareça!
A voz para... a atmosfera escurece, o ar fica pesado e quente...
-O que esta havendo? Piece, eu não gosto disso...
-Calma, eu to aqui... Vou cuidar de você e... - Antes que ele terminasse de falar...
-Hahahahaha!!! Cuidar dela? Tem certeza? Dei azar por trancar os dois ao mesmo tempo... mas você não sera encomodo, Michael. - Uma voz maligna, vem de todos os lados.
-Se mostre covarde! E como sabe meu nome!? - Grita Piece, com os punhos fechados.
-Eu estou aqui, é você que não pode me ver... Nem você, nem a Suzy podem...
-Como sabe nossos nomes!?
Suzy é tomada pelo medo...
-Piece... vamos sair daqui... Piece!!!
A voz se aproxima dela...
-Não ha meios de escapar, uma vez aqui... Só eu posso tirar você... Coisa que não vou fazer. - A voz vinha bem de perto dela, às suas costas, Suzy se vira, e vê alguém.
-Fernando! O que esta fazendo aqui? Você etava... estava...
-Hahahahahaha!!! - Fernando da uma gargalhada diabolica e segura ela pelo braço, ela cai no chão.
-Deixa ela em paz! Assassino! - Piece corre em direção a ele e da um soco em seu rosto, Fernando larga Suzy e desaparece em outra gargalhada.
-Hahahahahaahahaha!!! Não pode me atingir, seu fraco.
-Que diabos é você? - Diz Piece judando Suzy a se levantar.
-Ué, eu sou eu... O de sempre, você me conheçe bem, pra que a pergunta? - Ar sinico vem da voz de Fernando, saindo do meio das arvores.
Ele mostra suas mãos, com desenhos de sangue...
-Você sabe o que eu sou... - O ar de sinismo continua.
-Seu assassino, maldito! - Piece corre contra Fernando novamente, e tenta acerta-lo mais um soco... Porém Fernando se esquiva e segura Piece pelo pescoço...
-Sua vez de morrer, Michael... Hahahahahaha...
Ele estava prestes a estrangular Piece, quando de repente para... E fala coisas aparentemente sem sentido...
-Eu sei que não é ele, eu sei! Só queria me divertir um pouco... Ok ok! Eu o deixo...
Fernando larga Piece que cai no chão sem forças, ele caminha lentamente em direção a Suzy, com um olhar maléfico.
-É você quem eu quero... Você é a próxima...
Suzy da um passo pra tras, e de repente Fernando esta a sua frente com os olhos vermelhos de sangue, como se estivesse chorando.
-Fernando, você não... - Ela olha Piece Caido no chão, e vê uma figura estranha ao seu lado... Uma sombra, tentando ajuda-lo a levantar.
-Quem é você? - Pergunta Piece, fraco e quase desmaiando...
-Leahcim, é meu nome... - A figura estranha responde, levantando Piece - Mas agora, eu sou você e você sou eu.
Leahcim era uma sobra, com os olho brancos... Mas um flash de luz como um trovão aparece, e ao se decipar, um ser com um capuz e uma foice esta no lugar dele...
-Você sou eu e eu sou você. - Diz o ser encapuzado
-Leahcim? - Pergunta Piece confuso - Como parece que eu ja te conheço?
O ser desaparece e Piece sente suas forças voltando...
-Leahcim ... Michael ... Somos um... - Diz Piece com um sorriso no rosto, ele coloca sua mão direita para traz... Fernando se vira...
-Leahcim maldito! Por que teve de aparecer!?
Ao levar sua mão para frente novamente, Piece revela uma foice com o cabo de pedra e lamina de prata, seu cabo estava cheio de desenhos esculpidos de caveiras e seres estranhos, além de inscrições em uma linguagem diferente. Outra voz aparece de repente, ordenando Fernando.
-Esqueça Leahcim!! Mate a garota! Mate-a!!
Piece posiciona a foica para tras e corre contra Fernando novamente...
-Você não fara isso!! Seu assassino!!
Fernando se vira, os ossos de seu punho saem para fora e ele golpeia Suzy no pescoço, bem em cima da marca que ela tinha...
-Suzyyyyyyyy!!! - Grita Piece, preparando um golpe com a foice.
Fernando se defende usando o braço, que é quase atorado fora com o golpe.
-Hahahahahahaha!!! Você ainda terá sua marca Piece, e quando tiver... Terei Prazer em acabar com você. - Ele Fala e desaparece do nada...
A mesma voz que ordenou Fernando agora diz...
-O terceiro, mas o segundo... ou deveria dizer, a segunda!
Piece larga a foice no chão, cai de joelhos e segura Suzy, que estava quase morrendo...
-Suzy... Você não vai ir, eu disse que cuidaria de você, não vou deixar você ir.
Ela quase não conseguindo falar direito diz...
-Ele... Ele estava... Chorando...

Continua no próximo capítulo... Proteção e Salvação
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ceifeiro do inferno

Proteção e Salvação


Ele... Ele estava... Chorando...
Depois dessas palavras, Suzy fecha os olhos. Piece da um grito de ódio como nunca antes em sua vida. Uma sombra aparece a sua frente...
-Eu não consegui... Chegar a tempo... - Diz a sombra
Piece olha pra cima, vê a sombra de pé a sua frente, ele cai sentado no chão, olha pra trás e vê sua foice, se vira e a pega.
-Calma Piece... Não precisa ter medo de mim.
Ele se levanta se apoiando na foice e logo depois a aponta para sombra...
-Quem ou o que é você? E que diabos esta acontecendo? - Ele diz com mais raiva do que medo em seu olhar.
-Eu sou Yzus, a shinigami dela... Assim como Leahcim é seu shinigami.
-Shinigami? - Ele abaixa a foice.
-Sim, shinigami... Encarregados de proteger e levar as almas para as casas dos caídos... Eu deveria protegê-la para um dia poder guiá-la até uma das casas, mas... - Ela não termina a frase, e mesmo sem ter face Yzus demonstra um ar de tristeza.
-Não pode mais?
-Se um shinigami não for o responsável pela morte de seu protegido, ele não mais poderá carregar a alma do mesmo para as casas. Quem a matou não fui eu, então não posso fazer nada...
-Maldito seja aquele Fernando, quem imaginaria que era ele todo esse tempo... - Piece abaixa a cabeça.
-E não era, era o corrompido todo esse tempo. Seu amigo foi apenas mais uma vitima do corrompido... Assim como Suzy é. -Yzus demonstra ainda mais tristeza em suas palavras.
-Quer dizer que...
-Fernando estava sendo controlado pelo corrompido... E ela terá o mesmo destino, assim como todos aqueles que morrerem e carregam a marca.
Piece fica assustado, ele olha para o corpo de Suzy e fica sem reação.
-Precisamos alertar os outros!
-Cada shinigami já esta a caminho de encontrar seu protegido, e acontecerá o mesmo que aconteceu com você.
Ele olha para a foice em sua mão...
-O que exatamente aconteceu comigo?
-Você agora esta com sua única proteção e salvação, carregando a força de Leahcim, seu shinigami. Eu ia fazer o mesmo com ela, mas cheguei tarde...
-O que você fará agora?
-Irei me juntar a Odnanref no vazio, não posso fazer mais nada a não ser assistir como isso tudo irá terminar.
-Odnanref? É o shinigami do Fernando não é?
-Mais exatamente, é a shinigami dele. Como soube?
-Percebi que vocês tem os mesmos nomes que nós, só que ao contrario... - Ele da um breve sorriso fraco, mas logo volta a face de preocupação e tristeza - Espere, você, conhece ehm... ahm... Ielrednav? É assim o nome dele não é?
-O shinigami do seu amigo... Sim, eu o conheço.
-Aonde ele esta?
-Não sei. Como seu amigo não esta mais nesse mundo, Ielrednav não tem mais nada pra fazer, assim como eu.
-Entendo...
E numa sala escura, com uma única porta em direção a luz, uma pessoa corre... Corre em direção a porta, mas a mesma se afasta cada vez mais e a pessoa se desespera.
-Não ha como escapar, você é minha e se juntará a mim. Ele foi o portão para o caos, você agora será um de seus guardas. - Uma voz maligna vem das profundezas do escuro daquela sala.
A pessoa olha para trás e vê um conhecido, ela tenta falar seu nome, mas esta sem voz, o conhecido estava chorando, chorando lagrimas de sangue, porém logo o mal toma conta de seu olhar e ele segura essa pessoa, a puxando em direção ao escuro.
-Ela estava despreocupada, indiferente, andando pelas ruas da cidade apenas tentando esquecer de tudo, mas estava sob suspeita. Ele não sabia bem o motivo de desconfiar, mas para ele quem estava por trás disso tudo era ela, intuição talvez, ele não sabe ao certo, só a esta seguindo... Apenas seguindo.
No outro lado da cidade, ela esta olhando suas mãos, as marcas que há nelas, não se sabe o que ela esta pensando, não há como perceber qualquer traço de felicidade ou tristeza em seu rosto, apenas se vê que ela esta a observar as marcas em suas mãos.
Agora, parece uma loja de games, ele esta ali... Sempre procura por jogos quando quer esquecer algo e ele precisa muito esquecer de tudo. Mas ele não esta normal, parece preocupado demais, esta agindo estranhamente, nos últimos dias tem se afastado dos outros.
Ali esta ele, sem fazer nada como sempre, um amigo esta com ele. Os dois estão apenas parados num parque pensando na vida, parecem tramar algo juntos, mas não posso ver ou ouvir o que é.
Por fim, o ultimo ainda esta na Republica, ele não saiu hoje, o que é de se esperar. Ele sai poucas vezes, e nessas poucas vezes é sempre durante a noite. Ele parece esperar as horas passarem, por algum motivo, percebe-se isso na feição dele, ele esta esperando alguma hora em especial, não para de olhar no relógio, e na janela que da vista para o jardim.
-Isso é tudo que vê? – Pergunta a sombra ao seu lado
-Sim, não percebo mais nada... Você tem certeza que o corrompido esta entre eles?
-Corrompidos atacam o que lhes é importante primeiro, para se livrarem de qualquer coisa que os prenda no sentimentalismo. Os primeiros alvos são sempre aqueles que poderão trazer-lhes alguma fraqueza sentimental futuramente.
-Ele começa atacando os amigos... É isso que quer dizer?
-Sim, pois os amigos eram sua força quando normal, mas são sua fraqueza quando corrompido. Fraquezas precisam ser eliminadas, essa é a lógica dele.
Sim, era eu observando o mundo real, com Ielrednav ao meu lado. Eu estava tentando achar pistas de quem possivelmente estava carregando o corrompido dentro de sua alma, mas parece que todos estavam normais, apenas aflitos, porém com os últimos acontecimentos, aflição também é normal.

Continua no próximo capitulo: Cavaleiro Negro
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Qua 31 Mar 2010 - 17:34
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Cavaleiro Negro


Por fim, o ultimo ainda esta na Republica, ele não saiu hoje, o que é de se esperar. Ele sai poucas vezes, e nessas poucas vezes é sempre durante a noite. Ele parece esperar as horas passarem, por algum motivo, percebe-se isso na feição dele, ele esta esperando alguma hora em especial, não para de olhar no relógio, e na janela que da vista para o jardim.
-Finalmente posso ver mais sobre ele...
A sombra ao seu lado, que antes estava com um olhar vazio direcionado ao horizonte, se vira e pergunta...
-O que ele esta fazendo? E de quem você esta falando?
-Da pessoa que ainda estava na Republica, Kensuke.
Ele esta ansioso, mas não sabe por que, espera alguma hora certa, mas não sabe qual, como se estivesse pressentindo que algo aconteceria... De repente ele simplesmente para, da um sorriso sarcástico, estava sentado em sua cama, ele levemente olha para o lado, em direção a porta...
-Você finalmente chegou, sabe... Pensei que nunca iria cumprir o que te falei –Kensuke diz com um tom de sarcasmo em sua voz.
-Ainda não entendo... Por que me pediu pra fazer isso? –Alguém que esta na porta do quarto responde.
-Calma com o tempo tudo ficara claro...
-Você esta parecendo vilão de filme... Esta assistindo anime demais. -A pessoa na porta fala quase dando uma gargalhada...
-Sabe... Eles estão me dando umas idéias mesmo...
-Você não esta falando serio não é?
-Claro que não estou seu idiota.
A pessoa da dois passos para frente, tira uma espada de uma bainha nas costas e a aponta para o pescoço de Kensuke....
-Apesar de estar seguindo o que você me fala, não sou um escravo ou qualquer coisa do tipo, o qual você pode xingar ou tirar sarro como bem entender. Lembre-se que posso tirar sua vida quando eu quiser.
A pessoa se revela um “homem”, alto e robusto, ele usava uma armadura negra com rosas mortas esculpidas, um elmo com a face de uma caveira e espinhos de rosas na cabeça, voltados para o alto dando a impressão de uma coroa, sua espada era longa, e no cabo os caules de rosas se enrolavam em cravavam em seu braço, a lamina parecia sangrar ou se alimentar do sangue que nelas constantemente escorria.
-Garoto insolente, lembre-se disso...
-Ei ei, calma... Estamos juntos nessa... – Kensuke fala colocando a mão na lamina da espada e a abaixando.
A pessoa de armadura negra, era um shinigami, Ekusnek era seu nome. Ao ver aquela cena eu fiquei sem reação, o que aqueles dois estariam planejando? Ielrednav ficou assustado quando eu contei a ele o que vi...
-Não... não pode ser – O shinigami disse dando passos para trás, assustado – Ekusnek foi quem disse para todos descerem ao mundo real, foi ele quem falou para todos se juntarem aos seus protegidos, mas no fim era tudo parte de um plano com esse garoto!
-Será Ekusnek o corrompido? É ele quem esta matando? – Eu fiquei me perguntando
-Continue a observar os outros e assim que puder, entre no mundo real e avise seus colegas, eu vou para o vazio avisar os outros shinigamis do que Ekusnek esta fazendo! – Ielrednav sai correndo em direção ao nada, mas de repente para...
-Ielrednav!? O que esta fazendo? Por que parou? – Eu gritava, pois ele já estava meio longe...
Em um segundo ele já estava na minha frente, bem perto, truque de shinigami...
-Esta... Bloqueada... A saída...
-O que? Pensei que você já tinha arranjado uma forma de sair e entrar nesse lugar.
-Eu tinha, mas não posso mais usar desses meios, não consigo sair daqui...
-Alguém descobriu sobre nós? – Eu dizia enquanto voltava a observar Kensuke
-Não sei... Mas com certeza não posso mais sair do Centro... e talvez nem você possa mais...
-Da ultima vez que eu saí daqui, fiquei fraco... Eu fui para o parque para alertar Suzy e Piece, mas não consegui... Assim que deixei o Centro fiquei sem forças e tive de voltar imediatamente.
O shinigami sentou e ficou pensando e eu continuava a observar Kensuke...
-O que faremos agora? – Perguntava Ekusnek para seu protegido.
-Ainda não pensei em nada, vamos apenas esperar o próximo a morrer...
Em algum lugar de Osaka, uma pessoa andava pela rua, estava vestido com um sobretudo preto que tinha um capuz vermelho, ele usava o capuz que escondia sua face.
Ele olhava para os lados como se procurasse alguém ou alguma coisa, apesar de sua aparência peculiar as pessoas não reparavam muito nele... E ele continuava andando até que de repente para, entra num beco a sua direita e vai até o fim dele. Era um beco comum, nada em especial, mas era o lugar perfeito ao pensar dele. De dentro do sobretudo ele tira uma pena negra com a ponta molhada de sangue e com o sangue ele desenha algo no chão e nas paredes, logo outra pessoa com o mesmo visual, sobretudo e capuz, aparece com um corpo nos ombros... O corpo era Akiro...
-Esta na hora... De espalhar o caos, esse mundo nunca mais será o mesmo... – Diz aquele que estava desenhando.
A pessoa com o corpo tira o capuz, era Suzy, ela joga Akiro no chão em cima dos desenhos, o outro também remove o capuz, era Fernando, ele crava a pena na barriga de Akiro... Uma terceira pessoa chega, sobretudo e capuz, ele aparece pulando de um prédio e caindo direto aos pés do corpo, ele tira o capuz, era Akiro... De longe, uma figura suspeita observava tudo, ninguém mais pode vê-lo, era um shinigami, com uma armadura negra, Ekusnek... Dentro de sua mascara de caveira ele dava um leve sorriso.

Continua no próximo capitulo: Ogeid
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Qua 31 Mar 2010 - 17:35
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Agora, parece uma loja de games, ele esta ali... Sempre procura por jogos quando quer esquecer algo e ele precisa muito esquecer de tudo. Mas ele não esta normal, parece preocupado demais, esta agindo estranhamente, nos últimos dias tem se afastado dos outros.
Perto de lá, há outra pessoa, alguém familiar ao ver dele... Akiro sai da loja e anda até o outro lado da rua, aonde a pessoa estava...
-Suzy? O que esta fazendo aqui? Você não estava inda na casa da Grazy com o Piece?
-Não mais, eu já os deixei lá...
-E por que veio pra cá?
-Tenho que te avisar de algumas coisas que descobri... Mas não aqui, venha... Não é seguro falar aqui...
Ela o puxa pelo braço e anda... Os dois pegam um ônibus e vão até o parque, aquele mesmo aonde Fernando morreu e aonde Suzy foi atacada... Ela continua o puxando pelo braço...
-Você não tinha dito que odiava esse lugar? – Pergunta Akiro, não entendendo mais nada...
-Sim, mas aqui é o único lugar aonde posso falar com você...
Suzy o solta e fica de costas, Akiro senta num dos bancos do parque...
-Então... O que é tão importante?
Quando Suzy ia se virar uma faca é jogada de algum lugar e crava em sua perna...
-Mas o que é isso? – Ela diz irritada tentando tirar a faca...
-Suzy! Você esta bem? – Diz Akiro se levantando e se aproximando de Suzy
-Ahg! De onde veio isso?
Antes que ele chegasse perto, algo pula a sua frente e fica de costas para ele com os braços abertos, como se tentasse impedir sua passagem...
-Quem é você? Foi você quem tacou essa faca? Deixe-me passar, quero ajudar minha amiga!
A pessoa olha levemente para trás, mas não se vira...
-Ela não é sua amiga... Abra os olhos, e veja que ela não é mais a mesma...
A pessoa tinha a aparência de um ninja comum, vestido de preto e usando mascara, além de uma katana nas costas...
-Foi você mesmo quem fez isso então! – Akiro grita e da um chute nas costas da pessoa, mas não faz efeito algum...
-Sim fui eu, mas para seu bem...
Suzy tira a faca da perna e a segura com a lâmina para baixo olhando fixamente para a pessoa a frente de Akiro...
-Ogeid! – Ela diz com um tom de ódio na voz...
-Você já recebeu a memória de seu mestre então... – Diz Ogeid com um olha de condenação
-Você o conhece, Suzy!? – Akiro está muito confuso, mas Ogeid explica...
-Ela não, mas o mestre que a controla sim... Ela sabe tudo que o mestre dela sabe... Você não pode confiar em mais ninguém, Akiro...
Suzy fica com expressão de vitima e fala calmamente com Akiro...
-Não acredite nele, Akiro... Esse aí é o assassino que esta matando todo mundo que conhecemos, ele é o bandido... Não confie nele...
-Ela esta tentando lhe enganar, não acredite nisso!
Uma voz na mente de Suzy diz para ela se apreçar... Ela faz um sorrio maléfico e o osso de seu pulso sai para fora em forma de uma lamina, seus olhos escorrem sangue como se estivesse chorando e ela avança contra Ogeid...
-SUZY!! – Grita Akiro assustado e dando alguns passos para trás...
-Afaste-se garoto! – Diz Ogeid empurrando ele para mais longe.
Ele saca sua katana e rapidamente golpeia o braço de Suzy que é arrancado fora, ela, quase caindo, passa direto por ele e Ogeid se vira num chute em suas costas, derrubando-a de uma vez... Suzy bate o rosto no chão e se vira...
-Chegou seu fim, demônio!
Ele vira a katana para baixo preparando-a para golpear Suzy definitivamente... Ela da um grito alto que seria ouvido até do outro lado do cidade...
-Ninguém vai lhe escutar... Ninguém virá lhe ajudar, você está presa na própria dimensão que criou...
-Eu a escuto! – Grita Akiro que corre contra Ogeid e bate com o ombro nele...
-O que esta fazendo garoto!? – Diz Ogeid sendo empurrado por Akiro...
-Você quer matar minha amiga, é um assassino... Eu não acredito no que fala!
O ninja rapidamente bate com o cabo da katana na cabeça de Akiro o fazendo desmaiar, ele o segura nos braços e larga na grama...
-Agora, deixe-me terminar com você... Criatura corrompida
Ele olha para aonde Suzy estava, mas lá não havia nada mais além de uma poça de sangue...
-Garoto idiota, me fez perde-la de vista... Apareça demônio! Não se esconda nas sombras! Ou é tão fraco assim para fugir desta forma!?
-Eu não fugi... estou apenas me apoderando de meu verdadeiro alvo... – A voz de Suzy vinha de trás de Ogeid...
-Maldita! – Ele grita ao se virar e vê suzy com a faca de Ogeid na mão esquerda encostada na marca que havia na perna de Akiro...
Ela levanta o braço para golpeá-lo...
-Sua missão foi um fracasso... Shinigami!
Antes que ela pudesse golpear Akiro, Ogeid se funde ao seu protegido...
-O que!? – Surpresa, Suzy da alguns passos para trás...
Akiro se levanta com uma katana na mão...
-Você não é a Suzy, monstro... – Diz ele apoiando-se na katana para se levantar.
-Malditos sejam esses shinigamis!
Ela joga a faca contra Akiro que em um movimento com a katana a bloqueia...
-Suzy seria muito mais esperta que você... – Diz ele com um leve sorriso sarcástico no rosto.
Ela se esconde no escuro entre as árvores...
-Revele-se! – Grita Akiro, posicionado para se defender a qualquer momento.
-Não irá querer ver minha verdadeira face... hahahahaha!! – Em uma risada diabólica, Suzy muda a atmosfera do lugar, o que antes era apenas o parque um pouco mais escuro que o comum, agora era um lugar cheio de sangue e trevas, gritos de almas perdidas aterrorizavam o local, as árvores podres e o chão feito de metal faziam tudo aquilo parecer o inferno.
-Não tenho medo dessas coisas, não pode me assustar com isso!
-Não estou querendo lhe assustar, só estou lhe mostrando a verdadeira face das coisas... Você mesmo pediu isso, oras... hihihihihi... – Aquelas risadas diabólicas não eram fáceis de se atuar, botavam medo, terror, pavor, angústia e desespero na alma daqueles que a escutavam.
-Quem e o que é você? O que fez com a Suzy e por que quer a mim!? – Gritava Akiro, tentando não perceber os horrores ao seu redor.
-Eu não fiz nada a ela... Só estou com ela... Eu não quero você, eu quero o que há em você, eu quero seu sangue, sua alma, seu corpo humano e fraco...
-Não respondeu duas das minhas perguntas... – Qualquer tentativa de não sentir medo estava sendo em vão, aquilo tudo era aterrorizante demais, Akiro já não podia mais segurar o medo.
-Eu sou um dos filhos das profundezas, criado do sangue do primeiro sacrifício e nascido do sangue do segundo. Eu sou aquele que irá ajudar a trazer o caos a este mundo, aquele que serve ao corrompido e a quem o corrompido serve, sou um dos filhos do destruidor, que passou pelo portão e esta aqui para destruir.
-Demônio, largue o corpo da Suzy!
-Hahahahahaha! Exorcismo não funcionará aqui, não estou no corpo dela, eu sou o corpo dela! Além do mais... Nem padre você é... hahahahaha...
-Pare com piadas, e apareça de uma vez...
-Você verá a verdadeira face de um dos oito filhos do destruidor, por que assim quer, por que assim deseja... Não se arrependa do que pede, o arrependimento só o levará a um fim pior, pois estará tomado pelo medo! Eu sou Ahgonat, o segundo filho, aquele que carrega o sangue!
Uma figura horrível aparece a frente de Akiro, qualquer palavra humana seria muito pouco para descrever aquele monstro...
-Está arrependido do que pediu... E o medo toma conta de sua alma, terá um fim pior do que teria antes...
Akiro sem reação apenas larga a katana no chão e Ahgonat o segura pela perna... Deixando-o de cabeça pra baixo...
-É o seu fim... Dei-nos sua alma e abra caminho para Ackhamen...

Continua no próximo capitulo: Sacrifício
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Qua 31 Mar 2010 - 17:36
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Sacrificio


Numa sala escura ele vai em direção à luz, mas esta tão escuro ao seu redor... e vozes chamar por seu nome, vozes sombrias e aterrorizantes, que se aproximam cada vez mais juntas com uma presença diabólica que o persegue, e isso não o deixa alcançar a luz...
-Não irá fugir... Você é meu... Sua alma, sua essência, seu sangue... O medo tomará conta de você, não há como escapar... – As vozes repetiam isso e o atormentavam
Até que ele é segurado por alguém, que o puxa para a escuridão e o faz afundar em desespero, e as vozes constantemente repetiam...
-O Medo... O 3º filho... O Medo... O 3º filho...
E nisso ele é tragado para dentro das trevas e de lá nunca mais sairá como era antes...
Uma terceira pessoa chega, sobretudo e capuz, ele aparece pulando de um prédio e caindo direto aos pés do corpo, ele tira o capuz, era Akiro... De longe, uma figura suspeita observava tudo, ninguém mais pode vê-lo, era um shinigami, com uma armadura negra, Ekusnek... Dentro de sua mascara de caveira ele dava um leve sorriso.
Lá estavam os três, Suzy, Fernando e Akiro... E no chão o corpo do próprio Akiro com a pena cravada em seu tórax. De longe, Ekusnek assistia tudo aquilo...
-Três filhos são o suficiente para liberar o caos pela segunda vez, e desta vez definitivamente... Quando o primeiro portão se abriu, não havia filhos presente o suficiente para manter o caos, e os demônios e sombras se desfizeram, gerando a calmaria dos últimos meses... Mas agora, com três filhos presentes, eles serão capazes de manter tudo... Esse mundo irá se afogar no mar de sangue e trevas que se aproxima, o caos será liberado mais uma vez, e assim que o quarto filho chegar, ele tomará conta de tudo, só restando mais quatro filhos e por fim o próprio Destruidor.
Ekusnek se retira andando em seu cavalo, mas ninguém o vê, afinal ele é um shinigami. No beco, os três estão lá... Quase finalizando o sacrifício para o caos nascer novamente...
-Pseiror... Aquele que porta a escuridão... – Fala “Fernando”
-Ahgonat... Aquele que porta o sangue... – Fala “Suzy”
-Ackhamen... Aquele que porta o medo... – Fala “Akiro”
E do corpo no chão, sangue escorre infinitamente, manchando os desenhos pelo beco, manchando as paredes ao redor, escorrendo até as ruas, tomando conta de tudo. Os três falam ao mesmo tempo...
-Três filhos presentes, que através de nossa força o que portamos se espalhe por esse mundo, escuridão eterna no Sol de sombras, sangue amaldiçoado nas veias marcadas e medo sem fim nas almas fracas... O portão para o caos se abre pela segunda vez... Que o portão se abra, que os demônios dos pesadelos humanos surjam, que as sombras que os atormentam surjam, que a morte ande solta pelas ruas do destino que aguarda este mundo...
Ele estava na República, ela estava andando pelas ruas, ele a observava, ele procurava pelos outros para alertá-los, ele estava se despedindo do colega, ele estava se despedindo também, eu estava observando tudo, não podendo fazer nada, preso no Centro...
Naquele instante, o Sol se tornou sombra, toda luz se foi, o mundo real fora tomado pelo caos, chuva caia, numa tempestade de sangue, e um medo terrível crescia em todos os seres humanos que no mundo viviam... Por horas isso aconteceu... Rumores do apocalipse se espalharam por todos os cantos, até onde já era noite, pois a noite se tornou mais escura do que o comum, numa Lua de sangue que não mais iluminava.
Todos correram de volta para a república, o mais rápido que podiam. Ao chegarem lá, deram por falta de Suzy, Piece e Akiro... Tefinha foi para seu quarto, ao entrar nele se depara com algo terrivelmente assustador... Na parede, escrito de vermelho, havia um símbolo parecido com os que apareciam nas mortes, e debaixo do símbolo estava escrito: “Você é a próxima”. Por um momento ela ficou sem reação ao ver aquilo, olhava para o símbolo e não pensava em nada, até que deu um leve sorriso irônico com a cabeça baixa, e deitou-se na sua cama, olhando para cima... Na porta do quarto, havia uma pessoa, ele a olhava de modo a suspeitar dela e meio surpreso com a reação da garota para com o que havia na parede, ele levemente se retira da porta e anda pelo corredor, no corredor duas pessoas se encontram...
-Kensuke! – Diz Raidam, que antes não sabia onde seu amigo estava...
-Todo mundo já voltou?
-Sim, só Piece, Suzy e Akiro que ainda não apareceram...
-Entendo... Já era de se esperar... Mas até o Piece? – Diz ele indo em direção às escadas
Raidam fica parado no meio do corredor, pensativo... Até que alguém aparece atrás dele...
-Não confie no protegido de Ekusnek, não confie em Ekusnek... Não confie em ninguém... Todos se tornarão inimigos no final... – Uma voz doce e calma falava atrás dele...
Raidam se vira rapidamente e leva um susto... Diante dele estava uma bela mulher, com uma roupa um tanto quanto chamativa, uma pequena blusa branca com um enorme decote, uma calça justa também branca e uma serpente Albina enrolada em seu pescoço, além de inúmeras adagas guardadas em suportes por toda a roupa, sua maquiagem era de cor verde, tão verde quanto seus olhos que mais pareciam pedras de jade. Ele cai no chão sentado de tanta surpresa...
-De-de-de onde você apareceu? E quem é você?
-Solrac... Meus irmãos me conhecem por Solrac, a shinigami branca... Venha, não é seguro falarmos aqui... Talvez em seu quarto... O que acha? – Fala ironicamente e fazendo uma cara maliciosa...
Raidam se levanta, arruma a roupa...
-Shinigami? E acha que acredito nisso?
-Ora vamos rapaz... Será que não vê o que esta acontecendo lá fora? O Sol virou sombra, esta chovendo sangue... E você diz que não acredita em shinigamis? Poupe-me... Vamos logo... Preciso esclarecer muita coisa a você... – Solrac diz num tom de irritação e puxa Raidam pelo braço, o arrastando até seu quarto...
Ele senta em sua cama e fica pensativo...
-Tudo isso, existe mesmo então? Shinigamis, demônios, fantasmas...
Ela o empurra para o lado e se joga na cama...
-Ei! – Raidam quase cai da cama ao ser empurrado enquanto ela deitava...
-Sim, sim e sim... – Solrac olhava para cima, deitada e com as mãos atrás da cabeça... - que esta acontecendo é a prova disso tudo... Deixe-me contar os detalhes – ela deita de lado, olhando para ele – Há alguns meses atrás, um dos nossos companheiros foi corrompido pelo Destruidor... Ele deixou de ser um shinigami e se tornou uma marionete do Destruidor, sendo manipulado para encarnar no corpo de seu protegido... Shinigamis não podem interferir diretamente no mundo real, então ele precisou encarnar em alguém e o mais fácil seria em seu próprio protegido... Assim foi, ele tomou posse do corpo da pessoa, assim podendo interagir diretamente com o mundo de vocês... A partir desse momento, ele marcou aqueles que seriam os primeiros a serem possuídos pelos oito filhos do Destruidor... Pseiror, Ahgonat, Ackhamen, Ifrinn, Larcihk, Bahal, Menosfret. e Melcogh... Assim que o corrompido matasse um dos marcados, o respectivo filho tomaria posse de sua alma, ganharia sua forma e o corpo da pessoa seria deixado para trás, para futuramente ser usado como sacrifício de sangue... Três de seus amigos já foram mortos pelo corrompido, e três demônios já assumiram sua forma... Três filhos já são o suficiente para trazer o que está escrito como “O Fim Inicial”... Alguns de vocês humanos vulgarmente chamam isso de apocalipse, mesmo sem saber o real significado dessa palavra, mas enfim... Pseiror, Ahgonat e Ackhamen já estão nesse mundo e já realizaram um sacrifício de sangue, agora... O mundo começará a se tornar igual a terra natal deles... – Ela é interrompida por Raidam
-O inferno? – Diz ele assustado com toda essa historia
-Não... O que vocês chamam de inferno e paraíso não passam de duas dimensões distintas, que nós chamamos de Casas dos Caídos... O inferno é a casa daqueles que merecem pagar pelo que fizeram em vida, o paraíso é a casa daqueles que merecem a paz... Além dessas existem outras dimensões, eu diria que são quase infinitas, mas a maioria é vazia... Aqui, o mundo real é a dimensão principal, aonde a vida acontece e se move... O lugar de onde eu vim é chamado de O Vazio, é a casa dos shinigamis, existe também O Centro que fica entre o mundo real e a entrada paras as duas casas... Por fim... Existe a dimensão do Destruidor e seus oito filhos... Que nós chamamos de Leito do Caos... É de onde eles realmente vem, um lugar horrível no mínimo... O Leito do Caos abraça todas as outras dimensões, imagine uma esfera e dentro dela existem divisões, cada uma dessas divisões é uma dimensão e esta esfera está dentro de um pote, esse pote é a dimensão deles... Ela nos cerca, nos oprime e nos causa mal...
-Essa foi uma explicação bem ridícula, você sabe não é? – Ar de sarcasmo
Ela o olha com raiva e uma cara emburrada...
-Ok... não explico mais nada então – E se vira para o outro lado...
-Hehehe... Shinigami? Você mais parece uma criança, ou tem temperamento de uma...
-Eu sou diferente dos outros tá...!? – E ela se senta na cama...
-Então... Esse tal Destruidor esta mandando seus filhos pra cá, para... Abrir uma passagem entre as dimensões e assim ele poder entrar?
-Claro que não... Ele não quer esse lugar, por que ele iria querer isso aqui? O reino dele é dez vezes maior que esta dimensão...
-Então... O que é... E quem realmente é esse Destruidor... E quem é o corrompido?
-Calma... Uma pergunta de cada vez... O corrompido eu não sei quem é, pois quando ele esta fora do corpo de seu protegido ele age normalmente... Não da pra saber quem é...
E sobre as intenções do Destruidor, ele quer destruir isso tudo... É como... Uma competição, um constrói e o outro destrói... Deus constrói... Ele para provar que é mais forte, destrói...
-Deus? Então esse “Destruidor” é...
-Sim, sim... Não gosto de dizer o nome dele, mas você já deve de ter percebido quem é...

Continua no próximo capitulo: Reunião
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Qua 31 Mar 2010 - 17:37
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Reunião


E o Destruidor é reconhecido por ele…
- Deus? Então esse “Destruidor” é...
- Sim, sim... Não gosto de dizer o nome dele, mas você já deve de ter percebido quem é...
Raidam escora os cotovelos nos joelhos com a mão no rosto ele fica pensativo... Solrac o observa e levanta-se da cama e vai até a janela que dava vista para o jardim...
- Você disse para eu ter cuidado com o protegido de Ekusnek... Explique-me isso... – Olhava para o chão, ainda pensativo...
- Kensuke, aquele garoto no corredor... É o protegido de Ekusnek, o Conde Negro dos Shinigami... Ele é tido como um dos mais poderosos entre nós, além do mais sábio... Ele é muito respeitado na nossa dimensão, mas também é temido e suspeito... Pois sempre agiu de forma que demonstrava sua aptidão às artes demoníacas... Foi através dele que todos nós soubemos de tudo sobre o Ninho do Caos... Foi idéia dele, nós virmos para cá, proteger vocês... Eu sempre desconfiei dessa decisão.
Raidam olha com uma feição de surpresa para Solrac...
- Quer dizer que ele esta do lado deles? Que isso é uma armadilha? Ele é o corrompido?
Ela se vira com um leve sorriso...
-Muitas suposições ao mesmo tempo e em tão pouco tempo, garoto. Não sei bem quais são as intenções de Ekusnek... Mas só digo pra ficar de olho aberto com o protegido dele...
Raidam levanta-se da cama e vai até a porta de seu quarto... Abrindo-a ele diz...
- Pode descobrir algo sobre Stefani e seja lá quem for o protetor dela?
Ela faz um olhar de desconfiança e se aproxima dele...
- Você acha que pode ser ela?
- Não tenho certeza, por isso estou lhe pedindo esse favor... Agora, vou descer... Todos estão lá embaixo...
Ela apenas desaparece com um sorriso malicioso no rosto e dizendo...
- Até a próxima, queridinho...
Raidam da uma breve risada e se retira... Lá embaixo o clima estava tenso, ninguém entendia direito o que estava acontecendo e ninguém sabia o que fazer... Raidam desce as escadas e encontra todos nos sofás da grande sala... Pela janela podia se ver a chuva de sangue caindo, e o Sol coberto em sombras...
- Por que não estou preocupado? Sinto-me tão calmo, apesar de tudo isso... - Ele pensava – Aquela mulher me trouxe segurança... Será que os outros encontraram seu protetores já? Será que... – Ele para de falar de repente e se espanta com a entrada de alguém pela porta principal...
Todos que estavam na sala também se espantam, até que Flavia se levanta...
- Piece! – Ela fala alto... Mas numa entonação de surpresa sem o sentimento de alegria em rever o colega...
Ele estava coberto de sangue, afinal... estava chovendo sangue, mas também havia de seu próprio escorrendo pelo corpo, muitos ferimentos estavam à mostra... E carregava uma enorme foice na qual se apoiava para não cair... Raidam desce as escadas correndo e vai até Piece, segurar seu colega antes que ele caísse desacordado no chão...
- Piece! Piece! O que houve? O que houve, cara? – Raidam perguntava enquanto o ajudava a ir até os sofás...
Então Piece senta-se me um deles, ao lado de Gabriel...
- Cara... Que diabos é isso? – Ele perguntava a Piece, estando muito assustado.
- Exatamente isso, Sylar... – Michael estava com uma respiração ofegante - Diabos, demônios, monstros, ou como preferir os chamar.
Todos estavam abismados com aquilo, apenas três pessoas agiam de modo diferente... Flavia demonstrava uma preocupação acima do comum, Stefani estava serena e Kensuke apenas observava sem uma palavra se quer. E os outros... Bem... Sylar admirava a foice que Piece carregava com sigo, Carlos estava de pé ao lado do amigo perguntando sobre o que acontecera lá fora e Pedro estava ao lado de Flavia com uma cara de preocupação e medo...
Piece explicou tudo a todos, falou de Suzy, dos demônios, de Fernando, e dos shinigamis...
- Então, do nada... Isso começou, eu estava indo até a casa da Grazy, só por precaução... Mas no meio do caminho, começou essa chuva vermelha e aquele eclipse horrível... Fiz o que pude para me defender, mas eles eram muitos... E como eu estava mais perto daqui do que da casa dela, eu voltei... Mas voltei só pra buscar ajuda... – Ele estava cansado, ferido e demonstrava medo e hesitação...
Piece se levanta ao terminar...
- Onde estão os outros? Os outros shinigamis... – Ele se apoiava na foice
Então uma entidade obscura desce as escadas para o segundo andar, com passos pesados e lentamente... Emanava uma grande aura sombria e aterrorizante, mas não completamente maligna...
- Em breve todos estarão aqui... – A entidade falava enquanto todos olhavam para ele
Era um cavaleiro negro, o conde shinigami, Ekusnek...
- Me chamo Ekusnek… Sou o shinigami a proteger Kensuke.
Raidam olha diretamente nos olhos do shinigami... Mas só vê profundezas e escuridão...
- É dele... Solrac falou dele... – Pensava Raidam apreensivo.
- Vo-vo-vo... Você é um shinigami, de verdade? – Perguntava Sylar, sem qualquer outra reação...
Ekusnek não respondeu e apenas se aproximou do local onde todos estavam...
- Todos os shinigamis são aterrorizantes assim? – Ele continuava a perguntar sem respostas...
- Não, Eu conheci uma Shinigami que não é assim... Ao contrario, era uma mulher bem bonita... – Disse Raidam, esperando a reação do conde shinigami.
Ekusnek desviou o olhar diretamente ao garoto que falara sobre a shinigami mulher...
- Solrac... Você andou falando com ela... Não foi? – Perguntava Ekusnek, com desconfiança em sua voz.
- Sim, ela me contou tudo o que sabe... – Os dois se encaravam, o ar cada vez mais pesado...
- Humano tolo... – Ele então desvia o olhar e anda até o centro da sala...
Então, Ekusnek conta os mesmos fatos que Solrac disse a Raidam, sobre os planos do Destruidor...
- Pseiror, o portador da escuridão... Ahgonat, portador do sangue... Ackhamen, portador do medo... São os três dos oito filhos que já entraram nesse mundo... – Concluía Ekusnek.
- E quem foi a terceira vitima deles? – Piece parou, olhou ao redor... – Não me diga que Akiro foi...
- Sim, Ackhamen esta com a alma de Diego agora... – Falava friamente, Ekusnek.
Todos ficam em silencio...
- Eles precisam de mais oito alvos, para completar o Caos Absoluto, com todos os oito filhos do Destruidor aqui, uma nova era se iniciará... Vocês não podem deixar que isso aconteça... – Ekusnek continuava sua explicação
- E por que nós? – Indagava Pedro.
- Não me ouviu? O corrompido irá atacar as pessoas mais próximas a ele, oito de vocês estão destinados a serem os alvos dele, ou melhor, cinco de vocês... Se não forem vocês, os próprios alvos, a impedirem o corrompido, quem será? – Ekusnek falava indignado.
- Pegue leve com as crianças, Ekusnek... – Uma mulher de roupa branca e cabelo verde estava sentada numa mesa na cozinha comendo uma pêra...
Ekusnek se vira...
- Víbora... – Ele fala com ira em seus olhos vazios...
- Conde... – Solrac apenas retribui com um ar sarcástico.
Ela desce da mesa na qual estava sentada e caminha até Ekusnek... Ela chega bem perto do shinigami, coloca um dedo em seu tórax e fala perto de seu ouvido...
- Seja lá o que esteja planejando, Conde... Você não irá muito longe... – Solrec cochicha perto dele...
Ekusnek vira o rosto para ela...
- E nem você... Víbora...
Ela então se afasta ergue as mãos para cima para se espreguiçar...
- Os outros já estão vindo para cá... Devem chegar a qualquer momento...
Então se joga no sofá como uma criança e coloca o braço direito sobre Gabriel...
- Oi... – E um breve sorriso “inocente”.
O garoto fica sem reação... Então a foice de Piece some e das sombras surgem os shinigamis restantes... Leahcim, carregando a foice... Aivalf, uma bela mulher com asas de prata e um cajado... Inafets, via-se apenas um capuz e um manto negro, não mostrava nem face, nem mãos e nem os pés... Leirbag, um homem com uma roupa e óculos de aviador, além de uma bizarra face de caveira e um cajado com uma miniatura de um esqueleto humano na ponta... Por fim, Ordep, um homem de cabelos prateados e óculos escuros, trajado em um terno negro, uma face muito séria.
- Estão todos reunidos... Daqui em diante, vocês humanos estarão por conta própria. Vocês deverão apenas se proteger, principalmente aqueles que carregam a marca, pois esses são os principais alvos do corrompido. E tentem caçar os três filhos do Destruidor que já apareceram, a morte de um deles já deve ser o suficiente para cancelar este Caos. – Ekusnek tirava da bainha sua imponente espada... – Vocês receberão nossos meios de matar e proteger, para matar aqueles que estão causando isso e proteger a si mesmos.
Piece vira-se para Leahcim...
- Rápido, rápido... Eu tenho que ir ver como Grazy está...
- Calma Piece... Você não ouviu que somente nós somos os alvos? – Dizia Raidam ao colocar sua mão sobre o ombro de Piece.
- Não é bem assim... – Contradizia Solrec... – Vocês são os alvos principais, apenas a morte de algum de vocês trará mais um filho do Destruidor pra cá, mas isso não quer dizer que os demônios que estão aparecendo em meio a este tumulto não irão atacar outras pessoas... Ninguém esta completamente a salvo aqui.


Continua no próximo capitulo: 12 de junho - 2009
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Qua 31 Mar 2010 - 17:39
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Ato Final - Alvorada da Destruição
12 de junho - 2009

Ninguém esta completamente a salvo aqui...
Ela disse isso com tamanha tranqüilidade... Que chegava a espantar.
12 de junho de 2009, Osaka, Japão... Apenas um dia aleatório, num local aleatório, mas com uma importância significativa. Foi nesse dia que todos se uniram a seus shinigamis...
- Então... Iremos receber os poderes de vocês? – Perguntava Sylar
- Poderes... É uma palavra tão infantil... Eu gosto mais do termo... Nossos meios de matar... – Solrac respondia sarcasticamente.
Ela apenas se levanta bruscamente, sem dizer nada e tira uma adaga da roupa... Fica olhando para a adaga e vira-se para Leahcim...
- Algum problema, Vibora? – Ele pergunta à shinigami branca...
- Não... Só o fato, que é apenas Ekusnek quem me chama assim... Leahcim.
O shinigami ceifeiro se espanta e estranhamente posiciona sua foice para trás...
- Eu sabia – Ela da um sorriso de canto e joga a adaga na cabeça dele.
Todos se assustam, principalmente Piece...
- Leahcim! – Ele grita segurando o seu protetor ferido...
- Esta louca, Solrac? Por que atacou ele? – Raidam perguntava sem entender direito o ocorrido...
- Sabia que você não era de confiança, Víbora! – Ekusnek apontava sua espada para ela...
Flavia observava tudo, como se soubesse o que ocorria, Stefani também.
- Ekusnek... Não se faça de idiota... Você entende o que eu acabei de fazer... – Solrac erguia as mãos medianamente e falava com uma expressão de certeza e confiança.
O conde abaixa a espada...
- Esperem! Eu ainda não entendi... – Dizia Raidam, ainda mais confuso...
- Afaste-se dele, Michael... – Solrac alertava...
Piece apenas larga Leahcim no chão...
- E pegue sua foice, antes que ele volte... – Ela andou até o corpo do shinigami, pegou a arma dele e entregou a Piece... – Afaste-se, rápido!
Michael pega a foice e se afasta para trás dos sofás, ficando no centro da sala... Solrac pega outra adaga e a aponta para Leahcim, caído no chão...
- Quando um shinigami se funde com seu protegido... Ele não volta mais... – Solrac se preparava para qualquer provável movimento de Leahcim.
Todos olham para ekusnek e ele apenas confirma com um sinal positivo com a cabeça...
- Então esse aí, ou melhor, isso aí... É...? – Kensuke pergunta
- Um deles... – Solrac responde
E em sua distração, Leahcim levanta-se rapidamente, atacando a shinigami com suas garras... Solrac é jogada contra a parede e Leahcim retira seu manto negro, revelando-se um demônio... Sua cabeça era apenas algo negro, feito de sombras e seu corpo parecia de um humano comum, mas estava sem pele, seus músculos estavam a mostra e muito sangue escorria deles... Simplesmente horrível.
- Maldito! Eles sabem onde estamos! - Leirbag apontava seu cajado para o demônio, preparando-se para atacar...
Então a criatura olha para o shinigami e da um grito atordoador, revelando enormes presas de ferro em meio àquela “mascara” de sombras que formava sua cabeça...
Leirbag fica sem reação e a criatura pula contra ele, Aivalf interfere entrando na frente e abrindo suas asas de prata... O monstro simplesmente para e se encolhe no chão, com as mãos na cabeça, como se tremesse de medo...
- Aigulr menaht, har denasiit... Daerd! Daerd! – A voz do demônio e essa língua estranha eram amedrontadores...
Aivalf apenas fecha as asas e com seu cajado ela bate na criatura, que é jogada contra os sofás... Ao cair, Aivalf lança um raio nele, o monstro morre com o forte impacto do raio.
- O-o-o que foi que ele disse? – Piece perguntava apontando a foice para o demônio caído, com medo de que ele voltasse...
- “O Anjo de prata, o enviado... Poupe-me! Poupe-me!” – Ekusnek traduzia a fala da criatura.
- Demônios simplesmente temem anjos... Não tenho culpa se pareço com um. – Aivalf explicava-se.
- Por sorte este era apenas um espião... Não temos forças o suficiente para lutar contra demônios maiores, nem contra o corrompido e muito menos os oito filhos do Destruidor. – Solrac levantava-se com a mão nas costas, ela provavelmente se feriu com o impacto contra a parede.
Então a porta principal da Republica se quebra, sendo jogada longe na direção de Ekusnek, ele usa sua espada e corta a porta no meio, então apenas observa o que provavelmente viria da entrada... Todos ficam apreensivos e olhando para a entrada.
- Eles vão entrar, agora que tem certeza de que estamos aqui... – Dizia ele aproximando-se de Kensuke e entregando sua espada a ele. – É a hora de vocês.
Kensuke pega a espada e Ekusnek desaparece em sombras... Solrac aproxima-se de Raidam e entrega-lhe uma de suas adagas...
- Cuide-se... – Ela falava enquanto também sumia em sombras.
Ordep, calado, anda até Pedro e entrega-lhe seus óculos... E pela primeira vez ele fala.
- Verás tudo com isso... – Então desaparece.
Antes que Inafets, Leirbag e Aivalf alcançassem seus protegidos... Demônios invadem o local... Via-se apenas uma criatura de forma bizarra parada na porta... Todos a olhavam, até que mais apareceram caindo de um buraco feito no teto... A criatura na porta era maior do que a mesma, mas mesmo assim a passa como se atravessasse a parede, ela possuía uma carapaça vermelha na cabeça e grandes olhos negros, um manto de sombras cobria seu corpo e ela flutuava, revelando uma calda parecida com a de um escorpião, que saía por debaixo do manto... E vários demônios andavam pelas paredes, infestando o local e cercando aqueles que ali já estavam. A criatura na porta revela sua mão debaixo do manto, uma armadura vermelha que parecia feita de ossos cobria sua mão e braço, ele apenas aponta o dedo para as pessoas e shinigamis na sala e todos os demônios nas paredes atacam ao mesmo tempo... Aivalf abre suas asas e faz as criaturas pararem...
- Incrível a influencia que ela tem sobre esses monstros... – Pensava Stefani que observava calmamente toda a situação...
Raidam aproveita a brecha dos demônios e atira uma adaga na criatura da porta, mas ela bate na carapaça em sua cabeça e não surte efeito... Ele apenas tem um breve pensamento...
- Droga! – Decepção o cobria e ele olhava para as outras adagas que surgiram cravadas em sua roupa... – A única coisa que essas facas fazem é só nunca acabarem?
- Esse bicho tem de ter um ponto fraco! – Pedro avançava contra o demônio
A criatura desvia o olhar para ele e atacava com sua calda, o veneno na ponta do ferrão era óbvio...
- Pedro! – Gritou Piece que também avançava contra o monstro.
O demônio claramente estava tentando ferir Pedro, mas ao ver o ferrão se aproximando, ele vê algo... Percebe que por debaixo daquele manto negro havia apenas um frágil corpo de escorpião que completava a cauda...
- Eu vejo, seu ponto fraco. Infeliz! – O ferrão iria acerta-lo mas ele se abaixa enquanto corria e agarra a calda da criatura, com a mão aberta ele bate na mesma a arrebentando, então ele abraça a calda com um braço esquerdo e com a mão direita agarra o manto, puxando-o... – Não pode se esconder dentro disto...
O demônio em si era apenas um pequeno aracnídeo que projetava aquele manto de sombras enorme ao seu redor, para dar medo... Pedro o joga no chão e grita para Piece...
- Michael! Aqui! – Ele apontava para uma pequena abertura na carapaça vermelha que cobria o corpo do escorpião demônio...
- Saquei... – Piece golpeia a abertura com sua foice, e ao levantá-la... Remove as entranhas do bicho, jorrando muito sangue...
Os outros demônios que ali estavam paralisados por Aivalf e que rodeavam todos se espantaram ao ver o suposto líder ser morto assim... Piece vira-se e olha para cada monstro ali presente...
- E agora, suas coisas feias!? Agora vêem com quem estão lidando? Corram, saiam daqui! Antes que eu ponha um fim nessa cara nojenta de cada um aqui... – Ele propositalmente mostrava a foice coberta com o sangue do demônio morto.
As criaturas apenas o olharam...
- Eles vão correr... – Piece se gabava do feito.
Os monstros então se enchem de ódio e todos soltam rugidos e gritos amedrontadores... Então, mesmo com Aivalf demonstrando suas asas, eles avançam...
- Ferrou... – Sylar tentava chegar perto de Leirbag, enquanto o shinigami caveira tentava estupidamente contar quantos demônios avançavam contra ele...
- Leirbag! Aqui... Jogue-me o cajado! – Sylar grita para seu shinigami, que olha para ele... Mas alguns demônios o alcançam antes e agarram seu braço com mordidas e garras... – LEIRBAG!!
Sem que ele percebesse, um dos monstros se aproxima por trás e crava suas garras no ombro de Gabriel Sylar... Ele cai de joelhos não chão e tenta se virar para ver a criatura atrás dele...
- Droga... Me solte! Me solte! – Ele gritava tentando empurrar o monstro, que abria suas boca demonstrando as enormes presas, ele tentava devorar Sylar.
Então, quando ele estava prestes a mordê-lo... Leirbag acerta a cabeça do bicho com seu cajado, arrancando-a fora junto com muito sangue a jorrar... Ele segura Sylar e com cuidado tira as garras da criatura de suas costas...
- Cuidado garoto... – Ele dizia com sua voz rouca... Então entrega a Gabriel seu cajado. – Tenha muito cuidado mesmo... Então desaparece em sombras, antes, Sylar percebe que um dos braços do shinigami não estava no devido lugar, pois estava na boca de um dos demônios que o atacara antes... Leirbag apenas da uma risada e enquanto desaparecia disse...
- Fazemos de tudo para protegê-los, mesmo que isso custe uma parte de nós... Hehehe...
Sylar agarra com força o cajado e levanta-se imponente...
- Vou tomar cuidado sim... VOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOM!!! – Ele grita enquanto avança contra os demônios que o cercavam...


Continua no próximo capitulo: Cuide-se


Última edição por xbacurix em Qua 31 Mar 2010 - 17:41, editado 1 vez(es)
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