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Raidam
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Ficha do personagem
Nome do Personagem: Marvoc

-.The Gate.- Empty -.The Gate.-

Ter 27 Abr 2010 - 22:58
The Gate (titulo provisório)
Genêro: Suspense/Terror/Ação
Classificação: 14

FIC Interativa. (2.0)
Vejam como funciona e Participem (Please ;D):
https://japanseworld.forumeiros.com/comentarios-das-fics-f200/the-gate-coments-t2492.htm#66802

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-.Prólogo.-
-.Pedido às Estrelas.-


Um Volvo branco e bem conservado prosseguia veloz numa desértica estrada de terra, em constante reta. Do alto, parecia um grande risco no coração da mata, árvores preenchiam a paisagem de ambos os lados e raramente uma placa ou outdoor figuravam o cenário.
Devido à leis de preservação, a primeira casa se encontrava à uns bons noventa quilômetros dali.
O carro começou a desascelerar e parou suavemente. No meio da alvorada, as únicas luzes ali, eram as dos faróis, das estrelas e da espetacular lua cheia. Mal o carro havia parado, um garoto saltou para fora, do banco do passageiro, todo eufórico. - Boné virado para trás, uma blusa larga estampando uma marca pouco conhecida e uma calça onde perceptivelmente caberiam dois dele. - Vibrando de excitação, Roger contornou o carro e ficou esperando junto a porta do motorista por algo que a muito tempo estava ansioso que acontecesse. Com seus quinze anos, seria a primeira vez que iria dirigir com um carro numa rua de verdade. Apesar de ter quinze anos, Roger fácilmente se passava por mais velho, tanto que seus atuais amigos, acreditaram fácilmente quando ele disse que tinha dezessete anos. - Não que eles fizessem muita questão de saber a idade dele também. - Talvez fosse pelo tamanho, porque ele já tinha cerca de 1,80 de altura e um fisico robusto ou talvez fosse pelo olhos, aqueles olhos cinzas eram bastante expressivos; de uma forma ou de outra, as pessoas sempre achavam que ele era mais velho.
- Vai. - Roger apressou com a voz animada, se mexendo de um lado pro outro, tanto pela empolgação quanto pelo frio noturno.
- Do you not know to Wait... Moleque?
(Tradução)
- Você não sabe esperar... Moleque? - Disse uma voz feminina, com um quê de zangada, forçado por cima de um tom divertido, o timbre era angelical.
O carro foi desligado e logo depois os faróis, o que deixou o ambiente com aquele clima dos livros de suspense que Roger costumava ler; o vento soprando sobre as árvores e quase as fazendo sussurrar, enfatizavam ainda mais as cenas na mente dele.
Roger parou sentindo uma pontinha de medo. Não pôde deixar de pensar no quanto a situação era ruim: Sozinhos, no meio do nada, escuridão e para piorar... Era lua-cheia.
Foi na mesma hora que uma jovem saiu do carro, que Roger tremeu ao achar ter ouvido o barulho de qualquer coisa semelhante a um tiro, vindo de algum lugar na floresta.
- Por que apagou os faróis? - Roger perguntou inocente, olhando para as árvores mais próximas com receio. A moça não parecia ser muito mais velha que ele. Talvez uns vinte anos. Ela vestia uma jaqueta de couro marrom por cima de uma blusa de lã preta e grossa, uma calça jeans ferrugem e botas cano médio pretas.
- Eu já te disse aquela vez, primeiro se dá a ignição para depois acender os faróis, senão pode queima-los. - A jovem fez uma pausa. - Peraí, você está com medo? - Kelly, ou apenas Kel, como gostava e costumava ser chamada, poderia facilmente ser uma modelo, 1,70 de altura estava ótimo para a carreira, mas o principal, era a beleza dela, que combinava com a voz angelical. O jeito dela, de sempre ter um sorriso no rosto, sua meiguice e simpatia misturados a sua pose durona e mania de dar soquinhos no ombro ainda completavam.
- Eu?! Com medo?! Da onde? - Falou fazendo um tom de surpresa para ser mais convicente. - Eu não tenho medo de nada. - E essa ultima frase, parecia realmente conter uma verdade, principalmente pela frieza com que foi proferida.
- Todos temem alguma coisa, Roger. - Havia consolo na voz de Kel. Então ela sorriu - Mas é melhor você pegar a chave antes que eu mude de idéia, pivete. - Falou voltando àquele tom diverto. Ergueu uma das mãos, onde segurava a chave do carro. A alegria de Kel era contagiante e o garoto voltara a sorrir.
- Eu não sou pivete! - Falou fingindo estar ofendido, estendendo os braços para pegar a chave. Kel por sua vez abaixou o braço e o levou para trás junto com a chave.
- Qual é o trato, mesmo? - Kel perguntou com uma sobrancelha levantada e um meio sorriso.
- Nada de brinco, piercing ou alargador, enquanto eu estiver debaixo do mesmo teto que você. - O garoto falou ansioso. - Eu nem queria muito mesmo.
Kel afirmou com a cabeça junto a um 'Ok'. E estendeu a chave até as mãos do garoto, que a pegou excitado.
- Você lembra de tudo que eu te... - Kel começaria a revisar as aulas teóricas, mas Roger não deu tempo para que ela continuasse.
- Yeah, yes... I love you, mother!
(Tradução)
- Aham, sim... Eu te amo, mãe! - Roger falou dando um beijo na testa de Kel. Devo ter esquecido de mencionar que Kelly apesar de aparentar vinte anos, já tinha trinta e era realmente a mãe de Roger.
Ele estava abrindo a porta do carro, mas então parou. Viu algo refletido no vidro.
- Você viu, Roger? Uma estrela cadente. - Kel perguntou e respondeu entusiasmada. - Hum, o que eu vou pedir?
- Eu vi. - Roger falou baixinho, um pouco mais triste e no seu intimo, teve algo que desejou.
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