Premier japonês adia decisão sobre base americana
Sex 14 maio 2010 - 16:57
O primeiro-ministro japonês Yukio Hatoyama declarou nesta quinta-feira que provavelmente não poderá anunciar uma decisão sobre o futuro da base americana de Futenma até o fim de maio, como havia prometido.
"Vamos fazer todo o possível até o fim do mês, mas não sabemos se teremos capacidade de concluir", declarou Hatoyama.
"Prosseguiremos com nossos esforços em junho e nos meses seguintes, sobre o que resta por discutir", completou, em referência às negociações entre o governo dos Estados Unidos e as autoridades de Okinawa, onde fica a base.
Hatoyama, que assumiu o cargo em setembro à frente de uma coalizão de centro-esquerda, afirmou que desejava que a base aérea de Futenma, na cidade de Ginowan, fosse retirada da ilha, apesar de um acordo EUA-Japão de 2006 que prevê apenas o deslocamento para uma área menos povoada.
O governo do presidente americano Barack Obama afirma que o acordo de 2006 é o melhor possível.
Metade dos soldados americanos presentes no Japão desde o fim da Segunda Guerra Mundial - que atualmente são 47.000 - está em Okinawa, onde os moradores reclamam dos problemas provocados pela presença militar estrangeira, como o barulho, a poluição e os conflitos frequentes.
"Vamos fazer todo o possível até o fim do mês, mas não sabemos se teremos capacidade de concluir", declarou Hatoyama.
"Prosseguiremos com nossos esforços em junho e nos meses seguintes, sobre o que resta por discutir", completou, em referência às negociações entre o governo dos Estados Unidos e as autoridades de Okinawa, onde fica a base.
Hatoyama, que assumiu o cargo em setembro à frente de uma coalizão de centro-esquerda, afirmou que desejava que a base aérea de Futenma, na cidade de Ginowan, fosse retirada da ilha, apesar de um acordo EUA-Japão de 2006 que prevê apenas o deslocamento para uma área menos povoada.
O governo do presidente americano Barack Obama afirma que o acordo de 2006 é o melhor possível.
Metade dos soldados americanos presentes no Japão desde o fim da Segunda Guerra Mundial - que atualmente são 47.000 - está em Okinawa, onde os moradores reclamam dos problemas provocados pela presença militar estrangeira, como o barulho, a poluição e os conflitos frequentes.
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