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Déjà vu- crônicas de vidas passsadas Empty Déjà vu- crônicas de vidas passsadas

Qui 3 Dez 2009 - 23:11
mais uma fic que crio coragem para postar aqui, ufa, mas sim eu a escrevi com muito carinho, esse é seu primeiro capítulo, ela por sinal é uma fic confusa, não estranhe se ficar um pouco perdido, perdoe-me peloserros que com certeza cometi.


Estava deitada, fitava o céu, estava límpido com poucas nuvens, observava apenas, aquilo de alguma forma deixava-me tranqüila, as anciãs dizem que sou precoce, nem sei direito o que isso significa... Ouço minhas irmãs brincando e treinando, todas anseiam honra e glória, por algum motivo desde que aprendemos a andar esse desejo parece preencher cada canto da mente infantil das crianças de nossa tribo ou vila como alguns chamam.

Uma brisa suave faz desmanchar os delicados dentes de leão, nunca entendi como uma flor tão frágil tem esse nome, não tem lógica. De todo modo aquele era um intervalo entre os treinos, já estava acabando meu tempo, que vida, enquanto as meninas do povoado brincam e se divertem o dia todo praticamente, eu com meus 4 anos e meio tenho que treinar 8 horas por dia. Levantei-me com preguiça, olhei a minha volta, Dalila estava a meu lado de pé, era uma mulher alta de cabelos negros olhos cor de mel, admirável, ela era responsável por parte da minha educação e de mais algumas meninas.

Depois daquele intervalo passei a tarde estudando filosofia e a arte da guerra, as vezes parece-me estranho olhar todas essas meninas e imaginar que daqui uns 10 anos seremos consideradas guerreiras de respeito, quando olho para Lia com seus olhos meigos e gentis essa realidade parece ainda mais distante e improvável que antes. Parece-me impossível nos ver em tal situação a arriscar nossas vidas e ceifar outras, mas somos treinadas para isso.

Muitos talentos se levantam a cada dia, algumas são mais promissoras que outras, como por exemplo Kelly, ela é um ano mais velha que eu, é considerada uma promessa no que diz respeito à sobrevivência, ninguém suporta privações melhor que ela, sim aos cinco somos obrigadas a passar por coisas que pessoas adultas temeriam um dia passar, mas sabemos que isso tudo só ocorre para o nosso bem, nunca nos queixamos, não na frente de nossas monitoras, pois pode ser perigoso.

Eu amava ficar sozinha a observar o céu, todas sabiam disso, algumas usavam o tempo livre para brincar mas eu ficava olhando o céu, às vezes minha prima ficava ali comigo em silêncio. A serenidade tomava conta de nossas almas, era reconfortante permanecer assim.

Ouvia minhas tias a dizer a minha mãe que eu era mimada, mas sabia que não era verdade, não havia distinção entre minhas primas e eu, somos tratadas de igual maneira, na verdade se compararmos minha mãe é duas vezes mais rígida que as minhas tias, mas elas não enxergam isso, no futuro talvez percebam o engano em suas ações, mas não devo preocupar-me com tão pouco, sou uma menina ainda, apesar de ser diferente de minhas “irmãs” sim pois todas somos irmãs.

Estávamos reunidas no final da tarde, contemplávamos o sol a se por quando Helen veio até nós, minhas irmãs a olhavam admiradas, ela era uma bela mulher, alta com pele clara e cabelos cor de mel, olhos verdes e aparência delicada porém com uma presença imponente, todas queriam saber o que aquela mulher fabulosa fazia meio a nós. Até que Helen pronunciou-se;

_Evelyn?!Táfnes deseja falar contigo._Meu coração falhou, ela havia mesmo pronunciado meu nome? Sim havia, eu temia o que isso pudesse significar.

Levantei-me apressada, não gostaria de ser tida como as mais velhas chamam mesmo?Ah, sim indisciplinada. Estava frente as sólida construção onde encontraria Táfnes, parei um momento para contemplar o lugar, aquelas colunas pareciam ser inabaláveis, nem o maior terremoto poderia derrubá-las, estava certa disso. Alguns degraus a entrada e uma pesada porta de madeira de lei, de cor ébano, muito antiga e pesada, não fosse Helen a abrir a porta eu certamente teria ficado do lado de fora...

Adentrei o recinto temerosa, do que ali poderia eu encontrar, porém a serenidade atípica a minha idade nessas horas não me faltava. Agora eu podia sentir o aroma do incenso ali queimado, era o típico incenso de purificação e o incenso de lavanda, Táfnes queria falar comigo, eu estava ansiosa mas em minha aparência nada evidenciava isso.

Meus olhos se arregalaram tamanha era minha surpresa, aquela não era a primeira vez em que via Táfnes, muito menos a última, nem sempre ela estava assim vestida com a pompa de uma rainha. Sim, ela era uma rainha, admirava profundamente e amava, como deve ser, afinal sou sua filha, o que de maneira nenhuma quer dizer que eu vá ser rainha, muito pelo contrário de mim é exigido o triplo de qualificação para tal, minha mãe era filha de uma guerreira da elite, não de uma rainha. Os cabelos castanho claro de minha mãe caiam até sua cintura bem delineada. Uma túnica verde presa a sua cintura por uma faixa prateada, sandálias de igual cor e acessórios de prata. Pois ela não era chegada a ostentação, eu não encarei seus olhos, pois ali estava minha rainha e não minha mãe, eu era sua súdita e nada mais, ética acima de tudo.

Quando Táfnes deu a ordem a Helen essa retirou-se contrariada, tenho que admitir ela gosta muito da minha mãe, ou seria do status dela? Agora eu me arriscava a olhar o rosto de minha rainha, estava enevoado, parecia que aquele era um dia ruim para ela, não sabia determinar por que, mas eu gostaria muito de vê-la sorrir, pelo visto isso seria impossível hoje.

_Evelyn, tenho uma notícia para você. A anciã faleceu._disse num tom voz baixo, provavelmente ela deva ter esforçado-se muito para não chorar, a anciã em questão era a mãe dela, minha avó. Não estava triste por minha avó, na verdade estava mais triste por minha mãe, pois a vovó havia partido e não tinha consciência do que se passa nesse mundo, descansava com Hera, pois ela servia a essa deusa, eu nunca entendi por que, nunca simpatizei com essa imortal. Mas não vem ao caso, minha mãe estava abalada, tenho certeza que ela desabou a muito tempo, ali estava apenas seu corpo de pé, pois uma garotinha chorava por dentro, mas deveria impor-se como mulher, estava desempenhando bem esse papel, continuaria a fazê-lo. Orgulhava-me demais de ter nascido desse útero.
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Sex 4 Dez 2009 - 8:14
Eu particularmente adoro essa temática!

Lá vai okaa-san, com suas fan fic's em primeira pessoa!
Muito corajosa... a maior parte das pessoas tem medo... o.O

Muitoo legalll!

*-----*

Adoreii *-*

Uma dica, tenta postar episodios mais curtos ^^
Porquee, assim a pessoa lê com mais vontade...
eu mesma comecei a ler essa ontem, mas vim terminar hoje...
como havia lido a outra, me cansei!
\o

Posta maiis!
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Sex 4 Dez 2009 - 8:16
obrigada pela dica SuSy-chan xD
manina, mania, é porquê o povo do nyah charopa comigo por ser curta, mas aqui é um fórum 0.0
pessoa n00b on
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Sex 4 Dez 2009 - 8:22
huashuashuashuashuas

nem é isso...

na verdade cada fórum tem seu modo...
e suas caracteristicas proprias para essa aréa...
Tem fórum, que as fic geralmente são longas, outros curtas.
A dica é analisar sempre!

e eu particularmente prefiro as mais curtas, claro que nem tão curtas...
uma medida razoavel, em que não cansa a vista!

^^

Posta a continuidade! ^^
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Sex 4 Dez 2009 - 8:24
um dia ainda faço uma oneshot ^^'
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Sex 4 Dez 2009 - 11:07
Gostei.. Algo estilo Amazonas. xD

Ao que entendi é a menina já mais velha lembrando-se de quando pequena.
Interessante mesmo.
Tú escreve bem pra caramba e como a Suzy disse.
Fan fic em primeira pessoa não é para qlqr um!
Muito bom.
Parabéns e continua aí! xD
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Sex 4 Dez 2009 - 12:21
continuar *-*' eu já tenho mais capítulos prontos, eba que bom que gostou, têm toda razão primeira pessoa é difícil me inspiro em Clarice Lispector, ela usava sabe e trocava para a terceira pessoa as vezes, ainda não tenho talento para isso T.T
mas um dia chego lá xD

------------------------------------------------------------------------------------------------

Estava em meu quarto, deitada de bruços em minha cama, uma vela já estava acesa sobre o criado, nossos quartos não eram luxuosos, tinham apenas o necessário. A final, esse é um templo, aqui não há lugar para soberba, pena que algumas não percebem isso...

Levanto-me e olho a meu redor, estava em minha cama forrada por lençóis brancos, ainda era dia, mas logo o sol se poria, eu amava ver o sol se por. Fui logo para a janela, sentei-me e olhei o céu que já começava a tingir-se das mais belas cores, era o véu sagrado de aurora, sempre ao fim da tarde e início do dia. Uma imensa alegria preenchia todo meu ser ao contemplar essa cena que para mim é divinal, hoje em especial, pois seria lua cheia... Nessas ocasiões eu fico diferente, não sei explicar o porque mas fico.

Dirigi-me até as frutas que estavam sobre um móvel, comi uma pêra e algumas uvas. Quebrei o jejum, agora estava pronta para descansar segundo as normas deveríamos dormir cedo, mas isso eu nunca fazia em noites de luar. Ouvi a bela voz que sempre conversava comigo nessas noites. Nunca antes revelou-me quem era, mas eu sabia ser uma voz feminina.

_Dulce?!_disse a voz angelical, ela sempre me chamava assim.

_Sim...

_Sabe o quanto confio em você?

_Creio que não compreenda muito, desculpe-me._disse triste, não compreendia mesmo o por que de falar comigo, eu era o exato oposto em minha origem do que se esperava para uma futura sacerdotisa.

Ela sorriu, eu podia sentir, aquele quarto era escuro, eu sentia sua presença mas não a veria se ela não quisesse.

_Minha menina guerreira, não se preocupe, quero pedir que deixe sua intuição guiá-la, é muito jovem ainda... Porém peço que o faça...Saia desse quarto quando não tiver mais alma viva acordada. Saberá o que fazer, confio em você._disse a voz e não mais senti sua presença, obedeceria apenas isso, apesar de não fazer idéia do que ela queria de mim.

Sai do meu quarto quando todas as presenças enfraqueceram pelo sono. Não estava cansada, mas sentia-me estranha saindo do quarto, fechei os olhos por instinto. Depois disso fui andando numa direção estranha, apenas o luar iluminava o meu caminho. Andei pelos corredores sem medo de ser pega aquele horário, ali a disciplina era lei. Se fosse vista fora do meu quarto ai de mim.

Não sabia há quanto tempo estava caminhando, mas fazia um bom tempo, estava num lugar desconhecido para mim no templo, mas continuei, nem saberia voltar... Fechei novamente meu olhos tomando coragem, subi escadas, desci escadas e subi de novo, nem eu tinha noção do quanto era grande o templo. Até que me vi diante de uma porta de madeira de lei, pude sentir uma presença do outro lado, ouvi também alguns soluços, mas essa altura eu desconfiava do que ouvia... Poderia ser apenas a tristeza de alguém que eu escutava, não necessariamente a pessoa estaria chorando a ponto de soluçar.

Toquei porta com delicadeza e receio, senti que a pessoa hesitava, parou de soluçar, e veio a até a porta, mas quem seria? Seja quem for, a voz que falava comigo achava que eu precisava conhecê-la.

_Quem é você?_perguntou a voz embargada, era uma garotinha. Não pude a idade dela, mas sabia que menininha._Responda logo sei que está aí._disse ela decida e com voz ainda embargada.

_Desculpe..._sussurrei para ela._Sou Dulce, ou Evelyn...

_O que está fazendo aqui?_perguntou curiosa a voz estava voltando ao normal.

_Disseram para mim que eu deveria sair do meu quarto, mas eu não sei porque.

_...

_Apenas vim, acredita que nem sei direito como voltar?!_disse eu.Pude ouvir uma pequena gargalhada do outro lado._a dona daquela voz tinha uma presença diferente. Sabia que ela possuía um poder grande, talvez por isso a colocaram ali tão longe de nós. Mas era mais que isso, muitas ali tinha o poder assustador na minha opinião. Alguma coisa nela a fazia diferente, a voz queria que eu a encontrasse, mas por que eu?Sempre eu..._Há quanto tempo está aqui?_perguntei acanhada.

_..._ela ficou em silêncio pensei tê-la ofendido ou algo assim._Nem eu sei._disse a voz. Naquele momento senti uma presença atrás de mim._Evelyn vá embora!_disse ela, também havia sentido a presença.

_Eu vou mas volto._disse eu.

Aquele dia fui pega e tive que passar uma semana na solitária, que para minha sorte era ao lado do quarto da menina que eu não sabia o nome...

O quarto era escuro, pouco arejado, nada agradável, mas não me atrevi a reclamar, eu conversava com a garota que agora eu sabia chamava-se Izabelly. Iza ficou presa a vida toda pelo que percebi, as vezes poderes não são uma benção... Aprendi muito com Iza. Contei a ela sobre a tribo. Ela parecia fascinada com tudo que se passava fora daquelas paredes. Parta era um privilégio contar a alguém, mas alguém como ela parecia ainda melhor, apesar de me trazer lembranças...

No terceiro dia, eu achei um modo de passar para o quarto de Iza, era complicado mas dava para passar por ali. Era uma fenda grande, mas não dava para Iza passar por ali. Fugir dali era impossível, ainda mais para ela que tinha a tutora ali sempre, eu ficava muda ela estava ali, tinha uma presença calma... Eu passava um tempo com ela e voltava pro meu quarto, nem fazia idéia de como ela era, mas sabia agora que nossa diferença de idade era de dias.

Terminada a semana eu pude voltar. Mas sempre que possível ia visitar Iza. Minha rotina seguia-se eu tinha agora 8 anos e meio. Outra noite lua cheia veio, ouvi novamente aquela voz angelical;

_Dulce, quero que venha comigo._disse a doce voz angelical, senti alguém pegar em minha mão._Confie em mim.

_Sempre confiei.

Entrei em uma espécie de transe sabia que estava andando e tudo mas quem guiava a direção era a mão que segurava a minha. Quando dei por mim estava fora do santuário e em uma clareira banhada pelo luar...



CONTINUA

espero que não me matem...

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Sáb 5 Dez 2009 - 9:42
Putz okaa-san!

Longoo hein -.-'


confesso que li até a metade >.>

Depois termino de Ler, e comento algo Produtivo *-*
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Sáb 5 Dez 2009 - 10:07
oops, mas o capítulos vão diminuindo Suzy-chan, foi mal não sabia como dividir -.-'
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Sáb 5 Dez 2009 - 10:20
Não tem importancia okaa-san!

mas cuidado com o post duplo!

não é permitido!
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Dom 6 Dez 2009 - 11:01
Saí do meu repouso e vim aqui dá uma olhadinha... essa fic que sua okaa-chan tá postando ai, originalmente tem partes minhas também, mas posso postá-las aqui depois ^^

Fato: os meus capitulos são, sem dúvida alguma, bem maiores '-'
Mas ela escreve bem melhor que eu xD

PS: Sou fã de medeia-nee-sama *-*

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Seg 14 Dez 2009 - 20:05
gostei, não é o tipo de historia que costumo ler, mas eu tenho que admitir que ficou muito bom
como o ridam ja disse, fic em primeira pessoa não é pra qualquer um, e vc conseguiu escrever muito bem desse jeito

continua, apesa de que ainda vou ler o segundo cap xD
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Seg 14 Dez 2009 - 20:08
ah leu o primeiro capítulo Sylar, obrigada xD
é realmente eu não sei daonde tirei de escrever em primeira pessoa...
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Ter 15 Dez 2009 - 9:30
Nossa que legal essa história adorei vou sempre acompanhar apartir de agora.

Desculpe por eu ter demorado para ler, eu ia ler ontem, mas fiquei ocupado conversando com uma pessoa maravilhosa a noite inteira até umas 2h da madrugada....rsrsrssrs
Você sabe quem é......aushuashau


Mas realmente a história é incrivel, calma, cheia de mistérios e principalmente emocionante.
Pelo o que eu percebir a epoca se passa na era dos deuses e das Amazonas, ou seja, "As Amazonas da Grécia Clássica" que na minha opnião é a melhor já contada.

Fico aguardando mais capitulos e pra mim pode ser longo ou curto, pq eu li os dois agora pouco e mesmo morrendo de sono não cansei de ler.


*Fiquei imaginando agora eu em uma ilha cheia de mulheres.....(pensamento Ero)...kkkk*
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Ter 15 Dez 2009 - 10:18
não existe um nexo cronológico fiel nessa fic, mas com o tempo o quebra cabeça se monta, ou não...


Estava com minhas irmãs a treinar, agora eu já treinava com armas, minha mãe estava orgulhosa de mim, pois apesar de tudo eu era a melhor em arco e flecha. Isso frustrava muito as mais velhas ao verem suas filhas que possuíam grande força física se comparadas a mim perder sempre no quesito armas. Diziam ainda que não nasci para a guerra, que era perda de tempo ensinar isso a mim, que eu era delicada e gentil demais para aquele mundo...

Eu procurava ignorar aquilo, apesar de certa forma me incomodar com toda aquela pressão para que eu abandonasse e abdicasse a vida de amazona. Temiam na verdade que um dia sua rainha fosse eu, uma pacifista no comando realmente deve parecer preocupante, para aquelas que buscam apenas poder.

Treinava por horas todos os dias, ia além do horário exigido para todas, as vezes extrapolava o recomendado. Amava realmente ver a flecha acertar o centro do alvo, depois que acertei pela primeira vez há dois anos atrás, nunca mais errei. Era quase uma questão de honra acertar, algumas diziam que Artêmis havia me abençoado, mas essas eram mulheres mais velhas com filhas adultas, eu tinha apenas 7 anos. O reprodutor de minha mãe aparecia algumas vezes por lá. Sempre trazia algo para mim, dessa vez havia trazido uma boneca, explicou-me que fora a mãe dele que a fez para mim, a boneca representava a mim, eu amava minha avó. Uma mulher admirável apesar de não ser uma guerreira. Ele era um guerreiro, seus cabelos eram castanhos claros assim como seus olhos, era um homem alto de mais de um metro e noventa. Ele vinha à tribo de tempos em tempos ter com Táfnes.

Sua presença era capaz de me confundir, por vez eu gostava, mas em outras tinha vontade de usá-lo como alvo. Não sei o que acontece, nunca contei a ninguém esse desejo que por vezes me sobrevém. Mas tudo bem, acho que deve ter alguma coisa a ver com minha aversão ao deus que ele serve.

Passei o dia treinando sozinha, minhas irmãs foram fazer outras coisas, o reprodutor da mãe de algumas também estava ali. Mas eu continuei a treinar até cansar-me e não mais agüentar. Então deitei-me sobre a grama e contemplei o céu, agora o sol se poria. Era lua nova, estaria escuro, eu de não me importava com isso não.

Fechei meus olhos após ver o por do sol, segurei uma mão com a outra, soltei-as e abracei-me. A temperatura caia, essa noite faria frio, eu gostava dessa sensação. Ouvi uma voz:

_Dulce?!_era doce e melodiosa, mas pensei ser fruto do cansaço e ignorei. Novamente a voz falou:_Dulce?!_estaria eu enlouquecendo?_Dulce menina guerreira falo contigo._um arrepio percorreu-me a espinha._Sim Evelyn, para mim é Dulce, a chamarei assim sempre.

_Quem é você?

_Creio que já saiba, mas não se preocupe com isso.

_Não me preocupar se estou enlouquecendo devo me preocupar sim.

_Não enlouqueceu, ainda...

_Ainda?!_sabia muito bem o que isso significava mas não me preocuparia._O que quer de mim?

_Por hora nada, mas um dia entenderá por que a procurei.

Algum tempo se passou, os reprodutores haviam partido, mas já retornavam, o reprodutor de minha mãe parecia diferente. Não trouxe nada dessa vez, não que eu esperasse que trouxesse, mas parecia estranho. Ele foi ter com minha mãe e depois apareceu do nada, sua presença era ameaçadora, nunca antes fora assim, veio em minha direção com sede de sangue. Em seus olhos havia ódio, eu não entendia porque mas aquele ódio era direcionado a mim, sentia também que ele estava divido no que faria, pelo que percebi ele me mataria, senti medo confesso, nunca seria capaz de usar o que sei contra ele, embora por vezes esse instinto tenha me sobre saltado. Eu fechei meus olhos, a presença dele era forte demais eu admito.

_Perdoe-me Evelyn..._disse ele com tom de voz embargado. Com espada em punho se aproximou.

Senti alguém me abraçar mas não vi ninguém. A presença de Táfnes cresceu assustadoramente, nunca a havia sentido naquela intensidade. Preenchia cada espaço ali era quase sufocante, agora sabia porque ela era a rainha. Mas o reprodutor não se movia, apenas hesitou em continuar se lá o que fosse. Quando ele fez menção de consumar o que faria. Caiu a meus pés... Foi tão rápido que nem percebi direito o que havia acontecido, quando olhei para o chão vi.

Da boca dele saia sangue, em suas costas algumas flechas precisamente cravadas. Táfnes havia feito aquilo, seus olhos eu não conseguia encarar mas sua presença ainda era assustadoramente enorme. Agora sua presença diminuía, e ela caminhava em minha direção. Eu estava em choque não compreendia porque aquilo havia acontecido.

Minha mãe abaixou-se e me pegou no colo, levou-me com ela até sua morada. Sentia-me protegida, embora ainda estivesse assustada. Comecei a chorar, em silencio, minhas lágrimas molhavam o ombro de minha mãe que ao perceber me aninho melhor e acariciou meus cabelos.

Continua...
espero que tenham gostado
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Ter 15 Dez 2009 - 11:53
Nossa que legal gostei cap.

O pai ela chamava de reprodutor...nossa que frio.

E a mãe dela...ou melhor...a rainha não é tão má assim...pelo menos por enquanto..rrsrs

To curioso pra saber quem é a dona da voz que a chama.

Continua....to adorando.
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Ter 15 Dez 2009 - 14:03
Caminhava pela praia sem nenhuma preocupação relevante, a areia embaixo dos meus pés, uma brisa morna de fim de tarde e uma estranha sensação de alegria, tomava conta de todo meu ser. Mas a brisa morna fora logo substituída por um gélido frio, minha alegria por uma estranha sensação de saudade... Seria falta do tempo em que poderia contemplar a face de minhas irmãs? Acredito que não. Aprendi muito, do muito, elas não quiseram ouvir-me, arcaram com as conseqüências...

Sento-me na areia voltada para o mar, uma grande tormenta se aproximava, talvez se eu fosse prudente teria ido embora. Quem seria louca de ficar sozinha numa praia que trás sobre si uma fama sangrenta? Lembro-me que quando era criança ouvi uma lenda.

Foi no exato dia em que cheguei ao santuário, conheci algumas garotas, pude ver Izabelly ao ar livre. Como ela estava feliz... De todo modo, tivemos toda a tarde livre para conhecer o lugar, os belos jardins, o interior do templo, era gigantesco, olhando-o por fora não seria possível dizer o seu tamanho, chegava a ser um desaforo a forma como aquele lugar foi projetado.

Uma verdadeira fortaleza, parecia um castelo medieval em todo o seu molde e solidez. Mas fora isso ninguém realmente diria que ali haveria algo de mais. Chegava a ser atraente o local. O ressoar do sino típico daquele lugar, parecia agora ecoar em cada rocha, concha aqui presentes.

Ao cair da noite do primeiro dia, todas as sacerdotisas deveriam reunir-se na clareira atrás do templo. Chega a ser irônico falar assim, pois era necessário atravessar um bom pedaço da espessa mata virgem que ficava atrás do templo, formando uma verdadeira muralha.

_Droga de ponto de encontro... Ah, quando eu for alta sacerdotisa isso vai acabar._disse uma bela garota loira e inquieta, ela possuía um grande potencial eu tinha que admitir, até tinha razões para reclamar, a maioria ali reclamava, até Iza reclamou um pouquinho, mas o que esperar de alguém que nunca saiu de uma torre, que ao sair se depara com uma mata virgem quase impossível de ser transposta?

Na verdade muitas daquelas garotas tinham um grande potencial, algumas tinham uma presença envolvente e marcante, outras tranqüilizadora. Mas nenhuma delas passaria desapercebida por quem quer que fosse. Tanto pela beleza tanto pelo poder que delas emanava. Sentia-me excluída daquele grupo por vezes, longe de mim complexo de inferioridade, sou até orgulhosa, mas para aquele lugar, parecia ser demais para mim, custava acreditar que realmente estava ali.

Quando finalmente chegamos a tal clareira, algumas meninas já estavam roucas de tanto reclamar e gritar a cada inseto que nelas encostava, eu sorria por dentro. Para mim não era difícil, tão pouco desagradável andar por ali, na verdade eu gostava.

Todas sentaram-se em volta da fogueira como nos ordenou uma mulher de idade, uma importante sacerdotisa com certeza. Eu ainda desconhecia muito daquela realidade, um fato era, prestava muito mais atenção às aulas de mitologia que as outras. Talvez seja apenas por poder matar um pouco a saudade que sentia de meu lar...

As chamas da fogueira dançavam, algumas olhavam a sua volta, outras conversavam aos sussurros, Izabelly olhava a lua que estava crescente. Eu estava inerte olhando a fogueira, parecia existir nela um imã que me atraísse. Até que percebi algo estranho, padrões que se formavam, estaria entrando em transe? Ouvia uma doce melodia que não poderia ignorar, ouvi ao fundo a voz de Iza a me chamar, mas não conseguia desviar minha atenção daquela fogueira.

A voz que sempre conversava comigo agora falava coisas desconexas, que aos poucos eu começava a compreender, não era o idioma ao qual estava habituada. Senti que me abraçava de forma acolhedora. Meus olhos fecharam de maneira automática, pude me ver num outro lugar, um jardim gigantesco, olhei a minha volta e não vi ninguém, andando pelo jardim percebi a presença tão familiar, olhei para trás a vi pela primeira vez... Era linda, não poderia negar, nunca neguei a beleza de ninguém, mas a dela era fora do comum.

Fiquei imóvel, parecia que nela algo me atraia além da conta, seria todo o poder que dela emanava? Ela começou a caminhar em minha direção, eu hesitei, dei um passo para trás, aquilo ia contra minha real vontade, eu desejava mesmo ir de encontro a ela, eu pude ver em sua bela e delicada face formar-se um belo sorriso. Era a deusa a quem servia Táfnes, Athena.

_Mas, mas eu não compreendo..._disse eu com esforço sobrehumano.

_O que não compreende?_disse ela que estava a um metro a minha frente.

_Por que? Fui consagrada como toda menina de minha aldeia a Ártemis...

_Sei disso, ela também. Creio que tenha percebido que não sou apenas eu falar contigo...

_..._era verdade.

_Está confusa?

_Na verdade muito._ela sorriu de forma gentil, com aquela cara de quem sabe tudo que se passa comigo, chegava a ser constrangedor._Então está acontecendo isso porque vou ser sacerdotisa..._disse eu. Olhei diretamente nos olhos dela, ela desviou o olhar.

_Por hora não devo revelar muito._ao dizer isso ela afastou minha franja e beijou minha testa.

Quando dei por mim estava ao lado de Izabelly, ela dizia que alguma coisa...Quando dei por mim aquela mulher mais velha me olhava com um olhar para mim indecifrável.

Aquela mulher começou a falar, contou-nos lendas antigas as quais já conhecíamos, outras que nunca ouvimos falar, algumas estavam sonolentas, outras apenas ignoravam a lendas. Uma em especial me chamou a atenção:

“Há tempos essa praia que conhecemos bem foi palco de uma violenta batalha, uma não várias, mas uma em específico chamou a atenção, de deuses... Nossas sacerdotisas participaram dessa guerra, muitas tiveram seu sangue derramado inutilmente, outras morreram com honra. Era uma guerra santa... Os motivos dela, por incrível que pareça, o tempo parece ter feito questão de apagar. Porém nunca será esquecido o dia em que o santuário se envolveu ativamente em uma guerra, não foi apenas aquela vez, muitas vezes isso ocorreu, como aquela vez nunca, essa praia para mim cheira a sangue...”



Continua
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Ter 15 Dez 2009 - 14:20
Nossa a Athena apareceu....que loko...adorei.

Continua que a história tá muito boa.

Só uma coisa que eu não entendi....dps que a rainha matoi o tal reprodutor ela saiu da terra dela? e agora quantos anos ela tem?

Não entendi isso.
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Ter 15 Dez 2009 - 14:37
mas sim a fic não segue uma ordem cronológica, ela é uma verdadeira teia que vai se montando haja paciência né

Chovia muito, parecia que o céu cairia sobre nossas cabeças, trovões a cada instante deixavam Chantal nervosa... Ela me olhava aflita, os olhos grandes e expressivos dela diziam tudo, mas até mesmo eu que estava acostumada a decifrar cada vontade dela aquele dia estava difícil.

_Emi, está distraída continue lendo._disse Chantal em seu típico doce tom de ordem. Apenas obedeci às ordens, continuei a ler o conto para ela, a vida de servidão não é fácil, mas não tenho muito o que reclamar, esforcei-me em atender o “pedido” .

Ela estava agora adormecida, ainda era cedo, eu desci e fui ajudar na cozinha. As senhoras todas atarefadas, até que a gentil Sarah sorridente deu-me uma tarefa, ajudaria ela a preparar o cozido, realmente eram muitas mulheres a preparar a refeição. Na realidade parecia estranho a meu ver, tanta gente para servir apenas 4 pessoas, Chantal, seu pai, sua mãe e seu irmão.

Como estava quente aquela cozinha, também não era para menos. Sempre que me encontrava ali perdia toda e qualquer noção de tempo. Ali poderíamos saber de muitas coisas. Soube por exemplo que o filho mais novo do ferreiro havia sido pego beijando a filha da costureira, o que significa que ele ficou com a irmã de criação dele, outra coisa ele teria que casar com elas, quem casaria com ela agora? Era responsabilidade dele, ouvia Sarah concordado com veemência com suas colegas. No que me afeta isso tudo? Em nada, o que me importa saber de coisas que poderei influir. Permanecer neutra as vezes é irritante, mas o que posso fazer, ainda tenho 9 anos.

_Emily, cadê você?!_era a voz de Chantal que ouvia abafada. Estava li na cozinha a minha procura. Provavelmente não queria ficar sozinha._Emi..._olhei para Sarah, ela consentiu, eu poderia ir já a tinha ajudado, ao menos um pouco, meu dever ali em principal era servir a Chantal, como companhia e como o que ela precisasse.

Ainda chovia, na cozinha barulhenta e abafada não pude perceber isso, agora indo com Chantal até seu quarto dei-me conta.

_Quero que penteie meu cabelo._disse ela, estendendo-me o pente. Foi o que eu fiz, penteie os cabelos castanhos claros dela, com cuidado para não machucá-la, ou eu ouviria muito...Ficamos em silêncio o único som que se podia ouvir era o da chuva._Emi..._disse ela quebrando o silêncio.

_Sim.

_Tive um sonho ruim..._ela parou e fitou meus olhos._Nesse sonho eu tinha que casar com um homem desprezível..._os olhos dela lacrimejavam, sabia que ela temia que seu pai arranjasse para ela um casamento.

_Tenho certeza de que seu pai fará uma boa escolha, ele será lindo e gentil com você._disse eu com confiança, mas agora ela chorava, abraçou-me como fazia desde que éramos menores.

_Não quero casar Emily, eu não quero..._disse entre soluços. Eu tentava acalmá-la mas era quase impossível.

_Falta muito tempo para isso. Agora pode ficar despreocupada Chantal._ela não estava mais calma mas parecia conformada com a segurança que a época proporcionava.

_Sabe eu tenho medo, medo de que ele me maltrate como meu pai maltrata minha mãe..._ela disse desviando o olhar do meu, afastou-se de mim._Medo de ser traída a cada instante, quanto a isso realmente não tenho muita esperança._disse ela forçando um sorriso sádico em seus lábios._No fim ficarei sozinha e amarga..._disse ela abraçando seu próprio corpo como numa tentativa desesperada de conseguir proteção de algo que desconhecia.

Ela agora chorava convulsivamente angustiando-me. Parecia tão frágil, ela era assim apesar de ser autoritária e mimada, Chantal era carente e doce. Desejava sinceramente que encontrasse alguém que cuidasse dela de verdade. Comecei a cantar a antiga canção que ela tanto gostava, gostávamos na verdade, eu sabia que isso a acalmava. Ela sorriu e quase que automaticamente ela estava recuperada, cantava comigo.

_Amanhã não irá chover, Emi quero que vá comigo colher ervas._disse ela sorridente, era impressionante a capacidade dela de restabelecer seu humor. Sorri para ela em resposta, era um alívio ver ela melhor.

Continua
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Ter 15 Dez 2009 - 14:52
Esse cap. foi mais tranquilo calmo e mostrou mais o cotidiano dela.
Ao menos deu pra saber sua idade.

Lembrei de uma coisa...coitada da Suzy-chan ela disse que não conseguia ler um cap inteiro de uma vez imagina quando ela ver isso tudo....aushaushaus

Tá otima a história.

Continua.....
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Ter 15 Dez 2009 - 15:02
agora sim daqui pra frente tenho que escrever a fic, ufa





Aconteceu como ela havia dito, o dia amanheceu tão radiante, tão límpido, que era até difícil acreditar no dia anterior como real. Como prometido eu a acompanharia para colher suas ervas, Chantal era conhecedora de muitas ervas e de seus poderes curativos, apesar de sua pouca idade, alguns diziam de maneira maldosa que ela era uma feiticeira encarnada, a verdadeira Ceridwen... Os longos cabelos castanhos, eram invejados por muitas, ela era linda e mimada, muitas meninas de origem nobre gostariam de ser como ela. Seus olhos eram verdes, tinha um nobre natural dela. Colhemos as ervas que ela tanto desejava colher, fomos para a mata que ficava ali perto. Ela entoava uma canção, não poderia saber o que significava. Mas não me importava. Ao entardecer voltamos, eu cumpri minhas obrigações e pude me retirar mais cedo naquele dia. Chegando ao canto que chamava de casa me recostei à cama feita de feno, antes dormir precisava pedir a benção de Sarah estava deitada há algum tempo. Fui até ela e tomei sua benção, ela não dormia antes de eu deitar. Na verdade ela sofria de insônia, outra mulher acusada de ser uma feiticeira...Até onde vai a imaginação dessa gente? Deitei-me em fim, aquela noite sonhei com uma bela praia onde eu estava sentada na areia. Chorava muito, era uma mulher, não uma criança. O que poderia significa?Eu nunca ousei desprezar os significados ocultos de tudo. Eu sou uma feiticeira, mas ninguém nunca levantou essa hipótese. Mesmo sendo jovem assim, há dois anos descobri isso, foi de maneira natural. _Emily?!Anda menina já está na hora..._chamou-me Sarah gentilmente. Levantei-me de maneira preguiçosa, ainda estava escuro, mas já era hora de começar a trabalhar. Depois de fazer todo o ritualístico dever matinal, sim chegava a parecer ritualístico. Pois era sagrado, levantar-se cedo fazer as preces, para depois começar tudo. Comecei pela lenha, já estava cortada do lado de fora. Levei um bocado para a cozinha logo depois fui ajudar no preparo da refeição matinal. A cozinha estava agitada todas as servas a trabalhar, até que de súbito um grande silêncio se fez. _Então, quero que andem logo com isso...Você garotinha vá logo apressar Chantal._disse Minerva minha senhora. Prontamente obedeci. Chantal dormia tranquilamente, mas eu precisava acordá-la, assim o fiz, ouvi alguns protestos dela, mas fazer o que? Logo ela já havia descido para acompanhar a mãe e o pai na refeição, o irmão dela estava ali também, mas Peter para mim e nada eram a mesma coisa. Novamente saímos, pois ela adorava dias de sol, aqui nem sempre temos muitos dias assim. Por isso fomos, deitamos sobre a relva ainda úmida pelo orvalho matinal. Ela começou a tagarelar... _Sabe Emi, quando eu casar, apesar de não querer casar mais cedo ou mais tarde serei obrigada, pedirei ao meu pai que me deixe levá-la comigo..._disse sorridente, um sorriso que demonstrava mais dor que alegria. Não quis magoá-la, mas seria provável, que o marido dela não quisesse que ela mantivesse vínculo com o passado, aqui era assim, éramos forçadas a deixar tudo para trás quando casávamos.
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Ter 15 Dez 2009 - 15:19
Muito bom agora entendi que se trata de outra pessoa....desculpa aee


To achando que essas duas vão se encontrar ainda mesmo que as duas tenham vivido vidas diferentes parece que o destino será o mesmo...não sei pq acho isso...só tenho essa impressão.

Continua aee querida.

edit----

Cade o resto querida.
agora que to gostando vc vai parar....XD

bjusss
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Qui 17 Dez 2009 - 10:23
piece, vou fazer um spoiler básico aqui, as duas são a mesma pessoa... depois você entenderá isso, por isso o nome dessa fiction é Deja vu ^^

desculpa nee-sama, mas eu precisava dizer isso xD
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Qui 17 Dez 2009 - 14:25
del eu já expliquei isso a ele ¬¬
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Qui 17 Dez 2009 - 14:36
Brigado del, mas a medeia já tinha explicado mesmo mesmo que ainda esteja duvida.
Vou ler até entender completamente.
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