[sem nome ainda^^] - dedicada a Suzy

Resquícios de uma noite sombria


Era noite. Uma noite que escondia em sua escuridão um cenário assustador. O chão do pequeno vilarejo estava coberto de corpos. Cadáveres cujo sangue se espalhava por todo canto. E em meio a isso os poucos sobreviventes do ataque se uniam em um sentimento de pranto e desespero. Mais uma vez os humanos haviam sucumbido ao ataque das feras.

Pesadelos como esses haviam se tornado bastante comuns na mente de Daniel. Pesadelos que para ele eram lembranças de uma época difícil de sua vida. Um garoto que havia perdido pais e irmãos no ataque de bestas em seu vilarejo. Bestas conhecidas como licantropos, seres privados de razão, que quando transformados destruíam qualquer obstáculo sem a menor hesitação.

Agora ele já não era o garoto de antes. Estava com 20 anos. Dez anos mais velho do que quando teve seus parentes e amigos assassinados pelas feras. E havia sido um dos sobreviventes. No seu caso por não estar na cidade no momento do ataque. Trabalhava com outros aldeões nas plantações próximas a cidade. Uma questão de sorte, que para ele não se tratava do mesmo. Amaldiçoava-se todos os dias por ter sobrevivido, enquanto os demais que lutaram para sobreviver em sua terra sucumbiram.

Alimentava um único sonho, que regia sua vida. Proteger pessoas de um futuro parecido ao que lhe havia sido destinado. Resolvera dedicar sua vida a caçar criaturas malignas. Mesmo sabendo de suas limitações como humano, era algo que ele gostaria de executar. Algo pessoal e que ele nunca conseguiria esquecer.

Nesses dez anos já havia executado pequenos feitos. Alguns extermínios de lobisomens isolados. Coletava informações em suas visitas às vilas pelas quais vagava e a partir das mesmas elaborava sua estratégia de ataque. Pois esse tipo de extermínio não era uma tarefa simples. Atacar sorrateiramente sem se expor bastante era fator decisivo, já que danos desse tipo de criatura deveriam ser sempre prevenidos, pois tinham caráter letal. Ou mesmo poderiam transformá-lo no que ele mais odiava.
Era uma tarefa difícil. Sempre corria apuros e tinha que descasar algum tempo após cada missão.

Mas agora era diferente. Havia recebido notícias novamente, mas de algo que ele nunca havia presenciado. Vampiros. Que sempre foram seres bem perigosos, apesar da relativa sutilidade com que atacavam, o que fazia com que fossem menos percebidos.

Agora ele estava deitado em um estabelecimento próximo ao local onde haviam sido percebidos os estranhos acontecimentos, citados por um aldeão que trabalhava na região. Inúmeras garotas freqüentavam tal casa, de propriedade de um homem que aparentava seus 30 anos. Mas algumas não pareciam deixar a casa posteriormente e eram percebidos gritos em algumas ocasiões. Situação estranha que o aldeão nunca teve coragem de relatar as autoridades, com medo de uma possível retaliação por parte do suspeito proprietário.

Havia acordado de um pequeno descanso. Estava no local desde tarde observando o movimento. Mas havia cochilado. Fato que veio a ajudá-lo, pois precisava esperar a madrugada para agir. Achava um momento mais oportuno. E precisava descansar um pouco.

O momento chegou. Daniel levantou-se da cama. Ficou olhando por um tempo fixamente para a janela da casa do suspeito. Nada parecia estar acontecendo, as luzes estavam todas apagadas. E um silêncio pairava. Daniel recolheu vagarosamente sua espada, que escondeu embaixo da cama, encaixou-a na bainha que ficava pendurada em suas costas. Verificou as facas presentes em suas vestes, que consistiam em um grande casaco e camisa escuros com uma calça também escura e botas pretas. Verificou as duas armas de fogo que guardava em seu cinto, o recipiente que guardava a água sagrada. Pegou o terço que guardava de lembrança da irmã falecida e rezou uma última prece. Dirigiu-se a porta do quarto, desceu as escadas do pequeno estabelecimento. Pagou o preço relativo ao tempo que ficou e partiu em direção a grande casa do jovem suspeito. Porém visando o quintal que ficava na parte de trás da casa. Que seria o local por onde começaria sua missão.

(continua)

O confronto de dois opostos

Estava em meio à rua. O silêncio reinava e a escuridão desfavorecia a visão de qualquer coisa. Daniel para por alguns segundos. Estava de olhos fechados a refletir um pouco sobre a nova situação que enfrentaria. Mas logo volta a si. Se escora na extremidade superior do muro que dava acesso ao quintal e num salto rápido vence a barreira e cai em meio a vegetação.

Observa por um instante. A casa parecia vazia. Não notava o menor sinal de vida no local. Estava prestes a se mover quando é surpreendido por uma voz bem próxima.

Homem: - Perdeu alguma coisa jovem mestre?^^

Daniel olha assombrado para o lado, mas antes que pudesse enxergar a figura que aparecia das sombras é lançado contra uma árvore distante pelas mãos do sujeito.

O choque havia sido poderoso. O corpo do garoto doía bastante, mas ele tentava se levantar com dificuldade. Estava suando bastante. Um sentimento de medo tomava conta do seu interior. Ele tremia um pouco. Nunca havia sido surpreendido de tal forma, e não tinha nem noção de o que o havia atingido.

Depois de alguns instantes nota uma risada sarcástica, e uma figura aparece a sua frente em meio à escuridão, aproximando-se dele.

Homem : - Então. Você acha engraçado invadir residências alheias... Acho que deveria ensinar bons modos ao senhor, o que acha?^^

Daniel tenta se controlar. Controlar o medo e hesitação que tomavam conta de seu corpo.

Daniel: - Bons modos?... Como o que?... Me ensinar a seqüestrar garotas?! Não vejo isso como bons modos, seu monstro maldito!

Homem: - Monstro... Entendo... Espertinho... Já deve estar a par dos fatos. O que é uma pena para você... Pois terei de eliminá-lo, e você sabe... Prefiro me entender com mulheres^^

Nesse momento aparece na varanda que dava acesso ao quintal uma jovem garota. Que estava a observar o diálogo dos dois sujeitos. Ela aparentava ter entre 15 e 17 anos.

Vampiro - Como você pode ver. Essa é minha última criação. Seu nome é Suzana... Uma linda garota não acha?^^

Daniel olha com extremo terror para a garota na varanda. Fita-a por alguns instantes. Um sentimento de ódio cresce dentro nele.

Daniel: - Seu maldito! Como ousa acabar com a vida de uma garota tão jovem?!

Seu olhar enfurecido se volta para o vampiro. Que começa a rir com a reação do garoto.

Vampiro: - Então isso te deixa nervoso^^... Não entendo o porque^^... Já que isso não tem nada a ver com você... E mesmo assim vai morrer por isso!^^

O vampiro abre um grande sorriso.

Daniel: - Posso não conhecê-la... Mas nenhum humano merecer tal destino... Ela também deverá ser eliminada. Mas antes disso, vou acabar com você!

Daniel coloca a mão em sua espada que trazia nas costas. Ergue-se totalmente e assume uma posição de ataque. Estava sério, apesar de hesitante a respeito do inimigo.

Vampiro: - Você realmente acha q tem alguma chance?!... Você realmente é uma presa bem engraçada!^^

O ar de confiança e zombaria do vampiro nesse momento estavam impressionantes.

Vampiro: - Já que minhas outras esposas estão caçando no momento, eu mesmo vou tirar sua vida... Pode começar a rezar!^^

(continua)

Outras esposas?
sou esposa desse vampiro?!?

OMG!!!

Vc iria me matar?
T.T

rsrs

to adorandooo!!!

queruuu maiss

A queda


O coração de Daniel batia acelerado como nunca. Havia presenciado a velocidade e força extremas do inimigo. Não havia enfrentado nada tão perigoso anteriormente. Algo que pudesse ser ao mesmo tempo mais poderoso e bastante inteligente.

Saca sua espada com a mão direita, um revólver com a esquerda e movendo-se rapidamente para trás da árvore começa a atirar no inimigo.

Vampiro – Você só pode estar brincando...

Num movimento rápido o adversário havia atravessado o cenário e estava agora atrás do garoto. Pegou a cabeça do mesmo e chocou-a contra a árvore. Um impacto bem forte. E depois jogou o corpo do mesmo contra o muro.

O sangue tomava conta da testa de Daniel. Escorria por entre seus olhos e toda a face. Havia se chocado e caído de costas para o chão. Estava bem machucado e um pouco tonto.

Daniel: - Merda... Seu maldito...

Quando começa a tentar se levantar é surpreendido novamente pelo vampiro, que chega até ele e ergue-o segurando pelo pescoço com uma de suas mãos. Sufocando-o.

Vampiro: - Humanos são criaturas bem fracas... Você não serviu nem pra me entreter...

O vampiro olha em direção a garota que ainda estava na varanda. Fitando-a.

Vampiro: - Suzana... Gostaria de dar cabo do seu primeiro humano?... Não pode ficar o resto da vida matando apenas animais...

A garota se mantinha calada e imóvel, olhando friamente para o seu senhor.

Vampiro: - Sua compaixão por humanos viria bem a calhar nessa hora... Se têm alguma dó desse indivíduo, acabe você mesma com ele... Porque sabe que eu serei mais cruel^^

A garota esboça um movimento, mas logo percebe uma reação e para.

Daniel saca uma de suas facas e investe contra peito do inimigo. Tentativa frustrada, pois o vampiro se protege com a outra mão, segurando-lhe o braço.

Daniel abre um pequeno sorriso... Larga por um instante a mão que visava proteger seu pescoço do estrangulamento, e pega o recipiente de água sagrada do seu bolso partindo-o com as mãos no rosto do vampiro.
Esse que o solta no mesmo instante e se afasta com o seu rosto queimando rapidamente.
A dor que o inimigo sentia era facilmente percebida, ele gritava cada vez mais.

Vampiro: - Seu verme... Vai me pagar por isso! Não vou mais me segurar!

O vampiro não conseguia enxergar. Estava com as mãos sobre os olhos tentando remover a água que causava sérios danos ao seu rosto.

Daniel junta as forças que lhe sobravam. Pega o seu revólver e espada que estava ao chão. E começa uma sessão de disparos com os dois revólveres no corpo do inimigo, enquanto se aproxima correndo. Eles vão causando grande sangramento no corpo do adversário.
Quando se aproxima do adversário atordoado solta as duas armas de fogo, empunha sua espada e perfura o vampiro no peito com toda a força que conseguia utilizar.

O adversário sente o ataque e expele muito sangue pela boca. Já perde uma enorme quantidade de sangue por todo o corpo, principalmente na região penetrada pela espada. Fica imóvel por alguns segundos.

Vampiro: - Imbecil... Mesmo assim... Por mais que você tente... Ainda há uma diferença...

O vampiro abre um sorriso, e com uma de suas mãos perfura o peito esquerdo do garoto.

Uma enorme quantidade de sangue escorre de Daniel no momento. Ele perde toda a força e capacidade de movimentos. Com uma expressão de mescla de enorme dor com surpresa ele continua erguido pelo vampiro, mas solta a espada.

Vampiro: - Está acabado... Você acabou me dando muito trabalho... Mas como lhe prometi está morto...

Ele retira o punho do corpo do garoto e o lança novamente no muro da propriedade.

O corpo do garoto fica estendido escorado ao muro. Ele ainda estava vivo. Não sabia por quanto tempo duraria. Mas continuava a fitar o rosto do inimigo. Lágrimas caíam pelos seus olhos. Não era páreo para derrotá-lo, por mais que houvesse tentado. Sua visão escurecia. Sua vida estava deixando-o com o sangue que saia de seu corpo.

O vampiro retirou a espada de seu peito. Estava a limpar suas mãos quando foi surpreendido.

Vampiro: - O que acha q está fazendo?! Sua idiota!

Mais sangue do vampiro é retirado. A jovem havia descido da varanda e estava a morder-lhe o pescoço com extrema violência, forçando-o com os braços para fora do corpo.

Suzana: - Você vai pagar por tudo que fez a todas nós...

O vampiro estava assombrado já não tinha mais forças para reagir. O desespero tomava conta de seu corpo.

Vampiro: - Pare sua idiota! Quem vai lhe proteger se eu morrer?!

A garota continua o ataque. Sem o menor constrangimento.

Suzana: - Eu n ligo para proteção... Morra...

Vampiro: - NÃO!!!!!!!!!

Em um brusco movimento a garota acaba de arrancar o pescoço do vampiro. Ele se descola do resto do corpo e ela lança-lhe com violência ao solo do quintal.

Estava acabado.


A garota passa a fitar o corpo do garoto estendido na parede. Sem movimento algum. Apenas uma expressão de dor e desespero o caracterizava naquele momento..

Ela se aproxima do copo. Vagarosamente. Passo a passo.
Para ao chega diante do mesmo.

Suzana:- Você não iria me matar?^^

Pergunta com um certo sorriso no rosto.

O garoto logo muda sua expressão. Esboça um sorriso para a garota.

Daniel: - No final das contas acho que só consegui adiantar minha morte^^... Fui muito presunçoso^^

A garota começa a rir baixinho.

Suzana: - É, acho que foi isso mesmo^^

O garoto começa a rir também.

Daniel: - Droga... Tinha que jogar isso tudo na minha cara... E ainda me fazer rir em um momento desses... Estou me sentindo um completo idiota^^

A garota continua a rir.

O sangue continua a escorrer do corpo de Daniel ele começa a expelir mais sangue pela boca, em forma de tosse.
Vai perdendo a consciência aos poucos.
Continua com um sorriso no rosto.

A garota continua a fita-lo..

Suzana: - Você está em um dia de sorte. Vou lhe dar a oportunidade de concluir sua missão...

Ela se agacha em direção ao corpo do garoto buscando o contato com o pescoço do mesmo.

O garoto enxerga de forma precária o rosto da menina se aproximando do seu.

Suzana: - Encare isso como uma ajuda... Ou como uma punição a sua tolice... Como preferir...

Ela continua o movimento e encosta sua boa no pescoço do garoto. E aos poucos começa a mordê-lo...

Uma dor intensa atinge o corpo de Daniel. Seu corpo que estava quase morto começa a se mexer resistindo ao ataque. Mas a garota continua a mordê-lo sem hesitar,de forma bem violenta.

Por um instante o corpo de Daniel para de se mover. Ele fica pálido e imóvel.
E a garota fica sem saber se havia conseguido efetuar a transformação.

Passam mais alguns segundos. Ela está aflita...
Começa a se afastar. Mas antes que pudesse é segurada fortemente pelos braços. De forma que não conseguia se afastar.

Ela olha aterrorizada para o garoto que se recompunha em meio ao estado crítico em que estava.

Daniel: - Você não deveria ter feito isso...

A garota aguarda silenciosamente bem assustada à reação do garoto.

Ele pega-a pelo pescoço.

Suzana fecha os olhos esperando o ataque do garoto.

Ele puxa-a rapidamente para perto de si, e a agarra desferindo um forte beijo em sua boca.

Foi um momento único. Em que fúria e compaixão digladiavam no coração do garoto.

E Suzana continuava junto a ele, sem entender o que estava ocorrendo. Estava visivelmente surpresa...

(continua.... ou n XD)

respondendo todos os comentários de uma soh vez...
com um certo atraso XD

Suzy escreveu:Dan... estou emocionada
nao acredito ainda nisso...
muitissimo obrigada!

Estou super ansiosa para eu aparecer!

li 2 vezes esse capitulo... até a minha irmã Mari amou!

Parabens!

q isso moça...
estah eh uma humilde forma de tentar expressar oq vc significa pra mim^^
jah q eh uma das q n sou tão ruim assim^^
nem precisa agradecer^^

e espero q sua irmã n tenha achado ruim depois XD
vale o mesmo pra vc^^

Suzy escreveu:Outras esposas?
sou esposa desse vampiro?!?

OMG!!!

Vc iria me matar?
T.T

rsrs

to adorandooo!!!

queruuu maiss

acho q te expliquei o lance do vampiro^^

eh...
acho q eu iria te matar...
mas... XD

Suzy escreveu:OMG!?!?
Eu nao li isso!!!

♥

ai ai Dan... estou surpresa realmente...
que kawaii!!!

ameiiii

ow...
espero q n tenha ficado meio besta o final^^

digamos q sei lah...
fiquei pensando um tempo nele...
e achei q ficaria legalzinho...
apesar de eu n saber muito como colocar romance em fics XD

esperoq tenha gostado mesmo...
apesar de eu n ter muita experiência em fics...
foi feita de coração^^
apesar de ter traços de coisas q me interessam contidas nela^^

Tá muito boa XD

Papai e mamãe são tão apaixonados

Posso dar uma dica? (nem espera responder)
É só pro papai reparar mais no tempo em q está escrevendo a história, talvez eu esteja errada, mas me parece q vc começou no passado e a partir do 2° cap está no presente do pretérito

Mas a história tá muito legal, e vc faz uso de boas imagens, final muito bom, e eu quero continuação *faz biquinho*

Rika-chan escreveu:Tá muito boa XD

Papai e mamãe são tão apaixonados

Posso dar uma dica? (nem espera responder)
É só pro papai reparar mais no tempo em q está escrevendo a história, talvez eu esteja errada, mas me parece q vc começou no passado e a partir do 2° cap está no presente do pretérito

Mas a história tá muito legal, e vc faz uso de boas imagens, final muito bom, e eu quero continuação *faz biquinho*

claro claro^^

ou...
vlws pela dica^^
vou conferir...
mas n duvido nada q vc esteja certa...

digamos q sou mega vuado...
e nunca fui muito detalhista pra escrever...
vai meio q no automático^^

e tenho péssimo costume e voltar pouco nos capítulos anteriores...
sair fazendo os próximos meio avulsos...
ai dah problemas do tipo...

fico feliz q tenha gostado^^

vou fazer uma continuação...
soh esperar as idéias virem...
pq n costumo me dar bem em cenas românticas XD
demora a sair^^

vlws o comentário^^

eu nao li tudo confesso, mas a Suh me contou o resto...
quero continuação!

demais!