Vítimas da bomba atômica podem pedir o reconhecimento sem virem ao Japão

As vítimas das bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki, que moram no exterior, podem pedir o reconhecimento da doença causada pela radiação atômica sem a necessidade de viajar ao Japão.

O governo japonês aprovou na última sexta-feira a revisão da lei que dá assistência médica às vítimas das bombas atômicas. A partir de abril elas poderão entrar com o pedido nas embaixadas ou consulados no país onde residem.

Até março de 2009, os sobreviventes das bombas atômicas que vivem no Brasil, Coréia do Sul e EUA, somavam 4.300 pessoas.

Até agora, eles tinham a necessidade de virem ao Japão para obter o reconhecimento. Portadores de câncer, leucemia, dentre outras doenças, acabavam desistindo.

Com a revisão da lei em 2008, que dá o direito de proteção às vítimas de bombas atômicas, o pedido da carteira de saúde foi liberado para ser feito no exterior. Com ela, somada a nova lei, as vítimas podem fazer o pedido nas embaixadas e consulados.