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Anajuca
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Sáb 24 Abr 2010 - 23:40
Destiny 2gwi1dh


Sinopse: Você acredita em Destino? Já parou pra pensar no que é e o que significa? Não? Eu também...
Gênero: Drama
Número de Capítulos: 10
Classificação: Livre

Cap.01 - O Inicio.

Depois de muito tempo, muitos 'te amo', muitos 'estarei com você', finalmente chegou esse dia.
Algo dentro de mim me dizia que você não estaria aqui para sempre, e as tantas vezes que repetiu essas frases me deram certeza.
Mesmo sabendo disso, eu me apeguei tanto a você que não consigo mais ficar sem.
Não sei se é minha culpa ou sua...
Não sei se devo culpar Deus ou o destino...
Então, eu fico me perguntando... Quem devo culpar?
Caso eu culpe você, não me sentiria bem com isso.
Culpar a mim mesma faria com que todos dissessem 'Você não é culpada', acho que eu seria um tanto boba fazendo isso.
Se as pessoas dizem tanto que não sou culpada... Quem é?
Culpar Deus é um erro, Ele não faria tal coisa.
Culpar o destino é a coisa mais sensata a se fazer, e é o que todos dizem para fazermos.
Mas o que é o destino?
Por algum motivo, vejo o destino como um grande livro onde está escrito tudo o que vai acontecer com as pessoas.
Caso seja isso, quem diabos escreveu este livro?
Porque escreveu nele que eu conheceria você pra ter um fim assim? Essa pessoa gosta de brincar com a vida das pessoas?!
Quando eu era bem pequena eu ganhei um livro de minha bisavó.
Ficou esquecido por muitos anos em uma gaveta, mas alguns dias antes de lhe conhecer eu achei e li este livro.
O nome dele era 'Destino'. Nele não havia resposta pras minhas perguntas.
Ele respondia perguntas triviais... Perguntas como: 'Ele me ama?'.
Me perguntei porque minha bisavó teria me dado aquele livro...
Ela queria que eu fosse o tipo de pessoa que só acredita no concreto?
Mas ela não era esse tipo de pessoa...
Minha bisavó era uma pessoa sonhadora, que gostava de escrever sobre amor.
Ela me disse 'Este livro é a chave.'
Então fiquei intrigada... Porque alguém como ela me daria tal livro dizendo estas palavras?
Antes este livro não era muito. Mas hoje ele é a única coisa que sobrou dela...
Não posso mais perguntar a ela o que de tão importante tinha pra eu ler neste livro, então eu resolvi ir atrás da loja onde ela comprou o livro.
Depois de muito trabalho pra identificar o nome da loja que estava impresso, bem surrado, no livro, eu fui atrás.
Era uma loja em nossa antiga cidade, se chamava 'Slytherin' e tudo nela era muito antigo.
Quando eu entrei, tive a sensação de estar sendo observada por milhares de olhos.
Foi algo estranho, já que só haviam duas pessoas naquela loja... Um homem bem velhinho e seu neto que deveria ter mais ou menos a minha idade.
Eu caminhei até o balcão, olhando todas aquelas prateleiras com livros de nomes estranhos, capas antigas e bastante acabadas.
Chegando ao balcão, mostrei o livro ao velhinho e perguntei a ele se ele já havia visto aquele livro antes...
Não obtive resposta nenhuma.
Ele me olhou com os olhos arregalados, virou para seu neto e disse-lhe: 'Kon, mostre a porta.'
Fiquei assustada e pensei 'É apenas um livro e eles querem me tirar da loja à força?', mas não era nada disso...
Kon abriu uma passagem secreta na parede e disse que as respostas que eu estava procurando, estavam adiante naquela passagem.
Eu estava assustada e perguntei por que eles achavam que eu confiaria neles, então, Kon me disse que não deveria confiar neles, mas sim na minha bisavó.
Neste momento eu lembrei das palavras dela 'Este livro é a chave.', então eu entrei na passagem.
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Dom 2 maio 2010 - 22:52
Cap.02 - A Grande Biblioteca.

A passagem era bem apertada e escura, mas estava bastante limpa, então percebi que alguém esteve ali recentemente.
Avistei uma luz e corri na direção dela.
Quando cheguei, fiquei abobalhada.
Eu não acreditava no que estava vendo! Era uma visão fantástica.
Uma biblioteca subterrânea com muito e muitos livros em estantes gigantes e prateleiras incrivelmente longas!
A porta de entrada era de vidro e lá dentro era muito frio.
Eu fui caminhando pelos corredores e então eu vi um símbolo conhecido. O símbolo da Família Santi!
O símbolo da minha família!
Fiquei chocada e a primeira coisa que me veio à mente foi: 'Você esta vendo coisas!'
Corri até aquela estante e percebi que eu não estava vendo coisas.
Tinha algumas prateleiras vazias, mas eu reconheci o nome dos autores dos livros das prateleiras de cima.
Uma era da minha bisavó, a que estava em cima era da bisavó dela, a outra de cima era da bisavó da bisavó dela e assim ia subindo.
Reconheci os nomes porque eles estavam escritos na capa do livro que ela me deu.
Havia um papel embaixo do símbolo, me aproximei para ler e então percebi que era papiro.
Eu nunca havia visto algo assim... Estava encantada.
Algo tão antigo... Agora na minha frente!
Era como estar na biblioteca do Vaticano.
E como sempre fui uma apaixonada por livro... Este momento me emocionou profundamente.
Me recompondo depois de algumas lagrimas, finalmente consegui ler o que estava escrito naquele pedaço de papiro:
'Passados de Bisavós a Bisnetas da família Santi, se esta aqui, o livro em suas mãos deverá ser entregue a sua bisneta. Estamos lhe vendo de algum lugar, portanto, cuide bem do nosso pequeno tesouro.'
Então, eu percebi o que estava na minha frente.
Milhares de lembranças gravadas em páginas.
Amores, Negócios, Relacionamento familiar...
Havia de tudo.
E tudo foi escrito por pessoas da minha própria família!
Eu queria ler todos naquele exato momento.
Estava com vontade de comê-los. Engolir todo aquele conhecimento.
Peguei a escadinha que tinha do lado, posicionei-a no inicio da estante e subi até a primeira prateleira.
Não me importava com quanto tempo demoraria, mas eu leria todos aqueles pequenos tesouros.
Peguei os primeiros cinco livros, me sentei na mesa que havia ali do lado e comecei a devorá-los.
Falavam sobre tudo o que existe no mundo.
'As pessoas não conseguem acreditar mais em nada, porque encheram elas de mentiras. Não sabemos mais o que é verdade...'
'Estar com ele não me faz mais bem. Não posso mais continuar com isso. Ele não me ama mais.'
'Para subir na empresa, tive de ter pulso firme e trabalhar bastante. Como fazíamos moda, todos ali queriam uma vaga como estilista, mas eram poucos o que conseguiam.'
Eram como diários de pessoas normais, para todos lerem.
Cada livro me dava uma informação nova sobre algo.
Aprendi muitas coisas, desde como fazer uma boa trança embutida, até a melhor forma de tratar o chefe.
Assuntos completamente diferentes em cada livro, mas todos tinham coisas impressionantes.
Eu estava terminando o ultimo livro da primeira prateleira e então eu vi o Kon.
Ele estava arrumado e trazia uma bandeja.
Caminhou até mim e me perguntou se eu estava com fome. Disse-lhe que sim e então ele abriu a tampa da bandeja e disse 'Acho que esta deve ser sua comida favorita, estou certo?'.
Era Ramen...
A comida favorita de minha bisavó... E a minha também.
Ele sorriu vendo minha cara de impressionada e eu gravei aquele sorriso.
Eu já estava apaixonada.
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Dom 9 maio 2010 - 0:08
Azul = Kon
Roxo = Niha

Cap.03 - As Grandes Famílias.

Kon era calmo, pela sua face, parecia que vivia uma vida calma e solitária.
Ele olhava sempre no fundo dos meus olhos quando me dizia algo.
Parecia que buscava uma resposta, sem eu nem ao menos dizer nada.
- Nossa Niha, você parece que vai devorar os livros... Até me assusta.
- São preciosidades... Não sei por que, mas só de pega-los, me sinto muito bem.
- Ei, como sabe meu nome?
- Eu sei tudo sobre você.
Ele falava de uma forma que até me assustava...
- Meu avô, Kin, cuida dessa biblioteca a muitos anos. Ela passou de geração em geração pela nossa família.
- Acho que sou o próximo a cuidar dela, já que perdi meu pai a alguns anos...
- Arrn... Sinto muito.
- Não, tudo bem. Meu pai era um grande homem. Morreu honrando o nome de nossa família.
- Não sei o significado de 'morrer com honra'...
- Tenho pra mim que uma morte nunca é com honra.
- Ah, ele morreu em batalha, estava protegendo o nosso pais.
- Entendo... Mas você deve sentir muito isso. Não sente?
- Sim... Às vezes é difícil andar sem ele. Ele era quem me salvava de tudo isso...
- Eu sempre vivi dentro dessa loja. Não conheço nada fora dela. É como se eu fosse preso a uma tradição familiar.
- Tradição familiar?
- Éh, aquelas tradições que as famílias fazem para prender mais um pouco os nascidos dela.
- E qual seria a da sua família?
- Essa biblioteca. Cuidar dela é uma tradição. Está escrito no livro de nossa família. Somos os protetores dela...
- Os guardiões de todos os livros escritos pelas antigas grandes famílias.
- Guardiões? Antigas grandes famílias? O que você esta dizendo?
- As antigas grandes famílias... Aquelas que fundaram nosso pais, nossas cidades, nossos bairros e aquelas que foram completamente destruídas pelo nosso antigo rei David.
- Foram aniquiladas, uma a uma, até não sobrar nenhuma, para que ele pudesse ter o poder máximo sobre a população.
- E hoje, tudo o que você pode ver é controlado por seus filhos.
- Não entendo... Como destruídas e porque minha família esta entre elas?
- Você é a ultima Bisneta Santi existente.
- A família Santi era uma das grandes famílias que fundaram tudo. Sua bisavó, apaixonada por livros, fez essa biblioteca na época em que o Rei declarou guerra contra as grandes famílias.
- Ela fez com o intuito de proteger o que ela chamava ser 'A coisa mais intrigante existente', a informação.
- Ela deixou milhões em um banco, e nomeou nossa família como os grandes guardiões.
- Impossível... Minha bisavó... Minha família... Como eu não sabia disso?
- Você foi criada pra ficar longe de tudo isso. Ela temia que o rei fosse atrás de você, então, lhe deu como morta. Por isso você não tem mais o nome da família Santi.
- Ela lhe deu o nome 'Dallas' e lhe disse pra nunca mais repetir o nome Santi outra vez... Você lembra?
Ele estava certo... Eu me lembrava dela dizendo 'Santi não existe mais, querida.', lembrava de quando ela brigava comigo porque eu escrevia Santi nos cadernos escolares... Ela estava me protegendo... Mas como me protegendo? Porque tal coisa aconteceu? Grandes famílias? Como eu nunca ouvi falar delas? Como o rei não me achou?
Minha cabeça está mais confusa agora do que quando entrei aqui...
O lado positivo é que Kon esta aqui. Me sinto tão segura com ele... Ele é... Quente.
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Dom 16 maio 2010 - 21:13
Cap.04 - O Elevador.

- Fique calma, eu vou te proteger. Sou seu guardião, lembra?
- Acho que não devo confiar em você... Você chega me dizendo coisas estranhas, que é meu guardião, que ai me proteger...
- Desculpe... Mas é a verdade.
- Ok... Mas me explique o que aconteceu!
- Então, Niha, tudo começou no dia 20 de fevereiro de 1987. Reconhece essa data?
- Claro! É a data do meu nascimento.
- Exato. Tudo começou no dia que você nasceu. Neste dia foi espalhado que a família Santi teria mais uma geração, então, o rei David, que na época era a pessoa mais próxima da família Santi, se virou contra sua bisavó porque era você a pessoa que comandaria o mundo e não ele, como ele esperou que fosse durante anos.
- Sua bisavó podia ver através das pessoas. Ela sabia que David não era uma pessoa que se podia confiar. Ela manteve você em segredo e fugiu com você durante anos, de cidade em cidade.
- Até que vocês chegaram aqui... Pra ela era 'o fim do mundo'. Ele nunca acharia vocês aqui. Então ela viveu em paz e sem noticias sobre as outras grandes famílias.
- Durante dois anos...
- Quando você completou três anos de idade, chegaram milhões de cartas das ultimas cidades que ela havia passado, David estava atrás de vocês e já havia matado quase todas as grandes famílias.
- Então... Ela deu O sinal. Aquele que reúne todas as grandes famílias, e então, no dia 2 de janeiro de 1991, teve a grande reunião. Onde decidiram juntar todos os bens mais preciosos de todas as famílias.
- Os livros.
- Certo.
- Juntar todos os livros e guardá-los em uma grande biblioteca, que um dia seria aberta por uma única pessoa...
- O ultimo descendente das grandes famílias; Você.
- Você deve abrir essa biblioteca para toda a humanidade... Assim todos saberiam quem de verdade eram as grandes famílias. Pessoas extremamente ricas e cheias de poder, mas que agiam e viviam como pessoas normais.
- Isso é... Impossivel.
- No dia em que você completou cinco anos, sua bisavó lhe deu a chave. Aquele livro... Ele parece estranho, certo?
- Sim... Responde uma série de perguntas triviais.
- Nele existe um código que só a ultima descendente das grandes famílias poderia ler.
- A resposta pra uma pergunta...
- Que pergunta?
- Não apenas uma pergunta... A pergunta. Aquela que fará essa biblioteca subir a superfície.
- Subir?
- Sim. Vem comigo!!
Ele me puxou pelo braço e me levou para uma pequena sala no fim da biblioteca. Enquanto caminhávamos eu percebi que o chão não era de tijolo. Era metal... Não só o chão... Mas o teto e a parede também... Parecia um...
- Elevador?!
- Ah, você percebeu...
- Essa biblioteca é como um elevador gigante?
- Sim, e aqui é a sala de controle.
Tinha uma grande porta de metal, e na frente tinha uma tela. Kon mexeu em algo nela e então apareceu a pergunta.
- “O que é o destino?”? Que diabos de pergunta é essa?
- É a única pergunta que só a ultima descendente saberia responder.
Fiquei pensando no que poderia ser... Mas nada me vinha à cabeça.
- Eu já disse que não precisa se preocupar. Estarei com você sempre.
Ele parecia tão seguro do que estava dizendo... Então resolvi confiar nele.
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Dom 6 Jun 2010 - 23:54
Cap.05 - Começando a Leitura.

No momento em que entrei naquela biblioteca e vi o símbolo da minha família... Eu decidi queria ler todos os livros que eles haviam escrito...
Mas depois de saber a verdade sobre as grandes famílias, sobre minha família, sobre mim...
Eu achei melhor ler todos os livros da biblioteca.
- Eu vou ler todos.
- Certo... Mas você não pode fazer isso agora.
- Vou precisar de um tempo...
- Um ano?
- Acho que sim.
- Mas você não pode viver aqui. Tem obrigações a cumprir, certo?
- Sim... Com as obrigações, só posso ficar aqui 42 horas por semana.
- E se levasse alguns para casa?
- Eu posso?
- Os livros são seus... Tanto que trate eles com cuidado, pode.
- Então, vamos fazer isso.
- Acho que deve ir para casa agora. Já são cinco da tarde e logo vai escurecer.
- Pegar estrada a noite não é bom.
- É. Você tem razão.
- Quais livros vai levar hoje?
- Vou parar de ler os da minha família. Quero deixar eles pro final.
- Vou começar a ler os das outras famílias e fazer anotações.
- Anotações?
- Sim. Para gravar como elas eram...
- Você, como uma Santi, deve gostar de escrever, certo?
- Gosto...
- Porque não aproveita e escreve seu próprio livro? Assim podemos subir a biblioteca lançando o seu livro.
- Não sei se sou capaz...
- Ah, vamos Niha! Se anime! Você é uma Santi! É capaz de qualquer coisa.
- Hahaha, bobo. Mesmo sendo uma Santi, não acho que tenho o mesmo espírito da minha bisavó. Ou da família inteira...
- Desisto fácil.
- Mas dessa vez você não vai desistir. Porque...
- ...Eu estarei ao seu lado.
Eu fiquei pálida quando ele disse isso. Com certeza Kon não era um homem normal... Ele me ouvia e estava pronto para me proteger.
Só que eu tinha uma dúvida... Porque ele fazia isso?
Ele gostava de mim ou ele só estava cumprindo a missão que lhe foi dada?
Eu não sabia o porquê, mas cada minuto que passava eu queria mais e mais ficar com ele...
Peguei os livros e sai. Durante dois meses eu fui e voltei de lá todos os dias, com muitos livros.
Ninguém percebeu nada e eu ainda estava tocando minha vida.
Até aquele dia...
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Seg 14 Jun 2010 - 0:53
Cap.06 - O Dia.

- Niha, você...
- Oi?
- Eu...
- Diga Kon!
- Vo-vo-vo-você tem namorado?
- Ah... Não.
- Ahhhhhh...
Esse dia certamente me chocou.
Ele parecia um tanto aliviado em saber disso... Estávamos próximos depois de tantas idas e vindas daquela biblioteca.
Sempre nos falávamos muito e ele adorava me contar sobre as historias que ele escrevia.
Kon era um anjo. Ele estava sempre comigo não importava em que momento fosse.
Quando eu estava triste por causa do trabalho e chegava à biblioteca chorando, ele me abraçava.
Ele dizia que me protegeria de qualquer coisa. Que sempre estaria comigo...
Isso de certa forma me dava um medo... Medo de perder ele... Medo de que algo acontecesse com ele...
Acho que eu já o amava com todas as minhas forças.
- Você tem escrito seu livro?
- Não... Não sei o que escrever.
- Escreva sobre algo que goste.
- Alguma coisa, alguma comida, alguém... Qualquer coisa.
- Comigo não é tão simples assim...
- Não sei direito o que gosto.
- Ah, ta brincando! Claro que você sabe o que gosta.
- Ta, ta... Eu sei... Mas não tenho inspiração.
- Apenas escreva o que quiser escrever.
- Como um diário!
- Assim como eles faziam?
- Sim. Você é capaz disso! Eu tenho certeza.
- Não sei...
- Ah, por favor... Por mim!
- Certo...
Eu não tinha muita inspiração na época... Então eu decidi escrever sobre o que eu mais queria naquele momento.
Kon...
Quando eu escrevia sobre ele as palavras fluíam tão naturalmente que eu chegava a me impressionar...
Eu o amava. Eu o amava muito...
Depois de cinco meses indo lá, eu já não aguentava mais ficar sem ele.
- Kon...
- Niha?
- Kon, eu te amo.
Foi engraçada essa cena. Ele parecia feliz, bobo, assustado... Ficou vermelho e estava tremendo.
Parecíamos dois tomatinhos apaixonados.
- Eu também te amo, Niha.
- Te amo com todas as minhas forças...
- Forcei muito pra esconder isso...
- Mas eu não aguento mais.
- Eu penso em você 24 horas por dia.
- Sinto sua falta quando não está aqui...
- E quando está, desejo que as horas não passem.
- Eu não posso mais viver sem você, Niha.
Era a minha declaração, mas ele fez ser a dele... Eu estava em lágrimas.
Meu amor por ele era tão grande... E saber que ele também gostava de mim era tão bom...
- Quer namorar comigo?
- Sim...
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