BC do Japão libera R$ 40,2 bi para aliviar efeitos da crise da Grécia
Sex 7 maio 2010 - 13:38
O Banco do Japão (banco central do país) anunciou nesta sexta-feira (7) a liberação de cerca de R$ 40,2 bilhões (dois trilhões de ienes) em uma operação de emergência para ajudar o mercado, disseram fontes da própria instituição à agência de notícias Efe. A operação pretende facilitar a recuperação na Bolsa, após as quedas decorrentes do temor sobre a crise da Grécia.
O índice Nikkei da Bolsa de Valores Tóquio caiu 3% ontem e hoje abriu com perdas de quase 4%. Os investidores temem que a crise de dívida da Grécia se espalhe para outros países da zona do euro e as consequências dos protestos contra a aplicação do plano de Atenas para cortar gastos e sanear as finanças.
As empresas japonesas temem que as quedas contínuas do euro frente ao iene afetem seus resultados. O primeiro-ministro do Japão, Yukio Hatoyama, disse hoje que o governo responderá para aliviar a confusão nos mercados financeiros devido à crise da Grécia, informou a agência Kyodo.
Hatoyama disse também que está "muito preocupado" com situação, pouco depois que o Nikkei perdeu quase 4% na abertura, influenciado também pelas quedas em Wall Street ontem.
O BC do Japão tomou uma medida semelhante em 2 de dezembro de 2009, ao injetar R$ 20,1 bilhões (1 trilhão de ienes) no sistema financeiro, quando o iene se encontrava muito valorizado frente ao dólar.
Ontem as Bolsas europeias caíram depois que o presidente do BCE (Banco Central Europeu), Jean-Claude Trichet, disse não ter havido discussão sobre a compra de bônus de governos da zona do euro, durante a reunião de política monetária da instituição.
O economista-chefe para Europa do Goldman Sachs, Erik Nielsen, disse que quem esperava que o BCE anunciasse novas medidas para lidar com as recentes tensões ficou decepcionado.
As instituições financeiras detêm grande volume de títulos de dívidas governamentais e durante a semana viram seus papéis serem afetados por temores de que crise da dívida grega seja replicada em países da periferia da zona do euro com quadro de alto endividamento e baixo crescimento.
As ações do Société Générale, muito exposto a papéis da Grécia, Espanha, Itália, Irlanda e de Portugal, terminaram o dia em queda de 7%. Os papéis do banco ING caíram 7,1%. Dos bancos sediados nessas regiões, o italiano UniCredit perdeu 11% e viu o valor de suas ações recuar aos níveis de julho do ano passado. Na Espanha, as ações do BBVA caíram 3,6%.
As principais Bolsas da Europa caíram ontem: o índice CAC-40, de Paris, recuou 79,92 pontos (2,20%), fechando em 3.566,11 pontos; o FTSE-100, da bolsa de Londres, caiu 80,94 pontos (1,52%), encerrando o pregão em 5.260,99 pontos em dia de eleição no Reino Unido; em Frankfurt, o Dax perdeu 50,19 pontos (0,84), terminando a sessão em 5.908,26 pontos.
O índice Nikkei da Bolsa de Valores Tóquio caiu 3% ontem e hoje abriu com perdas de quase 4%. Os investidores temem que a crise de dívida da Grécia se espalhe para outros países da zona do euro e as consequências dos protestos contra a aplicação do plano de Atenas para cortar gastos e sanear as finanças.
As empresas japonesas temem que as quedas contínuas do euro frente ao iene afetem seus resultados. O primeiro-ministro do Japão, Yukio Hatoyama, disse hoje que o governo responderá para aliviar a confusão nos mercados financeiros devido à crise da Grécia, informou a agência Kyodo.
Hatoyama disse também que está "muito preocupado" com situação, pouco depois que o Nikkei perdeu quase 4% na abertura, influenciado também pelas quedas em Wall Street ontem.
O BC do Japão tomou uma medida semelhante em 2 de dezembro de 2009, ao injetar R$ 20,1 bilhões (1 trilhão de ienes) no sistema financeiro, quando o iene se encontrava muito valorizado frente ao dólar.
Ontem as Bolsas europeias caíram depois que o presidente do BCE (Banco Central Europeu), Jean-Claude Trichet, disse não ter havido discussão sobre a compra de bônus de governos da zona do euro, durante a reunião de política monetária da instituição.
O economista-chefe para Europa do Goldman Sachs, Erik Nielsen, disse que quem esperava que o BCE anunciasse novas medidas para lidar com as recentes tensões ficou decepcionado.
As instituições financeiras detêm grande volume de títulos de dívidas governamentais e durante a semana viram seus papéis serem afetados por temores de que crise da dívida grega seja replicada em países da periferia da zona do euro com quadro de alto endividamento e baixo crescimento.
As ações do Société Générale, muito exposto a papéis da Grécia, Espanha, Itália, Irlanda e de Portugal, terminaram o dia em queda de 7%. Os papéis do banco ING caíram 7,1%. Dos bancos sediados nessas regiões, o italiano UniCredit perdeu 11% e viu o valor de suas ações recuar aos níveis de julho do ano passado. Na Espanha, as ações do BBVA caíram 3,6%.
As principais Bolsas da Europa caíram ontem: o índice CAC-40, de Paris, recuou 79,92 pontos (2,20%), fechando em 3.566,11 pontos; o FTSE-100, da bolsa de Londres, caiu 80,94 pontos (1,52%), encerrando o pregão em 5.260,99 pontos em dia de eleição no Reino Unido; em Frankfurt, o Dax perdeu 50,19 pontos (0,84), terminando a sessão em 5.908,26 pontos.
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