- Rukasu-kunNivel I
Número de Mensagens : 185
Idade : 27
Localização : Em um mundo de amor
Ai (uma história com muito amor para dar)
Dom 9 maio 2010 - 21:30
No Japão: Ai.
No Brasil: Amor.
Capítulo 1: O amor de Monika.
Japão, 07: 10 pm
-Mãe, vai demorar para meu primo chegar com a tia Mariana?
-Não sei. Temos que aguardar aqui.
Rukasu é um garoto de 7 anos que perdeu o pai no dia de seu nascimento. Sua mãe Monika batalhou muito, e conseguiu voltar para a casa de seus pais no Japão. Monika consegue trabalhar numa empresa muito conhecida e grande, assim sustentou juntamente com seus pais aposentados seu filho único. Seus parentes brasileiros decidem visita-los, e um deles, era o primo de Rukasu. Miguel, de 10 anos. Sua tia Mariana vinha com sua outra filha, Mayla. Uma garota gótica que odiava a vida que tinha. Só vinha para o Japão para agradar sua mãe que a amava muito.
Monika se recordava de quando conheceu Mike, o pai de Rukasu...
-Pai, estou indo para o curso. –dizia Monika aos seus 22 anos.
-Tudo bem Monika, eu te deixo lá! –diz o Sr. Katechi, pai de Monika.
-Não. Hoje irei sozinha.
-Sua mãe não vai gostar nada... –é interrompido pela esposa Hineti.
-Nada disso. Pode ir filha, eu já tive sua idade. Pode ir...
Monika sai e vai para seu curso de costureira básico para se aperfeiçoar.
No caminho a pé, encontra uma amiga, Sara.
-Olá! Tudo bem Sara?
-Mais ou menos...
-Por que?
-Me separei.
-Por que? Você e o Kijimo se davam muito bem...
-Eu sei, más ele quer por que quer ir para a Europa. E eu não...
-Entendo. É uma pena. Más já que é para esquecer ele, vem comigo para o curso. Você pode ter uma primeira aula gratuita.
-OK. Eu aceito o convite.
Na saída do curso, Monika e Sara observam um homem ser assaltado. Monika sabia lutar Judô.
Ao tentar desarmar o ladrão, um outro homem aparece e segura a mão de Monika.
-O que está fazendo?! Vai deixar o ladrão escapar.
-Pare! Ele está armado.
O ladrão sem muito entender o que estava acontecendo, larga o dinheiro e foge.
-Imbecil! Deixou o ladrão fugir!
A vítima fica apavorada e corre desesperada.
-Espere... –já havia ido.
-Qual o seu nome? –pergunta o homem.
-Desculpe, eu não falo com estranhos.
O homem da uma puxão pelo braço de Monika, chega bem próximo de seus lábios e diz com um olhar de muita paixão:
-Eu te acompanho há algum tempo, desde quando me apaixonei por ti. Te protegi quando teve aquele acidente. Eu era o homem de branco que empurrou o carro desgovernado para longe, antes que ele chegasse em você, que estava de bicicleta. Eu te amo e sempre te amei.
-Desculpe nunca ter reparado em você. Muito obrigada por tudo.
-Que nada. Fiz tudo por amor.
O coração de ambos começa a bater mais forte. A paixão estava no ar.
Quando seus lábios iam se tocar, Sara interrompe sem querer.
-Monika, tudo bem? O ladrão já se foi? Eu tenho que ir agora...
-Ah sim. Me espere num táxi.
Monika da um dinheiro para Sara e diz para o homem:
-Agora tenho que ir. Quem sabe um outro dia nos encontramos novamente?
-Estarei sempre perto de ti.
Monika se aproxima um pouco mais, e jogando um charme entrega um papel nas mãos do homem. Aproxima os lábios próximos a orelha do homem e diz baixinho:
-Meu nome é Monika.
Nisso sai e entra no táxi.
O homem então estava mais apaixonado do que antes. “Monika”, esse nome jamais sairia de sua mente.
Ele vai embora, e no caminho, vê policiais prenderem aquele ladrão. Tudo estava resolvido.
Daquele dia em diante, o homem pegava o celular e ligava para Monika. (o número dela estava no papel), marcavam sempre um encontro em locais diferentes. Um certo dia, marcaram de ficar na casa do homem. Passaram a noite lá. Com isso Monika passou um longo período de gestação. Havia um ser humano dentro dela. Filho de Mike. Era Rukasu.
Os nove meses foram de muita alegria. Sara era madrinha de Rukasu e estava sempre perto ajudando.
Mike trabalhava muito, e sustentava seu apartamento, onde morava com Monika.
A idéia deles era ter Rukasu, e depois se casarem. Más isso não foi possível. O tempo de Mike era curto. Morreu antes de conhecer seu filho.
Ele estava trabalhando, quando recebe uma notícia de Sara, que Rukasu ia nascer. De lá sai desesperado para o hospital, e quando se ouvia os choros de Rukasu no hospital, um caminhão passa pelo sinal vermelho e atinge em cheio o carro de Mike.
Os dias de tristeza de Monika estavam começando ali. Más o mundo não havia acabado. Rukasu enche Monika de alegria ao ganhar em primeiro lugar num campeonato de Judô. Ela olha para ele, e diz que o judô era para ser usado apenas para o bem. Seu passado fizera uma grande diferença em seu presente. Que era realmente um presente de Deus.
Voltando para o aeroporto “Narita Airport”...
-Mãe! Olha! São eles.
Rukasu corre e abraça sua tia. Monika sorri abraça todos. Aquelas férias com a família completa alegrava Monika e seu filho Rukasu. Juntos pegam um táxi e vão juntos para a casa dos pais de Monika.
Continua...
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P.S.: Não comente aqui. Não quero o tópico de minha fic numa bagunça. Irei criar um tópico para comentários OK?
- Rukasu-kunNivel I
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Idade : 27
Localização : Em um mundo de amor
Re: Ai (uma história com muito amor para dar)
Sex 14 maio 2010 - 16:28
No capítulo anterior, foi falado sobre o amor de Monika. Hoje, o dia é de alegria. Férias com a família!
Capítulo 2:Férias com a família
Capítulo 2:Férias com a família
- Spoiler:
- -Mãe, o que vai ter de almoço?
-Um banquete com muito sushi!
-Ieee!!!
-Vá brincar com o Miguel!
-Ta.
Monika olhava para Rukasu e se recordava ainda mais de Mike...
-Monika, quero passar a minha vida toda ao teu lado.
-Eu também... te amo muito.
Monika e Mike estavam num jardim lindo em um parque internacional.
Mike pega uma rosa...
-Essa rosa é tão linda. Não?!
-É sim. Muito linda...
-Más ela não é tão linda assim.
-Como assim? Ela é uma rosa perfeita!
-A rosa mais linda do campo, é a que enfeita meu coração. Ou seja, você!
Mike dá um beijo em Monika.
Voltando à casa dos pais de Monika.
-Sr. Katechi-sama! Sra. Hineti-sama! –gritava alguém da rua.
-Yumi?! –espantam-se Katechi e Hineti.
-Quem é ela? –pergunta Mayla enquanto comia balas de sushi quieta.
Sua mãe Mariana sorri e diz junto com Monika:
-Prima Vera!
O Sr. Katechi leva sua esposa até Yumi Vera, e juntos com Mariana e Monika, abraçam-na.
-Nossa! A quanto tempo...
Rukasu brincava com Miguel nos fundos, ao observar a tia ‘desconhecida’, pergunta para Mayla:
-Quem é essa?
Miguel arregala os olhos.
-Quem poderia ser?
-Ei! Talvez seu pai saiba. –diz Mayla diretamente para Rukasu. Ela adorava entristecer os outros.
Rukasu abaixa a cabeça e seus olhos começam a lacrimejar. Miguel olha para sua irmã com medo e ajuda seu primo.
O pai de Miguel chega de carro, vinha do Narita Airport. Chegara a pouco no Japão.
-Olá! Mariana! Miguel?!
Mayla pensa:
-Finalmente alguém veio me buscar desse fim-de-mundo.
-Papai! –gritava Miguel alegre.
Mariana vai vê-lo. Feliz diz:
-Que bom que veio querido. Lembra da minha prima Vera?
-Lembro sim. Ela está aqui? Cadê?
Mayla fica furiosa ao ver que o pai Jordan esqueceu de cumprimentá-la.
-Vou fugir daqui. Aproveitando, passarei alguns dias na Europa. –pensa.
-Calma gente, que tal irmos na sala conversar direito? –diz Vera.
-Sim sim. Vamos. –diz Hineti.
Monika estava feliz ao ver sua prima. Rukasu e Miguel vem e perguntam baixinho:
-Quem é ela?
-Vocês não lembram? Ah! Eram novos... Vera é uma prima minha e de Mariana. A vovó e o vovô ficaram muito felizes ao vê-la, pois ela é a única herança que o vovô tem. Pois o irmão dele morreu num acidente com a esposa, por sorte Vera não estava lá e sobreviveu. Vovô veio para o Japão, onde havia nascido, e nunca mais viu Vera. Naquele tempo, não havia muitas informações corretas, e o vovô recebeu uma falsa. Alguém disse para ele que Vera morrera junto com os pais. Depois de 15 anos, vovô soube a verdade, por um velho amigo de lá.
-Agora entendi... –dizem Rukasu e Miguel.
Jordan ouvira sem interromper, e se lembra da história de Vera.
Mayla também ouvia escondida debaixo da mesa. Não gostava de ser vista em conversas que não incluía ela.
Conversam bastante na sala. Conversa vai, conversa vem, e quando foram ver, já era noite.
-Tenho que ir. -diz Vera.
-De maneira alguma! Vai dormir aqui! –diz a Sra. Hineti.
-Não, já estou vendo um hotel aqui perto.
-Vera, se minha mãe diz, você deve ficar aqui. –diz Monika.
Mariana diz:
-Vera, é importante para minha mãe.
-Fique... -diz Katechi.
-Tudo bem, eu fico. –responde sorrindo.
Mayla olha na rua. Um gato preto. Vai pega-lo...
Na sala todos conversavam alegremente, Monika e Mariana vão arrumar o quarto onde Vera ia ficar.
-Mayla! O que está fazendo, filha?!
-Nada pai, só estou pegando os olhos deste gato. Tem algo de errado?
Vera olha da janela o que Mayla estava fazendo, desce as escadas correndo e salta em cima de Mayla empurrando o gato já morto.
-Está maluca? Quer matar meu amiguinho? –pergunta raivosa Mayla.
-Só estou salvando esta família.
Mayla observa o braço de Vera.
-O que são essas manchas? Quero iguais.
Vera então puxa a manga cumprida de lã cobrindo o braço.
-Largue esses olhos verdes e vá rezar pela sua benção menina. –diz Vera com um olhar esquisito.
-O que essa mulher tem? –pensa Mayla.
-Filha... Vá fazer o que sua tia mandou. Vá rezar pela sua benção! Querida, você matou um animal. –Jordan era muito sensível com essas coisas. –Você está de castigo mocinha! Já pro seu quarto!
-Meu quarto está no Brasil!
-Más no momento em que você estiver no Japão, seu quarto é o terceiro à direita.
Mayla se irrita novamente, e sobe com os olhos verdes do gato preto na mão.
Lá em cima, Monika pergunta para Vera:
-O que houve lá em baixo?
-Nada não. –não queria conversar. –Posso tomar um banho Monika?
-Pode sim, claro! Não é a toa que você ficou com a suíte.
-É sortuda, ficou com o melhor quarto. –reclama brincando Mariana.
Rukasu e Miguel brincavam nos fundos iluminado por uma lâmpada fluorescente.
-Espera aí! Meu cadarço desamarrou.
-Lá lá lá, lá... Você jamais me pegará!
Miguel amarrava o cadarço, quando um olho de gato preto cai em cima dele.
-Ai!Ai ai! Socorro!!!
-Ei garoto, devolva meu olhinho... –diz Mayla da janela de seu quarto.
-Essas férias não serão comuns... –pensa Rukasu.
Vera estava em seu quarto trancada. Vai até o espelho enorme do banheiro, e vê seu braço com marcas estranhas. Elas eram escuras, no formato de um olho.
-Tenho que completar minha missão. Usarei todo o poder do amor para trazer proteção à essa família. Pelo que vejo, precisarei de mais tempo... Só espero voltar logo lá pra cima.
Owari (fim)
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