Lula ironiza sexo argentino na Copa e troca de governo no Japão

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um discurso com uma série de ironias nesta sexta-feira (4), ao participar 3ª Conferência Nacional do Esporte, em Brasília. Ele brincou com o fato do técnico da seleção argentina, Diego Maradona, ter liberado sexo para os jogadores durante a Copa do Mundo, que começa na próxima semana na África do Sul. "Com sexo liberado, quero ver jogador argentino trançando as pernas", disse Lula.

Lula lembrou da recomendação do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, de que as pessoas devem fazer sexo para combater doenças crônicas e afirmou que só Maradona adotou a moda e que, por isso, o Brasil vai ganhar a Copa.

“Com aquilo que o Temporão falou, juntou a fome com a vontade de comer. A moda é esporte e sexo, segundo o Temporão. Me parece que o único técnico que adotou a moda foi o Maradona, então eu quero ver jogador argentino trançando as pernas e o Brasil vai ganhar a Copa do Mundo”, disse Lula.

Japão
Durante o discurso, Lula também voltou a ironizar o Japão ao falar sobre a troca do primeiro-ministro no país asiático. Naoto Kan foi nomeado nesta sexta como o novo primeiro-ministro do país depois que Yukio Hatoyama renunciou na quarta-feira (2).

Ao comentar a conquista das Olimpíadas pelo Rio de Janeiro em uma disputa na qual Tóquio também estava, Lula lembrou da chegada do então primeiro-ministro japonês a Copenhague, onde houve o anúncio. “Aí chegou o primeiro-ministro do Japão, aliás, já é outro. No Japão, com a mesma pressa que eles indicam eles derrubam”, afirmou Lula.

O presidente falou no evento ainda sobre o acordo nuclear firmado por Brasil, Turquia e Irã. Ele ironizou desconfianças que viu quando foi ao Irã tentar um acordo. “Quando eu falei que era possível convencer o presidente do Irã a pacificamente concordar com a agência internacional, disseram que o Lula é inocente, que ele acredita em papai Noel, que os Estados Unidos tentam há 30 anos, que a França há não sei quantos, e nós fomos lá e apenas com diálogo conseguimos convencer o presidente a mandar a carta que ele já mandou para a agência numa demonstração de que é possível pela via do diálogo a gente construir a paz, e não pela bordoada”, afirmou Lula.