- ~VampNivel II
Número de Mensagens : 527
Idade : 32
Localização : Do seu lado
Ficha do personagem
Nome do Personagem:
~Wired [Psi]
Qua 9 Dez 2009 - 10:39
Wired
Autor: Guerra, Fernando "o dito Smiklt ou ~Vamp"
Revisor: Gilberto, Hisoka ou Paçoca
Anime/Série: Serial Experiments Lain
Gênero: Ficção, Paranóia, Psicológico, Internet, Tecnologia
Classificação: Livre
Personagens: Diversos
Narradores da história: os Dois irmãos, o personagem principal e a irmã dele, propriamente...
Sinopse: Passado alguns anos de quando milhares de pessoas morreram por um sistema implantado que deu errado, o filho de um dos criadores desse mesmo projeto, resolve voltar com o mesmo, e aí começa o problema ou mesmo a solução de tudo
Número de capítulos: em andamento
A PUBLICAÇÃO ESTA INTERROMPIDA, ATÉ JANEIRO DE 2010, a partir dessa data continuarei a postar os capitulos corretamente...is a promisse
Capitulo I – Renascendo
Revisão: Hisoka
Foi no ano de 2015.
O vento batia na janela trazendo folhas e um aroma sutil e intocável, evidenciando o começo do outono. Lembro-me de ter me levantado com grande dificuldade, pois minhas pernas doíam. Após olhar em volta e acordar para a realidade, uma mulher sentou ao meu lado, colocou sua mão no meu ombro direito, e disse para eu ir com ela. Com muito esforço cheguei até um quarto logo ao lado do meu. Algumas poucas pessoas estavam em volta de uma cama e quando olhei para ela vi meu Pai. Ele estava deitado pacificamente na cama: vestia roupas claras, o cabelo estava penteado para trás e seu rosto estava calmo. Poderia estar dormindo se não fosse pelo amuleto de prata amarrado em volta de seu pescoço e pelo ramo seco de cicuta-da-Europa em seu peito, que eram os últimos presentes dos vivos para os mortos. Vi minha irmã Liss com o rosto pálido e com olhos vermelhos. Estava agachada ao seu lado, sussurrando ao seu ouvido que um dia gostaria de chamá-lo de Pai.
Recordo-me que após isso fui conduzido de volta para o quarto, enquanto alguém me falava palavras de consolo. Com isso fechei os olhos e pensamentos começaram a vir na minha cabeça. Minha vontade era de fugir para um lugar onde ninguém me achasse... Fugir para um lugar onde eu não tivesse quem amar, aonde eu não precisasse chorar.
Depois desse incidente, acordei cerca de duas semanas depois. Abri os olhos com dificuldade. Tentei me levantar, mas não consegui. Olhei para minhas pernas e vi que elas estavam com ataduras. Virei meu olhar à janela e observei que algumas flores batiam nela com um vento macio que as empurrava. Esforcei-me de novo para levantar e com um impulso caí no chão. Arrastei-me até a porta e tentei abri-la, mas não consegui. Estava trancada. Sentei-me ao lado da porta e analisei o meu quarto: tudo estava aonde eu tinha deixado. Nada mudou... Exceto pelo meu Pai, que não veio me acordar como de costume. Pensando no porquê para esses acontecimentos, fortes pontadas de fome dilaceraram minha barriga. Senti-me enjoado e com vontade de vomitar, mas não havia o que vomitar. Com mais esforço, me arrastei até a cama e deitei-me, fechando os olhos e me entregando aquele mundo negro.
Era no ano de 2020, após ter passado por muitas turbulências em minha vida, me formei na universidade com êxito. Vivia uma vida aparentemente monótona, até ver algo que me fez recordar de segredos obscuros, que até então eu havia trancado na minha mente. Uma criança com aparentemente 12 anos, morreu na minha frente, após ser agredida pelo seu próprio pai. Ela fugiu de casa correndo e foi atropelada. Fui ajudar e ver se eu poderia fazer alguma coisa. Mas quando peguei e virei a criança para mim, sangue começou a sair de varias partes do seu corpo. Senti a pulsação dela. Ela havia morrido.
Aquela noite foi uma das piores que eu tive em anos. Por mais que eu me limpasse, não conseguia tirar o cheiro de sangue do meu corpo. Aquilo se impregnou na minha alma de tal maneira que me fazia ter lembranças do meu falecido pai. Pensei o porquê daquele pai ter agredido aquela criança e chorei muito até tomar uma decisão.
Eu decidi, que nunca mais deixaria alguém sofrer e que voltaria com um antigo projeto, que mesmo uma vez tendo destruído a minha família, era o melhor modo de resolver a situação que estava na minha frente.
A manhã foi tensa. Levantei decidido e ao mesmo tempo cansado. Sentei-me próximo ao meu computador e comecei a verificar os antigos projetos e programas feitos por mim. Logo percebi que muita coisa estava ultrapassada e que podia ser melhorada, podendo até me fazer ter o controle total. Levantei-me fui à cozinha. O café estava pronto, como sempre. Tomei e sai de casa. Cheguei até a esquina e notei que todos estavam sussurrando. As ruas estavam vazias. Nada era o mesmo. Dei mais dois passos, e no fim da rua vi duas pessoas cobertas por uma jaqueta de malha, que cobria o corpo todo e o rosto. Andei mais um pouco e reparei que eles estavam direcionados para mim. Apressei o passo e passei próximo a eles, até um dos homens esbarrar em mim e pedir desculpas. Cheguei à casa da minha irmã, mas ela não estava. Decidi então voltar para minha e descansar.
Tomei outro caminho dessa vez, e tudo e todos estavam iguais. Todos estavam ligeiramente estranhos. Cheguei ao portão, coloquei a mão na minha blusa, e percebi que havia um peso extra. Tinha algo a mais na jaqueta. Logo me lembrei dos homens encapuzados. Subi, sentei na cama e esvaziei os bolsos. Havia um papel e uma caixinha pequena. No papel, estava escrito apenas:
Bilhete:
“Cheque seu e-mail”
Abri a caixa, e notei que lá tinha um adapter network, que por meu conhecimento sabia que aquilo era raro e faria com que eu tivesse um grande acesso na Wired. Fui até o computador, o desmontei e preparei-o para colocar o adapter. Esse aparelho era mesmo incrível. Retruquei em minha mente - eu tinha um grande acesso, buscava informações e as conseguia, quaisquer que fossem elas. Fora que ajudaria muito no meu projeto.
Parei um pouco, e comecei a pensar por que eles haviam me dado aquilo. Foi aí me lembrei do bilhete. Abri meu e-mail e vi uma nova mensagem:
E-mail:
"Na minha vida inteira busquei algo em vão. Só agora, depois de ultrapassar os limites humanos, percebi que eu estava certa. Agora é que eu vivo realmente. E você deve descobrir essa sensação."
Parei confuso e pensei o que significaria isso. Peguei o e-mail emissor dessa mensagem e fiz uma busca. Descobri o dono daquele e-mail: era uma menina de 14 anos. Aprofundei-me mais na busca e descobri que ela estava morta fazia uma semana. Esse caso saiu em alguns jornais on-line: a menina cometeu suicídio, se jogando de um prédio. Parei e comecei a pensar em quem usaria o e-mail dela e por que. Aqueles homens sabiam disso provavelmente. Deitei na cama e dormi pensando nisso.
O sol batia na janela. Enfim um novo dia ia nascendo. Levantei-me, olhei meu computador e o liguei. Teria que ir trabalhar hoje, mas um pouco que fosse quero ver do que sou capaz com esse novo componente....
Capitulo II – Consolo
Revisão: Hisoka
Provavelmente duas semanas se passaram desde que encontrei aqueles homens e que comecei a executar o meu projeto pessoal. Mas hoje era um dia especial: minha irmã me visitaria e além de ser uma monotonia, era algo que devia ser feito.
Ouço duas batidas na porta. Abro, e lá esta a minha irmã: cabelos claros, um olhar penetrante, que se não fosse humana diria que poderia olhar dentro da minha alma. Ela disse alguma coisa que ignorei, e pedi para ela entrar.
Ela me perguntou como eu passara meus dias. Falei que estava tudo bem. Ela se sentou e disse calmamente que eu tinha de parar. No começo não entendi ao que se relacionava isso, mas logo percebi. Ela me instigou a desistir, pois isso, além de causar amor pelo controle, causava medo e era do mal. Tentei explicar para ela que era preciso, que esse mundo estava na beira do abismo. Alguém deveria tomá-lo, envolve-lo e transformá-lo em uma coisa boa. Ela abaixou a cabeça e pronunciou palavras vagas, que eu me recordaria para sempre: "Você lembra o que aconteceu com nosso Pai?". Abaixei minha cabeça, e respondi apenas o que era preciso para o momento. Ela deu uma risada sarcástica e disse: “Enfim... Fazer o que?”. Foi andando até a porta, disse tchau e saiu.
Nesse exato momento, olhei para o computador e havia recebi outro e-mail. Era da mesma menina de algumas semanas.
E-mail:
"Ultrapasse seus limites. E faça o que for preciso, mas apresse-se e venha a mim"
Desde o e-mail anterior, que vinha de um IP que não existia mais, comecei a receber algumas visitas de uns homens que vinham e ficavam lá fora em frente a um carro. Uma vez peguei um olhando em um binóculo para minha casa. Tremi pensei em chamar a Policia, mas achei que não era motivo para tal alarde.
Parei e olhei ao meu redor. Desde aquele dia, a algumas semanas, eu estava fissurado nisso e não pensava em outra coisa. Mas nesse momento comecei a pensar no E-mail. O que queria dizer? Para onde isso iria me levar? Eu apenas queria descobrir. Mas
tive que ir para o serviço...
Na rua, no trabalho e em vários lugares, os comentários eram visivelmente parecidos: todos falavam de um boato que corria na Wired. Um que se baseava em um depoimento de um morto. Esse dizia que descobriram como conectar almas, podendo até trazer mortos de volta a vida, e ele era a prova. Isso não seria problema a um tempo atrás, já que diversos boatos de experimentos e de anormalidades haviam passado pela Wired. Contudo, isso criou consistência depois que diversas pessoas começaram a se suicidar, e a policia ligou tal fato a esse dito boato.
Fiquei curioso com esse rumor, e isso me fazia pensar cada vez mais naqueles e-mails que eu vinha recebendo
Cheguei em casa e fui deitar... Estava cansado devido ao trabalho. Mas no caminho uma coisa me chamou atenção: mais uma vez aqueles homens estavam lá fora, todos vestidos de preto e virados em minha direção. Nesse momento um pequeno surto de luz tomou o meu rosto. Eles estavam apontando uma lanterna para mim. Mas o que eles queriam? Estavam, enfim, ali por mim. Mas por quê? Será que é pelo...
Desci as escadas e com um movimento frenético fui em direção a eles. Na metade do caminho ouço um barulho e um pequeno tremor às minhas costas. Olho para trás e vislumbro minha casa: estava quase totalmente destruída, queimando em chamas. Volto a olhar para a direção em que os homens de pretos estavam, mas já não havia mas ninguém lá.
Capitulo III - Revivendo o Passado
Revisão Hisoka
Era no Ano de 2013, pouco depois de meu pai e meu irmão entrarem em um projeto do governo que reduziu a criminalidade, e aparentemente trazia felicidade a todos. Eu estava muito feliz, pois enfim minha legitimidade na família estava sendo consolidada. Mas um fato importante marcou a vida de nossa Família, e talvez do mundo.
O Projeto da minha família, pelo pouco que eu sabia, consistia basicamente em controle. A 3 anos desse incidente, todos foram obrigados a colocar um microchip ligado a um nervo que passava pelo cérebro e pelo coração. Isso era o começo de um projeto que o governo implantou e que nós finalizamos. Esse Chip se tornou o dinheiro que era usado antigamente e que foi passado para o sistema de créditos. Ele tornou-se a forma mais eficaz de acabar com o crime, pois todos aqueles corpos que os microchips não emitiam ondas, ou que não possuíssem chip, eram detectados por satélite, rapidamente marcados e redirecionados a interrogação e a implantação do Chip. E mesmo aqueles com chips, eram rastreados facilmente já que emitiam uma onda única com a informação do individuo.
Em um ano os crimes cessaram. Em dois a paz reinou absoluta, mas mortes e dor ainda restavam. No entanto, isso apenas até a minha narrativa no ano de 2013. No começo desse ano, o governo entrou em contato e exigiu a funcionalidade de um novo aprimoramento para o Chip. Era como eu já disse: o dito controle.
Nesse tempo, através de muitos estudos, foi comprovada a existência de um Absoluto. A alma que possuía esse Absoluto era aquela que teria o poder de controlar as almas, que teria o poder de controlar a realidade em que vivemos de uma forma única. Eu ainda desconhecia o que isso queria dizer, então para mim era só um conto de fadas. Contudo, isso mudou quando o Controle, o novo aprimoramento do Chip, entrou em ação. Através de um comunicador de ondas era possível não só controlar o corpo de todas as pessoas que possuíam o chip como também, teoricamente, as almas. Logo todos teriam apenas pensamentos bons. E se houvesse indícios de um pensamento ruim o controle era ativado e a personalidade da pessoa era mudada.
Isso durou por 6 meses, até algo acontecer...
O governo começou a receber a ameaças pela Wired de alguém que se proclamava o Absoluto. Então, com certo interesse e um medo não convencional, obrigaram ao meu pai a trabalhar dia e noite em busca de alguma mínima anormalidade de ondas recebidas dos chips.
Eram realizados teste atrás de testes, mas nada era encontrado. Por longos dez dias essa foi a rotina, e cada vez mais recebiam ameaças e uma delas até concretizada. Isso lançava a duvida no povo e o medo no governo
Mas enfim descobriram um sinal, fraco e com algumas interferências. Ele vinha de não muito longe dali. Logo foi ordenado a um pequeno batalhão para ir até o dono desse Chip.
Chegando lá, um temor se apossou de todos os presentes. Era apenas uma garota. E pior estava morta. Mas como? Isso era impossível. Todo corpo eventualmente morresse viesse a morrer interromperia a alimentação do chip, localizado no nervo, impossibilitando seu funcionamento e o envio de dados.
A garota foi levada a um laboratório e fizeram vários testes nela. Descobriram enfim que ela não era o Absoluto. Mas o pior é que o Chip ainda estava funcionando corretamente e isso mostrava que o sistema era falho.
Esse primeiro fato foi escondido da população para não gerar pânico e os governantes decidiram que o projeto continuaria normalmente, pois não receberem mais nenhuma mensagem do tal de Absoluto. Entretanto, o que eles não esperavam em pouco tempo se concretizou
Poucos detalhes foram passados a mim. Mas em um dia em que meu Pai e meu irmão trabalhavam no comunicador principal, algum defeito que surgiu foi a causa da maior matança já registrada na história. Todos os chips daqueles que estavam sendo manipulados pelo controle para não terem pensamentos ruins - mais esclarecidamente todos aqueles que não eram pessoas boas por si só - entraram em colapso de ondas e isso fez com que o nervo a qual o chip estava implantado se rompesse.
Quando finalmente os números das mortes foram divulgados o governo não teve outra opção a não ser tirar o chip de todos os que sobreviveram.
A um ano atrás desse incidente a população estava na casa dos 10 bilhões, dois meses depois dos problemas do chip, eram registradas pouco mais de 4 bilhões de pessoas vivas
Capitulo IV - Sonhos
Revisão: Hisoka
A dois meses atrás quando minha casa foi envolta em chamas, eu não sabia se sentia felicidade ou ódio.
Aqueles homens de preto... Será que salvaram a minha vida, ou será que foram eles quem destruíram a minha casa? E pior que destruíram todo o meu projeto...
Logo depois de eu perder a minha casa, o governo rapidamente me encaminhou para outra.
Motivo:
Eu sabia demais, o governo não poderia permitir que eu fosse ignorado. Mas uma coisa me incomoda, porque não se livraram de mim, assim como se livraram do meu pai? Por que não houve queima de arquivo...?
Ainda com essas dúvidas e agora mais receoso, voltei a trabalhar no projeto. Com minha irmã sempre presente, tive que retomá-lo de forma menos precipitada. Eu deveria ser mais cuidadoso agora para não levantar suspeitas para o governo.
Em uma dessas manhãs, algo me surpreendeu. Quando fui à sala, minha irmã estava sentada no sofá de uma maneira estranhamente concentrada, assistindo a TV desligada. Vendo isso sentei ao seu lado, mas mesmo assim não consegui chamar a sua atenção. Perguntei se estava tudo bem e ela finalmente respondeu, mas sem tirar o olhar da televisão.
“Hoje sonhei com o tempo em que meus pais me batiam. Sonhei quando minha antiga mãe tentara me matar e o nosso pai me salvara. Sonhei quando dois dos meus melhores amigos morriam ao meu lado de uma hora para a outra. Quando nesse dia eu saí na rua e havia centenas de corpos no chão. Sonhei quando eu soube de toda história e de como, pouco tempo depois, nosso pai veio a falecer.”
Nesse momento ela olhou para mim e me perguntou se eu tinha certeza. Fiquei um pouco assombrado pelo o que ela disse e mais ainda pelo o que ela perguntava. Na hora pensei em lançar uma contra pergunta, querendo saber do que ela estava falando, mas tudo que saiu da minha boca foi: "Não"[/spoiler]
Capitulo V - Presença
Revisão: Hisoka
Seguindo a rotina, acordei cedo e fui até a casa do meu irmão, que não ficava tão longe da minha. Conversamos pouco como de costume e ele foi para o trabalho. Mas hoje decidi fazer algo novo. E já que fazia um bom tempo que eu não passeava pela cidade, fui andar um pouco. O ar estava úmido e a qualidade do mesmo estava agradável. Na rua todos os rostos estavam felizes e animados, apesar de aqui e ali ainda surgirem boatos dos suicídios e da volta dos mortos. De repente algo suspeito me chamou a atenção.
Um pequeno grupo de pessoas estava olhando e apontando para o céu. Ignorando andei mais um pouco e vi mais pessoas que pareciam em estado de choque olhando para cima, até que a curiosidade se apossou de mim e a visão que eu tive me paralisou: uma parte do céu estava como se fosse rasgada e no interior dessa abertura estava meu irmão. Fiquei imóvel até alguém me puxar para trás e me salvar de um possível atropelamento. Olhei para a pessoa alta vestida de preto que me salvara e agradeci. Olhei novamente para o céu e vi que tudo estava completamente normal, como sempre esteve. Observei as pessoas ao meu lado, aquelas que algum tempo atrás apontavam para o céu, mas todas estavam felizes e irritantemente normais.
Esse foi o primeiro dia em que algo estranho acontecia, mas não foi o último
No dia seguinte ao caso anterior acordei anda perturbada, mas segui a mesma rotina monotoma de sempre indo a casa do meu irmão, mas algo estava errado, ele não estava em casa, fui ao quarto dele e vi o seu computador ligado e fui checar, estava aberta em uma pasta com diversos e-mails então começei a le-los, a gramatica era pouco culta mas o que chamava a atenção era o conteudo dos mesmos, mas um destes me chamou a atenção
Email:
Hoje eu estou feliz, não sei porque, mas quero te ajudar a dar o próximo passo, mas no fim do caminho me prometa que você ficara comigo, para sempre...
Um frio tomou conta do meu corpo, não sei porque mas havia algo estranho nisso, um impulso, um peso, um aroma de morte, mas meus pensamentos foram interrompidos, uma brisa suavee gentil entrava e penetrava no fundo do meu amago, e isso me fazia ficar enjoada, mas alguém estava me chamando, eu sentia isso, me virei para tras e vi uma menina sentada na cama de cabeça abaixa, e olhos fechados, seus cabelos eram loiros, sua pele era sedoza, mas tudo estava opaco, sem vida, levantei-me na hora e perguntei quem ela era, porém ela não fez sequer um movimento, me aproximei e coloquei a mãe em seu ombro, ela estava fria, mas finalmente se moveu, e de um jeito que concerteza me surpreendeu e me assustou, em um momento ela estava com a cabeça baixa, e logo no momento seguinte seus olhos negros mostravam a mim a face da sua alma, nesse momento tive flashbacks dos boatos sobre os mortos, sobre o absoluto, e dos e-mails..., e a menina com uma voz rouca e distante me fez apenas uma pergunta:
Você quer ver a verdade, o que vai além de tudo isso que você conhece e vê, o que você sempre sonhou?
A pergunta me deixou mais confusa que a menina em si, mas como um reflexo antes de responder, olhei para um espelho que estava ao lado da cama, e vi eu mesma enforcando a garota loira, o que me trouxe medo e um arrepio, percorri os olhos até a garota novamente e vi que minhas mãos apertavam seu percoço com uma força descomunal, mas a garota continuava em sua posição olhando no fundo da minha alma sem demonstrar nenhuma reação, até dizer em claro e bom som:
Mesmo querendo você não pode me ferir...
Autor: Guerra, Fernando "o dito Smiklt ou ~Vamp"
Revisor: Gilberto, Hisoka ou Paçoca
Anime/Série: Serial Experiments Lain
Gênero: Ficção, Paranóia, Psicológico, Internet, Tecnologia
Classificação: Livre
Personagens: Diversos
Narradores da história: os Dois irmãos, o personagem principal e a irmã dele, propriamente...
Sinopse: Passado alguns anos de quando milhares de pessoas morreram por um sistema implantado que deu errado, o filho de um dos criadores desse mesmo projeto, resolve voltar com o mesmo, e aí começa o problema ou mesmo a solução de tudo
Número de capítulos: em andamento
A PUBLICAÇÃO ESTA INTERROMPIDA, ATÉ JANEIRO DE 2010, a partir dessa data continuarei a postar os capitulos corretamente...is a promisse
Capitulo I – Renascendo
Revisão: Hisoka
Foi no ano de 2015.
O vento batia na janela trazendo folhas e um aroma sutil e intocável, evidenciando o começo do outono. Lembro-me de ter me levantado com grande dificuldade, pois minhas pernas doíam. Após olhar em volta e acordar para a realidade, uma mulher sentou ao meu lado, colocou sua mão no meu ombro direito, e disse para eu ir com ela. Com muito esforço cheguei até um quarto logo ao lado do meu. Algumas poucas pessoas estavam em volta de uma cama e quando olhei para ela vi meu Pai. Ele estava deitado pacificamente na cama: vestia roupas claras, o cabelo estava penteado para trás e seu rosto estava calmo. Poderia estar dormindo se não fosse pelo amuleto de prata amarrado em volta de seu pescoço e pelo ramo seco de cicuta-da-Europa em seu peito, que eram os últimos presentes dos vivos para os mortos. Vi minha irmã Liss com o rosto pálido e com olhos vermelhos. Estava agachada ao seu lado, sussurrando ao seu ouvido que um dia gostaria de chamá-lo de Pai.
Recordo-me que após isso fui conduzido de volta para o quarto, enquanto alguém me falava palavras de consolo. Com isso fechei os olhos e pensamentos começaram a vir na minha cabeça. Minha vontade era de fugir para um lugar onde ninguém me achasse... Fugir para um lugar onde eu não tivesse quem amar, aonde eu não precisasse chorar.
Depois desse incidente, acordei cerca de duas semanas depois. Abri os olhos com dificuldade. Tentei me levantar, mas não consegui. Olhei para minhas pernas e vi que elas estavam com ataduras. Virei meu olhar à janela e observei que algumas flores batiam nela com um vento macio que as empurrava. Esforcei-me de novo para levantar e com um impulso caí no chão. Arrastei-me até a porta e tentei abri-la, mas não consegui. Estava trancada. Sentei-me ao lado da porta e analisei o meu quarto: tudo estava aonde eu tinha deixado. Nada mudou... Exceto pelo meu Pai, que não veio me acordar como de costume. Pensando no porquê para esses acontecimentos, fortes pontadas de fome dilaceraram minha barriga. Senti-me enjoado e com vontade de vomitar, mas não havia o que vomitar. Com mais esforço, me arrastei até a cama e deitei-me, fechando os olhos e me entregando aquele mundo negro.
Era no ano de 2020, após ter passado por muitas turbulências em minha vida, me formei na universidade com êxito. Vivia uma vida aparentemente monótona, até ver algo que me fez recordar de segredos obscuros, que até então eu havia trancado na minha mente. Uma criança com aparentemente 12 anos, morreu na minha frente, após ser agredida pelo seu próprio pai. Ela fugiu de casa correndo e foi atropelada. Fui ajudar e ver se eu poderia fazer alguma coisa. Mas quando peguei e virei a criança para mim, sangue começou a sair de varias partes do seu corpo. Senti a pulsação dela. Ela havia morrido.
Aquela noite foi uma das piores que eu tive em anos. Por mais que eu me limpasse, não conseguia tirar o cheiro de sangue do meu corpo. Aquilo se impregnou na minha alma de tal maneira que me fazia ter lembranças do meu falecido pai. Pensei o porquê daquele pai ter agredido aquela criança e chorei muito até tomar uma decisão.
Eu decidi, que nunca mais deixaria alguém sofrer e que voltaria com um antigo projeto, que mesmo uma vez tendo destruído a minha família, era o melhor modo de resolver a situação que estava na minha frente.
A manhã foi tensa. Levantei decidido e ao mesmo tempo cansado. Sentei-me próximo ao meu computador e comecei a verificar os antigos projetos e programas feitos por mim. Logo percebi que muita coisa estava ultrapassada e que podia ser melhorada, podendo até me fazer ter o controle total. Levantei-me fui à cozinha. O café estava pronto, como sempre. Tomei e sai de casa. Cheguei até a esquina e notei que todos estavam sussurrando. As ruas estavam vazias. Nada era o mesmo. Dei mais dois passos, e no fim da rua vi duas pessoas cobertas por uma jaqueta de malha, que cobria o corpo todo e o rosto. Andei mais um pouco e reparei que eles estavam direcionados para mim. Apressei o passo e passei próximo a eles, até um dos homens esbarrar em mim e pedir desculpas. Cheguei à casa da minha irmã, mas ela não estava. Decidi então voltar para minha e descansar.
Tomei outro caminho dessa vez, e tudo e todos estavam iguais. Todos estavam ligeiramente estranhos. Cheguei ao portão, coloquei a mão na minha blusa, e percebi que havia um peso extra. Tinha algo a mais na jaqueta. Logo me lembrei dos homens encapuzados. Subi, sentei na cama e esvaziei os bolsos. Havia um papel e uma caixinha pequena. No papel, estava escrito apenas:
Bilhete:
“Cheque seu e-mail”
Abri a caixa, e notei que lá tinha um adapter network, que por meu conhecimento sabia que aquilo era raro e faria com que eu tivesse um grande acesso na Wired. Fui até o computador, o desmontei e preparei-o para colocar o adapter. Esse aparelho era mesmo incrível. Retruquei em minha mente - eu tinha um grande acesso, buscava informações e as conseguia, quaisquer que fossem elas. Fora que ajudaria muito no meu projeto.
Parei um pouco, e comecei a pensar por que eles haviam me dado aquilo. Foi aí me lembrei do bilhete. Abri meu e-mail e vi uma nova mensagem:
E-mail:
"Na minha vida inteira busquei algo em vão. Só agora, depois de ultrapassar os limites humanos, percebi que eu estava certa. Agora é que eu vivo realmente. E você deve descobrir essa sensação."
Parei confuso e pensei o que significaria isso. Peguei o e-mail emissor dessa mensagem e fiz uma busca. Descobri o dono daquele e-mail: era uma menina de 14 anos. Aprofundei-me mais na busca e descobri que ela estava morta fazia uma semana. Esse caso saiu em alguns jornais on-line: a menina cometeu suicídio, se jogando de um prédio. Parei e comecei a pensar em quem usaria o e-mail dela e por que. Aqueles homens sabiam disso provavelmente. Deitei na cama e dormi pensando nisso.
O sol batia na janela. Enfim um novo dia ia nascendo. Levantei-me, olhei meu computador e o liguei. Teria que ir trabalhar hoje, mas um pouco que fosse quero ver do que sou capaz com esse novo componente....
Capitulo II – Consolo
Revisão: Hisoka
Provavelmente duas semanas se passaram desde que encontrei aqueles homens e que comecei a executar o meu projeto pessoal. Mas hoje era um dia especial: minha irmã me visitaria e além de ser uma monotonia, era algo que devia ser feito.
Ouço duas batidas na porta. Abro, e lá esta a minha irmã: cabelos claros, um olhar penetrante, que se não fosse humana diria que poderia olhar dentro da minha alma. Ela disse alguma coisa que ignorei, e pedi para ela entrar.
Ela me perguntou como eu passara meus dias. Falei que estava tudo bem. Ela se sentou e disse calmamente que eu tinha de parar. No começo não entendi ao que se relacionava isso, mas logo percebi. Ela me instigou a desistir, pois isso, além de causar amor pelo controle, causava medo e era do mal. Tentei explicar para ela que era preciso, que esse mundo estava na beira do abismo. Alguém deveria tomá-lo, envolve-lo e transformá-lo em uma coisa boa. Ela abaixou a cabeça e pronunciou palavras vagas, que eu me recordaria para sempre: "Você lembra o que aconteceu com nosso Pai?". Abaixei minha cabeça, e respondi apenas o que era preciso para o momento. Ela deu uma risada sarcástica e disse: “Enfim... Fazer o que?”. Foi andando até a porta, disse tchau e saiu.
Nesse exato momento, olhei para o computador e havia recebi outro e-mail. Era da mesma menina de algumas semanas.
E-mail:
"Ultrapasse seus limites. E faça o que for preciso, mas apresse-se e venha a mim"
Desde o e-mail anterior, que vinha de um IP que não existia mais, comecei a receber algumas visitas de uns homens que vinham e ficavam lá fora em frente a um carro. Uma vez peguei um olhando em um binóculo para minha casa. Tremi pensei em chamar a Policia, mas achei que não era motivo para tal alarde.
Parei e olhei ao meu redor. Desde aquele dia, a algumas semanas, eu estava fissurado nisso e não pensava em outra coisa. Mas nesse momento comecei a pensar no E-mail. O que queria dizer? Para onde isso iria me levar? Eu apenas queria descobrir. Mas
tive que ir para o serviço...
Na rua, no trabalho e em vários lugares, os comentários eram visivelmente parecidos: todos falavam de um boato que corria na Wired. Um que se baseava em um depoimento de um morto. Esse dizia que descobriram como conectar almas, podendo até trazer mortos de volta a vida, e ele era a prova. Isso não seria problema a um tempo atrás, já que diversos boatos de experimentos e de anormalidades haviam passado pela Wired. Contudo, isso criou consistência depois que diversas pessoas começaram a se suicidar, e a policia ligou tal fato a esse dito boato.
Fiquei curioso com esse rumor, e isso me fazia pensar cada vez mais naqueles e-mails que eu vinha recebendo
Cheguei em casa e fui deitar... Estava cansado devido ao trabalho. Mas no caminho uma coisa me chamou atenção: mais uma vez aqueles homens estavam lá fora, todos vestidos de preto e virados em minha direção. Nesse momento um pequeno surto de luz tomou o meu rosto. Eles estavam apontando uma lanterna para mim. Mas o que eles queriam? Estavam, enfim, ali por mim. Mas por quê? Será que é pelo...
Desci as escadas e com um movimento frenético fui em direção a eles. Na metade do caminho ouço um barulho e um pequeno tremor às minhas costas. Olho para trás e vislumbro minha casa: estava quase totalmente destruída, queimando em chamas. Volto a olhar para a direção em que os homens de pretos estavam, mas já não havia mas ninguém lá.
Capitulo III - Revivendo o Passado
Revisão Hisoka
Era no Ano de 2013, pouco depois de meu pai e meu irmão entrarem em um projeto do governo que reduziu a criminalidade, e aparentemente trazia felicidade a todos. Eu estava muito feliz, pois enfim minha legitimidade na família estava sendo consolidada. Mas um fato importante marcou a vida de nossa Família, e talvez do mundo.
O Projeto da minha família, pelo pouco que eu sabia, consistia basicamente em controle. A 3 anos desse incidente, todos foram obrigados a colocar um microchip ligado a um nervo que passava pelo cérebro e pelo coração. Isso era o começo de um projeto que o governo implantou e que nós finalizamos. Esse Chip se tornou o dinheiro que era usado antigamente e que foi passado para o sistema de créditos. Ele tornou-se a forma mais eficaz de acabar com o crime, pois todos aqueles corpos que os microchips não emitiam ondas, ou que não possuíssem chip, eram detectados por satélite, rapidamente marcados e redirecionados a interrogação e a implantação do Chip. E mesmo aqueles com chips, eram rastreados facilmente já que emitiam uma onda única com a informação do individuo.
Em um ano os crimes cessaram. Em dois a paz reinou absoluta, mas mortes e dor ainda restavam. No entanto, isso apenas até a minha narrativa no ano de 2013. No começo desse ano, o governo entrou em contato e exigiu a funcionalidade de um novo aprimoramento para o Chip. Era como eu já disse: o dito controle.
Nesse tempo, através de muitos estudos, foi comprovada a existência de um Absoluto. A alma que possuía esse Absoluto era aquela que teria o poder de controlar as almas, que teria o poder de controlar a realidade em que vivemos de uma forma única. Eu ainda desconhecia o que isso queria dizer, então para mim era só um conto de fadas. Contudo, isso mudou quando o Controle, o novo aprimoramento do Chip, entrou em ação. Através de um comunicador de ondas era possível não só controlar o corpo de todas as pessoas que possuíam o chip como também, teoricamente, as almas. Logo todos teriam apenas pensamentos bons. E se houvesse indícios de um pensamento ruim o controle era ativado e a personalidade da pessoa era mudada.
Isso durou por 6 meses, até algo acontecer...
O governo começou a receber a ameaças pela Wired de alguém que se proclamava o Absoluto. Então, com certo interesse e um medo não convencional, obrigaram ao meu pai a trabalhar dia e noite em busca de alguma mínima anormalidade de ondas recebidas dos chips.
Eram realizados teste atrás de testes, mas nada era encontrado. Por longos dez dias essa foi a rotina, e cada vez mais recebiam ameaças e uma delas até concretizada. Isso lançava a duvida no povo e o medo no governo
Mas enfim descobriram um sinal, fraco e com algumas interferências. Ele vinha de não muito longe dali. Logo foi ordenado a um pequeno batalhão para ir até o dono desse Chip.
Chegando lá, um temor se apossou de todos os presentes. Era apenas uma garota. E pior estava morta. Mas como? Isso era impossível. Todo corpo eventualmente morresse viesse a morrer interromperia a alimentação do chip, localizado no nervo, impossibilitando seu funcionamento e o envio de dados.
A garota foi levada a um laboratório e fizeram vários testes nela. Descobriram enfim que ela não era o Absoluto. Mas o pior é que o Chip ainda estava funcionando corretamente e isso mostrava que o sistema era falho.
Esse primeiro fato foi escondido da população para não gerar pânico e os governantes decidiram que o projeto continuaria normalmente, pois não receberem mais nenhuma mensagem do tal de Absoluto. Entretanto, o que eles não esperavam em pouco tempo se concretizou
Poucos detalhes foram passados a mim. Mas em um dia em que meu Pai e meu irmão trabalhavam no comunicador principal, algum defeito que surgiu foi a causa da maior matança já registrada na história. Todos os chips daqueles que estavam sendo manipulados pelo controle para não terem pensamentos ruins - mais esclarecidamente todos aqueles que não eram pessoas boas por si só - entraram em colapso de ondas e isso fez com que o nervo a qual o chip estava implantado se rompesse.
Quando finalmente os números das mortes foram divulgados o governo não teve outra opção a não ser tirar o chip de todos os que sobreviveram.
A um ano atrás desse incidente a população estava na casa dos 10 bilhões, dois meses depois dos problemas do chip, eram registradas pouco mais de 4 bilhões de pessoas vivas
Capitulo IV - Sonhos
Revisão: Hisoka
A dois meses atrás quando minha casa foi envolta em chamas, eu não sabia se sentia felicidade ou ódio.
Aqueles homens de preto... Será que salvaram a minha vida, ou será que foram eles quem destruíram a minha casa? E pior que destruíram todo o meu projeto...
Logo depois de eu perder a minha casa, o governo rapidamente me encaminhou para outra.
Motivo:
Eu sabia demais, o governo não poderia permitir que eu fosse ignorado. Mas uma coisa me incomoda, porque não se livraram de mim, assim como se livraram do meu pai? Por que não houve queima de arquivo...?
Ainda com essas dúvidas e agora mais receoso, voltei a trabalhar no projeto. Com minha irmã sempre presente, tive que retomá-lo de forma menos precipitada. Eu deveria ser mais cuidadoso agora para não levantar suspeitas para o governo.
Em uma dessas manhãs, algo me surpreendeu. Quando fui à sala, minha irmã estava sentada no sofá de uma maneira estranhamente concentrada, assistindo a TV desligada. Vendo isso sentei ao seu lado, mas mesmo assim não consegui chamar a sua atenção. Perguntei se estava tudo bem e ela finalmente respondeu, mas sem tirar o olhar da televisão.
“Hoje sonhei com o tempo em que meus pais me batiam. Sonhei quando minha antiga mãe tentara me matar e o nosso pai me salvara. Sonhei quando dois dos meus melhores amigos morriam ao meu lado de uma hora para a outra. Quando nesse dia eu saí na rua e havia centenas de corpos no chão. Sonhei quando eu soube de toda história e de como, pouco tempo depois, nosso pai veio a falecer.”
Nesse momento ela olhou para mim e me perguntou se eu tinha certeza. Fiquei um pouco assombrado pelo o que ela disse e mais ainda pelo o que ela perguntava. Na hora pensei em lançar uma contra pergunta, querendo saber do que ela estava falando, mas tudo que saiu da minha boca foi: "Não"[/spoiler]
Capitulo V - Presença
Revisão: Hisoka
Seguindo a rotina, acordei cedo e fui até a casa do meu irmão, que não ficava tão longe da minha. Conversamos pouco como de costume e ele foi para o trabalho. Mas hoje decidi fazer algo novo. E já que fazia um bom tempo que eu não passeava pela cidade, fui andar um pouco. O ar estava úmido e a qualidade do mesmo estava agradável. Na rua todos os rostos estavam felizes e animados, apesar de aqui e ali ainda surgirem boatos dos suicídios e da volta dos mortos. De repente algo suspeito me chamou a atenção.
Um pequeno grupo de pessoas estava olhando e apontando para o céu. Ignorando andei mais um pouco e vi mais pessoas que pareciam em estado de choque olhando para cima, até que a curiosidade se apossou de mim e a visão que eu tive me paralisou: uma parte do céu estava como se fosse rasgada e no interior dessa abertura estava meu irmão. Fiquei imóvel até alguém me puxar para trás e me salvar de um possível atropelamento. Olhei para a pessoa alta vestida de preto que me salvara e agradeci. Olhei novamente para o céu e vi que tudo estava completamente normal, como sempre esteve. Observei as pessoas ao meu lado, aquelas que algum tempo atrás apontavam para o céu, mas todas estavam felizes e irritantemente normais.
Esse foi o primeiro dia em que algo estranho acontecia, mas não foi o último
No dia seguinte ao caso anterior acordei anda perturbada, mas segui a mesma rotina monotoma de sempre indo a casa do meu irmão, mas algo estava errado, ele não estava em casa, fui ao quarto dele e vi o seu computador ligado e fui checar, estava aberta em uma pasta com diversos e-mails então começei a le-los, a gramatica era pouco culta mas o que chamava a atenção era o conteudo dos mesmos, mas um destes me chamou a atenção
Email:
Hoje eu estou feliz, não sei porque, mas quero te ajudar a dar o próximo passo, mas no fim do caminho me prometa que você ficara comigo, para sempre...
Um frio tomou conta do meu corpo, não sei porque mas havia algo estranho nisso, um impulso, um peso, um aroma de morte, mas meus pensamentos foram interrompidos, uma brisa suavee gentil entrava e penetrava no fundo do meu amago, e isso me fazia ficar enjoada, mas alguém estava me chamando, eu sentia isso, me virei para tras e vi uma menina sentada na cama de cabeça abaixa, e olhos fechados, seus cabelos eram loiros, sua pele era sedoza, mas tudo estava opaco, sem vida, levantei-me na hora e perguntei quem ela era, porém ela não fez sequer um movimento, me aproximei e coloquei a mãe em seu ombro, ela estava fria, mas finalmente se moveu, e de um jeito que concerteza me surpreendeu e me assustou, em um momento ela estava com a cabeça baixa, e logo no momento seguinte seus olhos negros mostravam a mim a face da sua alma, nesse momento tive flashbacks dos boatos sobre os mortos, sobre o absoluto, e dos e-mails..., e a menina com uma voz rouca e distante me fez apenas uma pergunta:
Você quer ver a verdade, o que vai além de tudo isso que você conhece e vê, o que você sempre sonhou?
A pergunta me deixou mais confusa que a menina em si, mas como um reflexo antes de responder, olhei para um espelho que estava ao lado da cama, e vi eu mesma enforcando a garota loira, o que me trouxe medo e um arrepio, percorri os olhos até a garota novamente e vi que minhas mãos apertavam seu percoço com uma força descomunal, mas a garota continuava em sua posição olhando no fundo da minha alma sem demonstrar nenhuma reação, até dizer em claro e bom som:
Mesmo querendo você não pode me ferir...
- KensukeNivel III
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Re: ~Wired [Psi]
Sex 11 Dez 2009 - 18:49
Cara,Fan Fic realmente muito boa.Deixa um ar do que vai acontecer em seguida repetidamente,o que deixa o leitor mais preso a história,e um ambiente onde não se sabe o que acontece muito bem,e que se lê até o final pra descobrir.
Ótima Fan Fic,vou esperar a continuação.
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- RaidamAdministrador Raidam
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Re: ~Wired [Psi]
Sex 1 Jan 2010 - 8:35
Bem psicótica!
O ultimo capitulo eu ainda não tinha lido!
Hmmm, então recomeça esse mês.. Padrão.
No aguardo.
O ultimo capitulo eu ainda não tinha lido!
Hmmm, então recomeça esse mês.. Padrão.
No aguardo.
- ~VampNivel II
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Re: ~Wired [Psi]
Sáb 23 Jan 2010 - 12:51
retomando
próximo capitulo da Fic dia 28/01
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- RaidamAdministrador Raidam
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Re: ~Wired [Psi]
Sáb 13 Fev 2010 - 12:35
Aguardando! =/
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