Death Note IV

Riruka-chan escreveu:que lindo meu marido e meus filhos estão aqui \o

19:30 pm:
Era um anoitecer como outro qualquer; Tefinha estava em sua casa em um típico sábado, na espera que seu telefone tocasse e que do outro lado fosse um de seus amigos a convidando para sair. Ela não se sentia bem desde a manhã daquele dia.

20:00 pm:
A moça encontravasse deitada no sofá da sala, apertando frenéticamente o controle remoto, fazendo com que os canais passassem rápidamente diante seus olhos. Tefinha ja estava prestes a se aprontar para ir dormir quando o tão esperado toque ecoou pela casa.
Mais do que depressa a mesma levantou-se de um pulo, alcançando o telefone em seguida.

Do outro lado um voz grave pronunciara as palavras tão desejadas por ela.
Raidam a havia convidado para irem juntos a lanchonete de sempre; Um lugar movimentado, porém aconchegante, onde se encontravam frequentemente, o lugar localizava-se próximo ao centro da cidade, achou que esse, poderia ser um bom remédio para seu mal-estar.

Algum tempo depois, Tefinha ja estava pronta à espera de Raidam quando a campainha tocou; Ao atender, a mesma deparou-se com um homem elegante e despojado.

Ao recair seu olhar sobre a moça, ele a contemplou por uns instantes, a elogiando educadamente.

20:33 pm:
Ao chegarem na lanchonete, Raidam conduziu a amiga até uma mesa do lado externo do salão. Ali ficaram um bom tempo jogando "conversa fora", enquanto comiam e bebiam alguma coisa. Passado alguns instantes ambos se calaram; Tefinha, que até então havia se esquecido daquele estranho sentimento, sentiu que ele crescia mais uma vez involuntariamente dentro de si; Levantou-se com a desculpa de ir ao banheiro; Ao adentrar o local notou que não havia ninguém, a não ser, ela mesma, o que era bom, pois ela não se sentia muito bem. Algo estava errado; uma sensação estranha inundara seu peito, mas o que seria ? Isso ela não sabia responder nem mesmo explicar, só queria ficar sozinha.
A moça caminhou até a imensa pia, abriu uma das torneiras molhando seus pulsos; Molhou suavemente o rosto, na intenção de fazer com que aquele sentimento escorresse pelo rálo juntamente com a água, se livrando de tal incomodo.

20:45 pm:
Uma subta vontade inundou seu corpo de tal maneira que a mesma sentia-se possuida por uma força maior, a qual não podia combater. Tefinha dirigiu-se até sua bolsa retirando dela um kajal. A esse ponto ja não tinha o minimo controle sobre si, sabia o que estava fazendo, porém não sabia o porque estava fazendo. Ela parou frente ao amplo espelho, mirando sua própria imagem; Aproximou-se e começou a escrever algo.

Preocupado com o a demora de sua amiga, Raidam resolve, sorrateiramente, ir ver o que estava havendo. O mesmo se esquivou até a porta do banheiro feminino, bateu algumas vezes e chamou pelo nome da amiga, não ouve resposta, ele então escorregou através da porta.
Ao entrar deparou-se com uma cena que nunca poderia ter imaginado: Ali, diante seus olhos encontrava-se Tefinha, sua amiga, caida próximo ao grande espelho, em sua mão seu kajal totalmente gasto, e no espelho algo escrito...
"Tudo é o que parece ser !!!"

Aflito, Raidam correu em amparo à amiga, mas nada podia ser feito. Após terminar a mensagem a moça foi surpreendida por fortes dores no peito, sua artéria havia se rompido e agora a moça se encontrava ali, envolvida pelos braços do amigo, seus olhos perderam o brilho, refletindo apenas a luz ambiente enquanto mantinham-se fixos em um vazio profundo. O rapaz a tomou nos braços ainda na esperança de poder salva-la; Irrompeu pelo salão ao mesmo tempo em que gritava desesperado por ajuda.
Em poucos instantes Raidam se viu cercado por inumeras pessoas, curiosas pelo ocorrido; Não demorou muito até que a policia chegasse; Raidam, então, explicou o que vira, mas não fora o suficiente. Os oficiais seriam obrigados a leva-lo è delegacia onde o deteriam até que tudo fosse esclarecido e as perguntas respondidas.

21:36 pm:
Tefinha teve sua morte confirmada às 21:36 da noite, 27 de março, morerra de infarto.