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Blood and Death Empty Blood and Death

Sex 2 Abr 2010 - 16:51
Blood and Death Blood1xm

Gênero: Suspense / Assassinato / Ação
Classificação: Provavelmente acima de 13 anos...
Nº de cap: Indefinido...

Sinopse: Em um mundo moderno, onde o natural e o sobrenatural convivem lado a lado, e no meio deles estão nós, a humanidade, duvidando de tudo isso, mas para outras pessoas, a sua vida é simplesmente ficar vivo a cada dia.

- Como cada cap. é gigante o tamanho, eu dividi eles em partes... Primeiro cap. é bem fraco mesmo, mas logo depois vai entrando no contexto original. -
Comentem nesse link aqui.

Cap. 1 – Verdade –

Parte I


Em uma noite estrelada, numa cidade não muito pequena, havia um grande cemitério, casas em volta dele...
Era o turno do guarda da noite vigiar o cemitério, ele estava lá, com seu rádio a pilha, sentado em seu banco, era uma noite normal, então o guarda ouve um barulho estranho como pedaços de pedras caindo no chão...
O guarda pegou sua lanterna e a acendeu, foi verificar o que era, entrou no escuro do cemitério.

-Tem alguém ai!? – O guarda gritou, mas nada respondeu.

Ele continuou andando, e avistou um homem sentado em uma lapide, um homem com uma camisa social branca, de calça jeans e com sapatos pretos, era um jovem rapaz, aproximadamente 25 anos, cabelos lisos que chegavam até as orelhas, olhos e cabelos eram pretos.

- Quem é você!? E o que está fazendo aqui? – O guarda perguntou.

O homem olhou para ele com um sorriso de sarcasmo e estralou os dedos.
Alguma coisa ataca o guarda pelas costa, deixando ele sem reação alguma...

No dia seguinte, na cidade, ainda pela manhã.

Um homem com uma moto chega à cidade. Para a moto em frente a um restaurante, e tira o capacete, era um rapaz de 26 anos cabelos castanho, curto e liso, olhos pretos, usava um jaleco todo preto, tinha uma altura de 1,77 aproximadamente. Ele tinha uma Magnum 44 em sua cintura, mas estava escondida.
Ele pega seu celular e liga para uma mulher.

-Tem certeza que é nessa cidade? – Ele fala com a mulher.
- Sim... Ainda não tenho muitas informações sobre o caso, mas é algo que você pode fazer Rinnan.

O nome do homem é Rinnan.
Ele desliga o celular na cara da mulher, e logo entra no restaurante.

- Você quer algo? – Fala a garçonete de cabelos pretos que vão até o ombro. Era jovem tinha no máximo 22 anos.
Rinnan – Um jornal...

No jornal em que a garçonete trouxe, não havia nada do que ele estava procurado.
A garçonete prestou atenção nele, e logo percebeu que ele não achou o que procurava.
Ela chega nele com um copo de café.

- Por conta da casa.
Rinnan – Não quero.
- Você está querendo saber sobre o que aconteceu no cemitério ontem a noite não é?
Rinnan – Como sabe?
- Muitas pessoas chegaram nessa manhã para saber do que houve... – Ele a interrompe.
Rinnan – Me conte o que você sabe sobre o caso.
- Nada de mais... O guarda foi morto ontem de noite no cemitério, mas o curioso é que, ele foi achado com uma mordida no seu pescoço.
Rinnan – Que tipo de mordida?
- Ainda não revelaram a autópsia.

Rinnan se levanta e deixa o dinheiro do café em cima de sua mesa, e vai embora.

- “Não precisa pagar...” – A garçonete pensa.

Rinnan vai até o cemitério no local do crime, mas uma faixa amarela está sobre a entrada do cemitério, mas não havia nenhum policial lá.
Rinnan ignora e entra mesmo assim, ele vai até onde o corpo estava e vê algumas machas de sangue e nada mais.
Ele vasculha por todo o cemitério, e não acha absolutamente nada.

Rinnan – Nada aconteceu aqui... Hana deve ter se enganado.

Hana é o nome da mulher em que Rinnan falou pelo celular.
Ele sai do cemitério e vai até um hotel.
Ele ficou o dia todo vasculhando por algo na cidade, mas não achou nada. O sol desaparece e o dia acaba e outra noite chegou à cidade.
Rinnan está carregando sua arma, ele está se aprontando para dar mais uma saída na cidade.

Rinnan – “Se não acontecer nada eu irei matar ela”. – Pensa ele em seu quarto.

Ele chega ao cemitério pulando o muro, pois tem alguns guardas na entrada. Rinnan fica em cima de uma árvore até passar da meia noite, todas as casas ao redor estão com as luzes apagadas, de repente em uma casa, uma luz de um quarto se acende. Alguns instantes depois da luz se acender, algo acontece no cemitério.
Há dois guardas na entrada, eles ouvem o mesmo barulho e entram para o cemitério.

Rinnan – “O que deve ser?”.

- Tem alguém ai?! – Um dos guardas grita, ele é um pouco mais baixo que o outro guarda.
- Ouvi dizer que foram zumbis que atacaram o guarda na noite passada. – Fala o guarda mais alto, está com um pouco de medo.
- Zumbi? Hahahaha não seja burro.

Uma mão surge de baixo da terra e pega a perna do guarda mais baixo.

- Que merda é essa?! – O guarda mais baixo grita assustadoramente.



Os guardas disparam tiros.

Rinnan – “Tiros?” – Ele pula da árvore e começa a correr em direção aos tiros.

Chegando lá, vê os dois guardas mortos com mordidas, sangue derramado no chão, ele olha para o chão de onde saiu à mão e não tem nenhum buraco.

Rinnan – O que aconteceu aqui? – Fica com uma expressão de dúvida.

Ele pega uma lanterna do bolso e sua arma, procura um pouco, mas não acha nada novamente. Alguns moradores ouviram os tiros, então algumas pessoas começam a chegar ao cemitério.
Rinnan vai embora, ele estacionou sua moto em uma rua escura, ele vai até ela. Percebe que a única luz que estava acesa na casa está apagada.

Continua...


Última edição por Clock em Sex 2 Abr 2010 - 16:55, editado 1 vez(es)
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Blood and Death Empty Re: Blood and Death

Sex 2 Abr 2010 - 16:52
Parte II

No dia seguinte...

Rinnan está no seu hotel, ele vai até o mesmo restaurante no qual ele foi quando chegou e a garçonete fala sobre o ocorrido.

- Está tendo uns boatos que zumbis estão atacando a cidade – A garçonete fala ironicamente para Rinnan.
Rinnan – Zumbis? Ham...
- O povo de hoje em dia inventa cada coisa...
- Ei Liz – O dono do restaurante chama a garçonete.
Liz – Deixe – me ir, patrão está chamando. – Liz vai até o galpão.

Rinnan estava tomando café, paga e vai embora. Pega o celular e liga para Hana.

Hana – Rinnan?
Rinnan – O que você sabe sobre zumbis?
Hana – Então é uma invasão de zumbi que está acontecendo?
Rinnan – Não tenho certeza. Eu vi a marca de mordidas nos policiais, e era mordida de pessoas.
Hana – Os cadáveres não viraram zumbis não?
Rinnan – Não... Logo após do ataque eles morreram, e não encontrei mais nada, nenhum buraco de alguma cova, nada.
Hana – Te ligarei mais tarde...

Rinnan guarda seu celular e senta em sua moto e vai até a casa que ficou com a luz acesa no ataque.
Ele bate na porta e um menino de cinco anos, com um boné vermelho atende.

- Quem é você?
Rinnan – Seus pais estão ai?
- Minha mãe está trabalhando... – Rinnan interrompe o menino.
Rinnan – E o seu pai?

O menino abaixa a cabeça e fecha a porta na cara de Rinnan.

Rinnan - ...

Ele fica vigiando a casa até o almoço.
Cansado ele vai até o restaurante de sempre, chegando lá ele almoça, mas repara que Liz não está lá.
Ele pergunta para a garçonete que veio atender ele.

Rinnan – Liz não trabalha aqui na parte de tarde?
- Normalmente sim... Mas ela está preocupada com o que está acontecendo no cemitério, então ela foi pegar o filho dela, já que moram enfrente ao cemitério...
Rinnan – Filho? Quantos anos ele tem? – Rinnan ficou interessado, ele desconfia que o menino que atendeu ele, fosse o filho de Liz.
- Não sei muito bem... Acho que é um menino de cinco anos. Sabe, ela teve um filho com 17 anos, mas o pai morreu logo depois, Chirs... Ele era três anos mais velho que Liz.
Rinnan – ... – Fica em silêncio, sempre com seu temperamento frio.

Ele se levanta sem falar nada e paga seu almoço às pressas e vai embora.
Chegando à mesma casa que ele foi de manhã ele bate na porta e o mesmo menino atende.

- Mãe! – O menino grita.

A mãe do menino chega e Rinnan estava certo, era Liz.

Liz – Ei você... Lá do restaurante, é Rinnan não é?
Rinnan – Então você é a mãe dele.
Liz – Como que descobriu minha casa?
Rinnan – Tenho que te fazer algumas perguntas.
Liz – Tudo bem... Entre.

Eles vão para a sala, o filho de Liz fica jogando vídeo game.

Rinnan – Ontem à noite, no mesmo horário do ataque eu percebi uma coisa.
Liz – Ham?
Rinnan – Quero saber de uma coisa, você escutou os tiros ontem?
Liz – Tiros? Não ouvi nenhum, alguns de meus visinhos ouviram, mas eu estava dormindo...
Rinnan – Você estava dormindo na hora... Então quem estava acordado nessa hora?

O filho de Liz se vira e olha para Rinnan.

Liz – Estávamos todos dormindo.
Rinnan – Seu filho estava...
Liz – Ei! Porque está me perguntando isso?
Rinnan – Preciso saber. Na mesma hora que os guardas morreram, essa luz da sala se acendeu, e logo depois do ataque ela se apagou se não foi você foi seu filho.
Liz – Você me vigiou a noite inteira? Quem é você!?
Rinnan – Não importa. Quero falar com seu filho.
Liz – Vai embora agora! Se não for, ligarei para a polícia! – Liz fica irritada com Rinnan.

Rinnan olha para ela, e logo vai embora.

- Quem era ele mãe?
Liz – Ninguém... Se apresse que você irá para o restaurante comigo.

Rinnan está no cemitério, seu celular toca.

Hana – Encontrei algo.
Rinnan – Se for algo que me ajude fale logo.
Hana – Já aconteceu algo parecido há alguns anos atrás em uma pequena cidade perto daí. Realmente são zumbis mesmo, mas são de classe 1.
Rinnan – Classe 1...?
Hana – Sim, os mais fracos, eles só acordam de noite quando o sol se põe as mordidas deles são só para matar, eles não transformam suas vitimas em outros zumbis.
Rinnan – Se eles acordam só quando o sol se põe, porque eles acordaram depois de muito tempo que o sol se foi?
Hana – Eu pesquisei algo sobre isso, então cheguei a uma conclusão. Algo está controlando eles, não sei o que é, pode ser algum demônio.
Rinnan – Se eu matar esse demônio eu acabo com os zumbis?
Hana – Sim...

Ambos desligam o celular.

Rinnan olha para uma lápide no cemitério, e lá estava o mesmo homem que apareceu para o primeiro guarda que morreu.

Rinnan – Quem é você!?

O homem desaparece como um fantasma.

Rinnan – “Fantasmas?” – Fica em dúvida.

Rinnan se aproxima da lapide, e está escrito “Chris”.

Continua...

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Sem ação e sem sangue nessa parte. =\ Primeiro cap. é meio parado assim mesmo, mas logo logo sangue vai começa a voar. *--*
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Blood and Death Empty Re: Blood and Death

Sex 2 Abr 2010 - 16:52
Parte III


Rinnan – “Um fantasma”. – Afirma Rinnan.
- Espere! Chris!? Era o namorado de Liz. Porque ele está fazendo tudo isso?

Rinnan se dirige até o restaurante lá encontra Liz.

Liz – Se você continuar me seguindo irei chamar a policia! – Ela está irritada com Rinnan.
Rinnan – Tudo bem... Só quero conversar
Liz – Sobre o que?
Rinnan – Chris...
Liz – Chris!? – Ela se surpreende.

Os dois se sentam, o patrão de Liz, um homem alto, forte e careca, vai chamar a atenção dela, mas a outra garçonete o interrompe.

Liz – O que quer saber sobre ele?
Rinnan – Eu soube que ele morreu logo depois de ter sido pai... Como que ele morreu?
Liz – Porque quer saber disso tudo?
Rinnan – Se eu te contar... Você não acreditaria, mas se me contar, eu posso resolver esse problema no cemitério.
Liz – Tudo bem... Quando Erick nasceu, três meses após ter nascido, Chris estava voltando do trabalho, estava a pé, e foi assaltado. Ele resistiu então o ladrão o esfaqueou.
Chris era um bom homem, sempre colocava sua família na frente de tudo. Erick ainda não entende muito bem, mas ele sabe a verdade toda.
Rinnan – Entendo...

Ele se levanta e vê que o patrão de Liz ficou olhando eles dois conversarem, mas nem deu moral, pegou o capacete e foi para sua moto, mas antes de subir nela ele liga para Hana..

Hana – Descobriu algo?
Rinnan – Porque um fantasma invocaria zumbis? – Vai direto ao ponto.
Hana – Ham? Um fantasma?
Rinnan – Sim... Eu consegui ver ele. E já sei quem é, mas a questão é: Porque ele está fazendo tudo isso?
Hana – Fantasmas... Não sabia que eles tinham o poder de invocar zumbis. Esse não é qualquer um Rinnan, tome cuidado!
Rinnan – Isso pouco me importa. Mas me diz logo o que tenho que fazer para ele sumir?
Hana – Novatos... – Hana chamou Rinnan de novato, pelo fato de não saber como dar um fim em um fantasma.

Rinnan desliga o celular na cara dela. Alguns segundos depois, ela retorna a ligação.

Hana – Tudo bem...
Rinnan -... – Ainda irritado da gozação dela.
Hana – Fantasmas aparecem quando estão com saudades de alguém e não querem ir embora, ou estão zangados com alguém esses são os principais motivos. Se for um desses casos, bom, se ele estiver com saudades de alguém, você tem que convencer ele que ele tem que desapegar dessa pessoa e ir embora. Mas caso ele esteja querendo vingança, ou zangado com alguma coisa, você tem que esclarecer a verdade para todo mundo, contar a verdade para as pessoas, ou, fazer justiça para ele.
Rinnan – Vingança você quer dizer...
Hana – Como quiser... Mas o que você já sabe sobre ele?
Rinnan – Diz a mãe do filho dele, que ele foi assassinado quando voltava do trabalho, mais nada.
Hana – Ela deve estar mentido. Se o fantasma quisesse, já teria se vingado do assassino, tem algo mais ai, você tem que achar o motivo.

Hana desliga o celular na cara de Rinnan.

Rinnan – “Aprendeu?” – Ele fala pra si mesmo, Hana agiu como ele, desligando o celular na cara.

O dia chega ao fim, à noite aparece.
Rinnan vai a cemitério, mas não havia guardas nessa noite.
Chega à meia noite, a luz da sala da casa de Liz se acende.

Rinnan – “Vai começar.”.

Rinnan está em frente à cova de Chris.

Rinnan – Apareça!

O fantasma de Chris aparece do mesmo jeito que apareceu para o primeiro guarda. Sentado em sua cova.

Rinnan – Porque está fazendo isso?

Chris fica quieto, vários zumbis estão atrás de Rinnan.

Rinnan – Então é assim? Ham... – Ele da um sorriso.

Rinnan pega sua arma e começa a atirar na cabeça dos zumbis, sangue voa para todos os lados, os zumbis começam a cair, mas o número de zumbis aumenta, Rinnan vai recuando atirando nos zumbis.

Rinnan – “Ficar aqui atirando neles não vai adiantar nada”.

Chris, ainda quieto, estala os dedos e todos os zumbis que estavam no chão se levantam.

Rinnan – Não adianta mesmo...

Rinnan corre contra o muro do cemitério e pula, deixando os zumbis para trás, se dirige até a casa de Liz.
Ele chega e bate na porta.

Rinnan – Liz! Erick!

Ninguém o atende, então ele arromba a porta.
Erick está jogando “Resident Evil” no seu vídeo game.

Rinnan – Ham!?

A sala está muito fria, a porta se fecha. Erick não percebeu que Rinnan está ali, mas parece que o menino está possuído.

Rinnan – Será algo relacionado a esse jogo?

Rinnan atira no vídeo game, e o frio logo se passa, e o menino cai no chão dormindo..

Rinnan – “Que merda é essa!?”.

Continua...

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Finalmente esse cap. ta acabando, só mais um parte, que o cap. II já começa a entrar no tema da história.
Quem ler, comente.
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Blood and Death Empty Re: Blood and Death

Sex 2 Abr 2010 - 16:53
Parte IV

Depois de o menino cair no chão, Rinnan volta para o cemitério.
Ao chegar, os zumbis sumirão, mas o fantasma de Chris estava em sua cova, Rinnan se aproxima.

Rinnan – Estava possuindo seu próprio filho? Para que?
Chris – Não é meu filho. – Fala friamente, sem reações e sem expressões em seu rosto.
Rinnan – “Ele falou”. – Surpreso por Chris estar falando.
Rinnan – Não é seu filho!? Como assim?
Chris – Eu sei o que ela te contou. A mesma história, depois daquilo... Que eu fui assassinado por um ladrão.
Rinnan – E então, qual é a verdade?
Chris – Não tem porque você saber.
Rinnan – Eu posso te ajudar.
Chris – Se quiser me ajudar, mate ela! – O tom de voz muda, o fantasma começa a ser tomado pela ira.

Rinnan dá um tiro na testa de Chris, mas a bala passa por ele como se fosse uma ilusão.

Chris – Isso não me atingi. – A frieza dele volta em suas palavras.
Rinnan – Vamos logo! Me diz o por que você está fazendo isso?
Chris – Eu sei sobre você, sobre seu pai.

Rinnan fica nervoso com o que ele diz.

Rinnan – Você... – Ele fala como se estivesse perdendo a voz, as palavras engasgam em sua garganta.
Rinnan – Isso acaba aqui!

Rinnan pega um isqueiro, acende ele e taca em Chris.

Chris – Fogo?

Quando a chama do isqueiro encosta-se em Chris, ele começa a pegar fogo.

Chris – O que é isso? – Ele olha para suas mãos e elas estão flamejantes.
Rinnan – Fantasma é vulnerável ao fogo.
Chris – Merda! Pare com isso! – Ele fica desesperado, seu comportamento muda de uma fala para outra.
Rinnan – Me conte tudo...
Chris – Está bem! – Chris ficou desesperado enquanto pegava fogo.

Rinnan pega seu jaleco e apaga o fogo, depois do fogo ser apagado, Chris fica com a respiração forte, mesmo sendo um fantasma, estava respirando, ou fingindo respirar...

Chris – Irei te contar... – Olha para os olhos de Rinnan, mas seus olhos parecem tristes. - Logo após Erick nascer, ficamos um tempo junto, até três meses se passarem, então descobri que o filho não era meu...
Rinnan – Ham?
Chris – Erick era filho do patrão de Liz, mas ela estava escondendo isso de mim, ela e ele, para que eu pagasse as contas do menino. Na verdade, Liz não é esse tipo de pessoa que aparenta ser, deis de jovem ela tem essa personalidade, de enganar os outros.
Rinnan – O que aconteceu depois?
Chris – Ninguém da cidade sabe que Clarc o patrão dela, é pai de Erick, ela enganou todo mundo com essa historia de assassinato. Mas a verdade é que logo depois deu descobrir, Clarc e ela me mataram.
Rinnan – E porque você está matando outras pessoas? Invocando zumbis?
Chris – Todos que olham minha cova, ou alguma lembrança minha, olhasm com olhos frios, eles jogam lixo em mim. Liz deixou uma má impressão de mim, falando que eu a machuquei que maltratava o Erick...
Rinnan – Porque ela faria alguma coisa dessa?
Chris – Para que ninguém sentisse dó do meu assassinato, e não se preocupassem em procurar o ladrão. Enquanto a verdade não aparecer, eu irei continuar matando.
Rinnan – E porque usa o Erick?
Chris – Isso é um interrogatório?
Rinnan – Sim.
Chris – Entendi... Erick é o único que eu posso atingir, já que ele não está envolvido diretamente na história, mas ele é o motivo.
Rinnan – Você vai continuar usando até atingir Liz e Clarc?
Chris – Sim...

Um intervalo toma conta do diálogo.

Rinnan – Você disse que sabe sobre meu pai?
Chris – Hehe... O que quer saber? – Da um breve sorriso.
Rinnan – Ele que te deu esse poder de invocar os zumbis não foi?
Chris – Acertou. Tudo isso... Foi uma armadilha! – Chris olha para os olhos de Rinnan com um sorriso irônico e satânico para ele.

Mas a postura de Chris muda imediatamente, ele começa a gritar e coloca as mãos na cabeça, parece que alguém está entrando no “corpo” dele.

Chris – Finalmente nos encontramos Rinnan!

Um zumbi surge da terra e segura as pernas de Rinnan e outro surge por trás e agarra ele.

Rinnan – Então tudo isso era um armadilha? – Ele não se desespera com a situação.
Chris – Não imaginava que fosse tão fácil...
Rinnan – Alex...
Chris/Alex – Ainda não posso te matar aqui, tenho que resolver com a sua mãe.

Chris, que está possuído por Alex, volta à consciência
.
Chris – Rinnan! Fuja!

Os zumbis soltam Rinnan e ele consegue fugir.

Rinnan – “Se eu resolver o problema de Chris o fantasma vai embora então meu pai não irá mais possuir ele”.

Rinnan chega à casa de Liz, Erick ainda está dormindo no chão, Rinnan se aproxima dele.

Rinnan – “Tudo normal”.

Liz está atrás da porta e ataca Rinnan com uma faca, ele consegue segurar o punho dela.

Rinnan – Eu descobri tudo.
Liz – Mas irá morrer aqui mesmo!

Clarc aparece por trás de Rinnan com um pedaço de madeira e acerta a costa de Rinnan, que cai no chão.

Liz – O que vamos fazer com ele?
Clarc – Jogar no rio.

Clarc pega as pernas de Rinnan, mas Rinnan pega sua Magnum e atira na cabeça dele.

Liz – Clarc!!! – Um grito de desespero.

A bala atravessa seu crânio, sangue voa na parede e em tudo qualquer lado, a sala fica ensangüentada, de branca a sala, passou para vermelha.
Erick acorda com o barulho.

Erick – Mamãe!? O que está acontecendo!?
Liz – Corra para seu quarto filho!
Rinnan – Não adianta Liz, acabou para você!

Alguns minutos depois...

Liz acorda no cemitério ainda de madrugada.

Liz – Onde estou?
Rinnan – Resolva o seu problema.
Liz – O que!?
- Finalmente... – Uma voz de trás dela.
Liz – Quem está ai? – Ela está com a voz tremula, com medo do que está por vir.
Chris – Agora iremos nos acertar.

Rinnan vai embora, deixando Chris e Liz sozinhos para acertarem seus problemas, ele ouve alguns gritos de Liz, Chris mata Liz, quebrando seu pescoço.

Rinnan pega seu celular e se aproxima de sua moto.

Rinnan – Acabei.
Hana – Está bem. Para onde vai agora?
Rinnan – Te encontrar.

Rinnan desliga o celular na cara dela.
Hana do outro lado da linha, da um sorriso, mas não mostra seu rosto.

Próximo – Cap. 2 Pânico

-----------------------------------

Finalmente acabou o cap. mais odiado de todos *-*
Semana que vem eu começo a lançar o cap. 2, e finalmente a história tem início. (Fala verdade ela começa a ter no final desse cap. xD)
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Blood and Death Empty Re: Blood and Death

Sex 2 Abr 2010 - 16:54
Cap. 2 – Pânico –

Parte I


Em uma noite de chuva fraca, Rinnan chega com sua moto em uma cabana de dois andares, no meio de uma trilha no qual está ligada a uma estrada.
Uma mulher olha pela janela do segundo andar, e vê que Rinnan chegou.

- Finalmente chegou... – Fala com um pequeno sorriso no rosto.

Rinnan olha pela janela e percebe que já o perceberam chegando.
Ele desce da moto e entra na casa, a porta estava destrancada.

Rinnan – Eu sei que está ai.

Nada o responde.
Uma mulher por trás, coloca a arma na nuca de Rinnan.

Rinnan – Então, estava ai... – Ele não teme nem se assusta com a arma apontada para ele.
- Porque veio aqui? – Uma voz bem feminina, mas um pouco madura e firme.
Rinnan – Eu falei que iria te encontrar.

Rinnan vira para trás rapidamente e pega o punho da mulher, ele torce até ela largar a arma.
A mulher tem cabelos pretos compridos, vão até a costa, os olhos delas são azuis brilhantes. É uma mulher alta, 1,75, com uns 30 anos.

- O que pretende fazer?
Rinnan – Você sabe, e sabe o que eu quero saber.
- Hum... – Ela da uma risada de ironia.

Com a outra mão ela acerta um soco na bochecha de Rinnan, com o impacto ele larga o punho dela e vai para trás.

Rinnan – Enjoada como sempre... – Com a mão na bochecha.

Ela pega a arma no chão e levanta para apontar para a cabeça de Rinnan, mas é tarde, ele já está apontando uma arma para ela.
Ela olha a arma e vê que é uma Magnum 44.

- Você usa isso ai? Nunca vai conseguir matar alguma coisa.
Rinnan – O que quer dizer?

Ela guarda a arma, e Rinnan guarda a dele também.

- Venha comigo.
Rinnan – Só para ter certeza...

Rinnan pega seu celular e liga para Hana, o celular da mulher em sua frente toca.

Rinnan – Ham... – Uma leve risada.
Rinnan – Hana...
Hana – Quer mais alguma prova?

Ele fica em silencio.
Ela sobe as escadas e ele a segue.

Hana – Como terminou o caso com o fantasma?
Rinnan – Melhor não saber.
Hana – Tinha mais um modo para acabar com aquele caso, mas...
Rinnan – Então porque não me contou?
Hana – Quando você me disse que a mulher falou que ele foi assassinado, então eu entendi, o fantasma era inocente.
Rinnan – Um fantasma que mata as pessoas com zumbis é inocente, ham. – Com um belo tom de sarcasmo.
Hana – Fantasmas mudam seu comportamento. Saber que você morreu e não foi para o paraíso, isso é uma frustração tão grande que eles mudam de comportamento sem ao menos perceberem.
Rinnan –...
Hana – Sua mãe me pediu para fazer um favor.
Rinnan – Favor?
Hana – Ela quer que eu te ensine algumas coisas, e também, já estava na hora.

Depois de subirem a escada, eles entram em um quarto, há uma mesa cheia de munições, tem armários no quarto, cheio de facas, e armas, munições, etc...

Rinnan – Isso é um arsenal?
Hana – Se quiser entender como um.
Rinnan -...
Hana – Me de sua arma.
Rinnan – Para que?
Hana – Não teime, e me de logo!

Rinnan pega sua Magnum e a entrega.

Hana – Patética... Essas armas não te ajudarão em nada.
Rinnan – Já me ajudaram muito.
Hana – Nunca irá conseguir matar algum demônio, ou outro ser com isso.

Ela pega a Magnum de Rinnan e retira as munições dela, logo depois ela guarda a arma em uma gaveta.

Hana – Você ficará com essas...

Hana pega duas Desert Eagle brancas, e entrega para ele.

Hana – Está carregada.
Rinnan – Qual a diferença entre elas?
Hana – Não são armas qualquer. Venha aqui.

Eles descem a escada e entra em um porão.
No porão há alguns bonecos para treinar a mira, também tem aparelhos de musculação, ginástica...

Hana – Atire em um boneco desses.

Rinnan sem reclamar atira na testa de um. Ele se aproxima do boneco, e percebe que tem um líquido escorrendo pelo buraco do tiro.

Rinnan – Água?
Hana – Não somente água... É uma mistura de alguns produtos de exorcismo.
Rinnan – Água benta?
Hana – E mais um monte de coisas.
Rinnan – E onde eu arranjo essas balas?
Hana – Você é burro ou o que?
Rinnan -...
Hana – As balas são as mesmas que você usa em sua Magnum. O segredo é a arma, não são armas qualquer, elas encharcam as balas com esse líquido.
Rinnan – E quando o liquido acabar?
Hana – Reabasteça a arma.
Rinnan – Onde eu consigo o líquido?
Hana – Coloque sangue de demônio dentro da arma, por esse buraco ai em cima.

Ha uma pequena tampa em cima da arma. Rinnan retira a tampa e vê que a arma está cheia.

Rinnan – Como eu vou saber que acabou?
Hana – Sua arma não irá mais disparar.
Rinnan – Ao mesmo tempo elas são inúteis também.
Hana – Haja como quiser, mas você terá que ficar com elas.
Rinnan – Irei fazer isso pela minha mãe, e agradeça ela por você estar viva, esse teu jeito, me incomoda.

Ele a olha com um ar frio, não gosta de receber ordens.


Continua...

--------------------

Pois é, não pude colocar um final com um pouco de 'suspense' ou algo parecido, pois se não iria ficar muito grande essa parte.
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Blood and Death Empty Re: Blood and Death

Seg 5 Abr 2010 - 18:42
Cap. 2 – Pânico –
Parte II

Após horas de conversa entre Rinnan e Hana, o celular de Rinnan toca.

- R – innan? – Uma voz tremula e desesperada.
Rinnan – Ruan?
Hana – Ruan? Seu primo?
Ruan – Venha para minha... Rápido! Acho que eu o vi.... .. tu tu tu tu... – A ligação cai.
Rinnan – A ligação caiu... Vou até a casa dele ver o que aconteceu.
Hana – Tome cuidado, pode ser alguma armadilha.
Rinnan – Irá ficar tudo bem...

Rinnan ia saindo da casa, mas Hana chama sua atenção.

Hana – Pegue isso!

Ela joga uma pequena sacola de pano, Rinnan abre a sacola, e lá tem algumas moedas.

Rinnan – Para que isso?
Hana – Você vai precisar de mais dinheiro.

Ele fecha a sacola e vai embora, a chuva parou, melhor para Rinnan.
A estrada está quase deserta, nenhum carro, e a cidade em que Ruan mora não fica muito distante do local onde Hana e Rinnan se encontram.

Rinnan – “Acho que eu o vi”. - O que ele quis dizer com isso?

Algumas horas de viagem, Rinnan está chegando à cidade, a rodovia está bem vazia, mais do que costume, a moto começa a desacelerar até parar.
Rinnan desce da moto e retira seu capacete.

Rinnan – Mas que merda é essa!? – Irritado com a moto.

As luzes dos postes começam a se apagar, e a escuridão vai em direção a Rinnan.
Um poste fica com a luz acesa, mas a luz está muito fraca, Rinnan não entende muito, mas fica olhando para o único ponto luminoso da estrada.
Uma mulher surge vindo daquela luz, era uma mulher adulta, por volta de 1,65, cabelos lisos e pretos que iam até suas costas, usava um vestido todo preto. Era uma adulta bem incorporada.

Rinnan – Você... – Surpreso, mas não muito.
- Já faz um bom tempo que não te vejo – Ela tem uma voz suave.
Rinnan – O que veio fazer aqui?
- Queria ver meu filho.
Rinnan -...
- Já deves saber quem irá encontrar se ir.
Rinnan – Se eu o encontrar irei fazer o que venho tentando há anos. – Fala puxando o cabo de sua pistola, preparando ela para o combate.
- Tome cuidado.

Em um piscar de olhos de Rinnan, ela some, as luzes voltam ao normal e a moto volta a funcionar.

Rinnan – Eu sei.

Rinnan sobe em cima da moto e vai para casa de seu primo.
Chegando a casa dele, tem uma escada antes da porta, ele a sobe e toca a campainha, o primo dele abre a porta e rapidamente fala para ele entrar.

Ruan – Ele está atrás de mim! – Fala desesperadamente.
Rinnan – Meu pai?
Ruan – Sim! Eu o vi duas vezes hoje, está me observando-o...

Ele corre e fecha todas as cortinas.

Ruan – Ele pode estar aqui! Quem sabe entre pela lareira.

Ele acende a lareira.
Rinnan observa a angústia de seu primo calmamente.

Rinnan – Se acalme!
Ruan – Seu pai já matou quase a metade de nossa família, e você pede para eu ficar calmo!? Vou ligar para a polícia!
Rinnan – Não! Eu resolvo isso para você.
Ruan – Se não resolver até amanhã de noite, eu chamo os guardas.
Rinnan – Tudo bem.

Rinnan ia sair da casa dele.

Ruan – Aonde você vai!?
Rinnan – Procurar por ele.
Ruan – Não me deixe sozinho aqui, eu vou pegar meu casaco e vou com você!

Após pegar o casaco, eles chegam em frente da moto, Rinnan olha para a moto e olha para Ruan.

Rinnan – Não vai dar certo. Abra a sua garagem, vamos a pé.

Eles guardam a moto e vão para um restaurante.
Lá eles comem um lanche e logo vão embora.

Ruan – Onde que temos que procurar?
Rinnan – Não gosto de alguém me seguindo. Você não pode ficar na casa de alguém?
Ruan – Tive uma idéia!
Rinnan – Qual?

No meio da calçada, Ruan pega uma caneta e enfia na sua própria perna.

Rinnan – Você é doido!?
Ruan – Agora eu vou passar a noite no hospital, lá tem bastante gente por perto. – Ele fala isso rindo.
Rinnan – “Ele está tão desesperado que está perdendo a noção das coisas”

Três homens aparecem para ajudar Ruan, que está sangrando.

- Ei você que o machucou?
Rinnan – Não. Foi um acidente, leve ele para o hospital.

Rinnan vai embora. Mas Ruan grita antes.

Ruan – Ei! Pegue ele!
Rinnan – “Retardado”.

Rinnan anda em ruas apertadas e escuras, mas nada encontra, após algum tempo, ele entra num beco com pouca iluminação, andando por lá tem várias poças d’água, ele para enfrente uma e a observa, um reflexo de um homem aparece na poça, ele está em cima de um prédio, Rinnan sem se intimidar, pega suas pistolas e vira rapidamente mirando para cima dos prédios, mas não tinha nada lá.

Rinnan – “Então ele está aqui mesmo”.

Um dos homens que ajudaram Ruan se aproxima de Rinnan, estava o seguindo, um homem de terno preto, cabelo curto e grosso, aproximadamente 35 anos, tinha uma pele bem clara.

- Rinnan não é?
Rinnan – Quem é você, ou o quê?
- Aquele seu primo... Ruan! Ele está com meus amigos em uma casa, e sabe quem pediu para nós fazermos isso?
Rinnan – Meu pai?
- Sim! Ele disse que você é perigoso e podia estragar o plano dele. – Meio sádico o jeito dele.
Rinnan – Que plano?
- Não posso sair contando as coisas, é feio contar segredo! Mas você acha que ele está matando os membros de sua família por diversão? Não... É tudo parte do plano.

Rinnan aponta uma de suas pistolas para ele.

- Se me matar, como vai achar seu primo? Sabe, se mais um membro de sua família morrer, irá só ajudar seu pai.

Rinnan abaixa a arma.

Rinnan - O que vocês querem?
- Nós ainda não falamos para o seu pai onde Ruan está. Ele vai pagar uma quantia muito alta de dinheiro. Quem sabe se você pagar mais que ele, nós não devolvemos o seu querido primo.
Rinnan – Me digam onde está meu pai, que eu lhes pago o tanto que quiser.
- Você mente muito sabia? Mas mesmo assim, não irei te contar, porque eu não sei onde ele está. – Logo após ele da um sorriso.
Rinnan – Além de dinheiro, tem outra coisa?
- Parece que estamos falando a mesma língua agora. Não sei se você irá aceitar. Mas me traga alguns recém nascidos.
Rinnan – Para que?
- Sabe, estou com muita fome, e os que acabam de nascer, são os mais fresquinhos! – Ele abre a boca e os dentes deles são como presas, pontiagudos.
Rinnan – Merda!

Rinnan aponta sua arma para ele novamente.

- A sua carne também deve ser boa! – A voz dele engrossa.

Um homem de camisa verde pula dos prédios e fica atrás de Rinnan, ele é do mesmo tipo que esse homem, os dentes estão modificados de um ser humano normal.

Rinnan – São canibais ou o que?

Rinnan vira de lado para os dois, e aponta uma arma para o homem de terno preto e a outra para o de camisa verde.
Rinnan está no meio dos dois, um está ao lado direito, o de camisa verde está aproximadamente 5 metros distante dele, o outro de terno está mais perto, a uns 3 metros.
Rinnan dispara as duas pistolas, acerta em cheio a boca deles dois, ambos caem no chão.

Rinnan – São fracos...

Um terceiro homem surge atrás de Rinnan sem que ele percebesse, com uma tijolada na cabeça dele, faz Rinnan desmaiar, Rinnan fica no chão, com a cabeça sangrando, enquanto o homem o pega.

Continua...
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Blood and Death Empty Re: Blood and Death

Sáb 10 Abr 2010 - 18:31
Cap. 2 – Pânico –
Parte III


Rinnan acorda em uma sala, está amarrado em uma cadeira e seu primo Ruan, está em outra cadeira na frente dele, amarrado também.

Rinnan – Onde estou...? – A visão dele está embaçada sem ver muita coisa, ainda atordoado.
Ruan – Rinnan! Acorde!
Rinnan – Ruan? O que está fazendo aqui?
Ruan – Aqueles homens me capturaram, e você também foi! Agora, tira agente daqui! – Ele grita desesperadamente.
Rinnan – É mesmo... Me lembrei.

Um homem chega atrás de Rinnan, o homem que o capturou, com uma camisa preta, e cabelo curto escuro.

- Eu achei que não íamos te capturar, mas você caiu no meu plano.
Rinnan – O que quer comigo?
- Nada. Mas seu pai quer... Quando ele souber que estamos com você, ele irá pagar uma fortuna!
Rinnan – Idiota.

Ele aproxima a sua boca com dentes pontudos para o pescoço de Rinnan e cheira ele.

- Ou... Eu poço me satisfazer com você.
Ruan – O que, que é isso!? – Ele se debate tentando sair da cadeira.
Rinnan – Fique calmo.

Rinnan percebe que suas armas estão em cima de uma mesa.

Rinnan – “As pistolas...”
Ruan – O que vocês são?
- Porque não explica para ele Rinnan.
Rinnan – São canibais...
Ruan – Canibais? Socorro! Socorro! – Começa a gritar desesperadamente, e se debatendo para sair da cadeira.
- Esse cara me irrita, irei terminar a negociação e volto para me divertir com você Rinnan.

O homem sai da sala e tranca a porta, deixando os dois sozinhos.

Rinnan – Pare de gritar e me ouça. – Sussurrando para ele.
Ruan – Está bem...!
Rinnan – Eles prenderam minha cadeira no chão, ou essa aqui já era presa, mas a sua está solta. Tente pular com ela até meus pés.
Ruan – Para que?
Rinnan – Só faça!

Ruan começa a pular com a cadeira, mas logo cai para frente.

Ruan – Merda, merda, merda! Ele vai descobrir!
Rinnan – Anda logo!

Ruan começa a se arrastar com a cadeira como se fosse uma minhoca.

Ruan – Caramba! Ele vai descobri tudo!
Rinnan – Se você continuar gritando, ele vai ouvir. Ande logo com isso!
Ruan – Mas o que você quer que eu faça?
Rinnan – Na minha meia tem um canivete, tire ele e desamarre meus pés.

Ruan se arrasta até os pés de Rinnan, e com a boca consegue tirar o canivete.
Para abrir o canivete tem que apertar um botão, Ruan deixa o canivete no chão e com os dentes consegue o abrir, um tempo depois tentando cortar as cordas dos pés de Rinnan elas se arrebentam.

Rinnan – Finalmente. Agora se tente se levantar para soltar minhas mãos.

Ruan mesmo desesperado se aponha nas pernas de Rinnan e consegue se levantar, com algum esforço ele solta seu primo, Rinnan depois de liberado solta Ruan e se aproxima da mesa e pega suas armas

Ruan – Como vamos sair daqui?
Rinnan – Teremos que matar ele.
Ruan – Matar!? Por quê?
Rinnan – Ele é um canibal, se deixar ele a solta, vai matar mais pessoas.
Ruan – Vamos ligar para a polícia.
Rinnan – Não são canibais comuns. São originais.
Ruan – Originais? C- como assim? – O medo dele é tanto, que o faz gaguejar.
Rinnan – São originais como eu falei, os dentes deles ficam ponte agudos quando vão comer algo, e eles preferem a carne viva do que uma morta, temos que matá-lo. Já que não restam muito canibais originais no mundo.

O canibal entra na sala e vê os dois soltos.

- Merda! – Ele mostra seus dentes e vai para cima de Rinnan, e Rinnan aponta a arma para o canibal.

A cena se muda, na casa de Hana.

Ela está deitada no sofá de sua sala, pensando.

Hana – “Ele é como um gênio... Para eu aprender tudo que aprendi, demorou tanto tempo, e ele conseguiu aprender tudo isso em poucas horas, será que isso é o efeito do sangue de seu pai e sua mãe?”

A mãe de Rinnan chega à casa de Hana. Hana sente sua presença e vai até lá fora conversar com ela.

Hana – Hina.
Hina – Irmã...

Na sala onde Rinnan e Ruan foram amarrados, o chão está com uma poça de sangue, o canibal está deitado no chão, com um buraco em sua testa.

Ruan – V- você o matou!
Rinnan – Você queria ficar parado e morrer?
Ruan – Não...
Rinnan – Então vamos sair logo daqui.

Eles chegam a um cômodo antes de sair da casa, e lá tem dois cachorros da espécie Rottweiler.

Ruan – Cachorros! – Grita desesperadamente.
Rinnan – Opa...

Os cachorros começam a rosnar para eles, logo um abre a boca e seus dentes são pontudos, como os dos canibais.

Ruan – Cachorros canibais?
Rinnan – Dessa eu não sabia.

Rinnan fica na frente de Ruan, e pega suas pistolas, os cachorros pulam em sua direção, mas Rinnan coloca uma pistola na mira da cabeça de cada um e as dispara. Os cães caem mortos.

Ruan – Vamos fugir desse lugar, rápido!!
Rinnan – Não. Nunca vi cachorros assim, tem algo a mais nessa casa.
Ruan – Como que é?
Rinnan – Venha.

Rinnan procura pela casa toda até achar um porão, lá ele entra, e descobre um mini laboratório.

Ruan – O que é isso tudo?
Rinnan – Parece que eles faziam experiências aqui. O porquê, eu não sei.
Ruan – Vamos botar fogo nisso tudo e vamos logo.
Rinnan – “Dessa vez ele está certo”. - Vá até a dispensa e procure por diesel ou álcool ou gasolina, só procure algo inflamável.

Ruan sobe as escadas à procura de produtos. Rinnan vasculha o laboratório, mas algo está errado, ele sente a presença de alguém.
Rinnan se vira para trás, e de baixo da escada está saindo um homem, o mesmo que ele viu no reflexo da água, um homem de cabelos prestos e olhos da mesma cor, usava um capote preto com detalhes vermelhos, tinha em torno de 35 a 40 anos, a estatura era a mesma de Rinnan.

Rinnan fica paralisado, e com a voz fraca, fala:

– Pai..

Continua...
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